terça-feira, 3 de dezembro de 2019

PSICOGRAFIA


PSICOGRAFIA
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Psicografia, Do grego, escrita da mente ou da alma. É a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por Espíritos. Objeto de estudo da pseudociência da parapsicologia, o consenso científico atual não suporta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais. Uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica. A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para que estes escrevam um texto sob a influência de um espírito desencarnado, utilizando para isso sua própria mão, o que deu origem à "psicografia direta" ou "psicografia manual". De todas as formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples e a mais completa porque permite estabelecer relações permanentes e regulares com os espíritos.
O mecanismo de funcionamento da psicografia, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, dependendo do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.
Consciente: o menos passível de validação experimental, o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das ideias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.
No Semi-mecânico: o médium poderia até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de ideias, mas seria incapaz de influenciar voluntariamente o texto, que basicamente lhe escorreria das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.
No Mecânico: o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium poderia escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente. Se caracteriza pelo fato de movimentar a mão, escrevendo sob a influência direta do espírito, com uma impulsão completamente independente da sua vontade, que avança sem interrupção enquanto o espírito tiver alguma coisa a dizer. O médium fica totalmente passivo.
Pesquisa Universitária constatou, utilizando as mesmas técnicas com que se avalia assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Comparou a letra padrão dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias estudadas possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos. Constataram também que as mensagens psicografadas apresentaram uma correlação de continuidade muito forte entre elas, formando uma espécie de "quebra-cabeça".
Foi feita uma pesquisa científica nos EUA por cientistas da Universidade, em que se utilizando recursos da Neurociência moderna foram medidas as atividades cerebrais de dez médiuns saudáveis, enquanto psicografavam. Os cientistas constataram que durante os transes psicográficos, as áreas menos ativadas no cérebro dos médiuns foram as que são as mais ativadas enquanto qualquer pessoa escreve em estado normal de vigília. Sendo que os textos psicografados resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília. Como a pesquisa registra, nos textos psicografados os médiuns produziram mensagens espelhadas, escritas de trás para a frente, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios cientistas diziam desconhecer, entre outras coisas. Para tais cientistas, os resultados da pesquisa são compatíveis com a hipótese que os médiuns defendem, a de que autoria dos textos psicografados não seria deles, mas sim dos espíritos comunicantes.
As evidências da sobrevivência do espírito são muito fortes.
No Brasil, em alguns casos, a psicografia foi utilizada como prova em tribunal. Textos psicografados foram aceitos como provas judiciais. Dissertação de mestrado defendendo a aceitação da psicografia como prova judicial, permitiu a conquista do título de mestre em Direito na Universidade.
A Psicopictografia consiste na manifestação mediúnica em que, em lugar da escrita, há a produção de imagens, desenhos ou pinturas de quadros.
O médium intuitivo age como um intérprete para transmitir o pensamento do espírito; por isso, precisa compreendê-lo, a fim de traduzi-lo fielmente. Esse pensamento, não é dele, mas passa através do seu cérebro. É exatamente esse o papel do médium intuitivo.
Os médiuns fazem uma prece de abertura, antes de psicografar, rogando a presença de bons espíritos e agradecem no final. A ponta do lápis ou caneta deve manter-se apoiada no papel, sem oferecer resistência aos movimentos. Podem ser formuladas perguntas ao espírito.
Não se provará a existência de vida após a morte apenas por conhecer informações específicas sobre alguém que já morreu não significa deter o poder de se comunicar com o mesmo. Falsas-evidências e generalizações não podem ser tomadas por verdades absolutas. Por isso, é preciso entender que a hipótese sobre a comunicação espiritual só poderá ser confirmada quando houver evidências claras para isto, ou seja, estudos científicos com controle real e rigoroso dos dados e das informações. Na verdade, para que se fosse possível testar a hipótese da comunicação espiritual pela psicografia, seria preciso que se montasse um experimento controlado, que seguisse uma metodologia rigorosa.
Após o desencarne, o espírito leva algum tempo para assenhorear-se de suas novas faculdades. Os médiuns que trabalham na psicografia concluíram as escolas de preparação e de aprimoramento mediúnico. O médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. As mensagens são escritas com a caligrafia do médium e não do Espírito comunicante. A colocação do nome do Espírito ao final da mensagem não representa a assinatura do Espírito. Como todos estão em evolução, há a possibilidade de que o Espírito tenha modificados seus hábitos e adquirido outros conhecimentos no Plano Espiritual, que lhe conferem outras características, diferentes daquelas que apresentava quando encarnado.
“Sobram mistérios e faltam revelações concretas. (EM).”









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