SOCIABILIDADE É ESSENCIAL
Precisamos ter a capacidade de entender e praticar,
como seres humanos, as habilidades de que todos precisamos para viver plenamente
a existência interpessoal harmônica no mundo.
A Televisão
é um dos fatores que geram isolamento. A atenção é focada na tela e o formato
pressupõe que não haja interrupção durante para o espectador. Os espectadores não
interagem, perdendo-se a oportunidade das pessoas a aprender a conviver melhor
com os outros. Isto contribui para a indisciplina necessária nos momentos
existenciais.
Humanos de todo o mundo estão se conectando e se
desconectando, à medida que a tecnologia oferece mais variedade de comunicação
nominal em situações de efetivo isolamento.
As pessoas
estão entorpecidas, perdidas entre uma enorme quantidade de situações, alheias
ao que se passa ao redor e, obviamente, desligadas de todos que passam por
elas.
Os fones de
ouvido intensificam o isolamento social.
Toda
interação contém um texto emocional. De fato, sempre que fitamos um rosto
demonstra uma forte emoção, nossos músculos faciais começam automaticamente a
espelhar a expressão facial do outro. Essa imitação reflexiva nos abre a sutis
influências emocionais daqueles que nos cercam, acrescentando mais uma pista ao
que equivale a uma ponte que une os cérebros das pessoas.
Inspirados em
emoções podemos ler muita coisa no olhar fixo de uma pessoa. Normalmente,
desviamos o olhar para o chão quando estamos tristes, para longe quando
sentimos repulsa e para baixo ou para longe quando sentimos culpa ou vergonha.
Os
mentirosos prestam mais atenção à escolha de palavras, censurando o que dizem,
e menos à escolha da expressão facial. A mentira bem contada exige
concentração. Em uma mentira emocional, o rosto desmente o que está sendo
dito.
Empatia é
sentir as emoções do outro. O corpo é como uma marionete do cérebro. Quando sorrimos a metade do sorriso é para o nosso rosto e a
outra metade para o de alguma outra pessoa. Nossa empatia é mais forte quando
chegamos a ponto de nos concentrar totalmente em uma pessoa e assim nos
conectarmos com ela em termos emocionais. O simples fato de prestarmos atenção
nos permite construir uma conexão emocional. A empatia implica algum grau de
compartilhamento emocional, um pré-requisito para compreender verdadeiramente o
mundo interior da outra pessoa.
Empatia tem
três sentidos distintos: conhecer os sentimentos do outro; sentir o que o outro
sente; e responder compassivamente ao seu sofrimento. Descrevem: presto atenção
à pessoa, sinto o que está sentindo e agirei para ajudá-la.
Sintonia é a atenção que vai além da empatia momentânea,
transformando-se em uma presença contínua que facilita a conexão. Oferecemos a
uma pessoa nossa atenção total e a ouvimos até o fim. Procuramos entender o
outro. Ouvir é um processo de mão dupla, o diálogo é recíproco, e cada interlocutor
ajusta o que diz em sintonia com o que o outro responde e sente.
Constatou-se
que a habilidade de ouvir bem, ouvir com atenção total orienta nossos circuitos
neurais para a conectividade, colocando-nos no mesmo comprimento de onda.
A precisão
empática representa a competência especializada essencial da inteligência
social. Essa capacidade distingue os conselheiros mais astutos, as autoridades
mais diplomáticas, os negociadores mais eficientes, os políticos mais
elegíveis, os vendedores mais produtivos, os professores mais bem-sucedidos e
os terapeutas mais perspicazes.
O carisma é
um aspecto da apresentação pessoal, que abrange a habilidade de despertar
emoções exaladas, arrastando-nos para um espectro emocional.
As mulheres
são mais expressivas em termos emocionais do que os homens.
Existem
várias circunstâncias, em cada faixa de etária, que interferem posteriormente
no nível de antissociabilidade pessoal.
O orgulho é uma
emoção social que encoraja a fazer o que os outros vão aplaudir.
Antes de
completar dois anos, uma criança permanece abençoadamente indiferente ao
julgamento que outras pessoas possam fazer sobre ele. Mas, à medida que começa
a entender que é uma pessoa separada, alguém que os outros podem perceber, ela
dispõe de todos os ingredientes para se sentir constrangida – geralmente é a
primeira emoção social de uma criança.
As emoções sociais operam com uma efetiva bússola
moral. Sentimos vergonha, quando os outros ficam sabendo de um erro que
cometemos. Juntas, vergonha e culpa geralmente operam para refrear as
atividades imorais.
O cérebro
feminino é excelente na empatia e na compreensão dos pensamentos e sentimentos
do outro. Quando se trata de pensamento sistêmico, a balança pende para o
cérebro masculino.
As pessoas
em geral costumam focalizar a área dos olhos quando olham para o rosto de
alguém.
Dois
primeiros anos de vida – período que o cérebro humano sofre seu maior
crescimento – de insignificantes quatrocentos gramas no momento do nascimento
para um quilo aos dois anos de vida (a caminho de uma média de 1,4 quilo na
vida adulta). O ambiente familiar cria a realidade emocional de uma criança.
Quanto mais
um casal pode ficar longe, maior sua capacidade de ficar junto. Quando as três
mais importantes expressões de amor: apego, desejo e cuidado se alinham, o amor
se fortalece.
O medo
esgota a mente, atrapalhando a aprendizagem. Os momentos inspirados de
aprendizagem têm em comum: uma potente combinação de atenção plena, interesse
entusiástico e intensidade emocional positiva. A alegria da aprendizagem
aparece nessas ocasiões.
Bons professores
são como bons pais. Ao propiciar uma base segura, um professor engendra um
ambiente que permite ao cérebro do estudante dar o melhor se si.
“A Bíblia
enfatiza o tempo todo a necessidade do amor ao próximo, como a si mesmo.
Sociabilidade sincera é a solução existencial. (EM).”
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