PSICOGRAFIA
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Psicografia,
Do grego, escrita da mente ou da alma. É a capacidade atribuída a certos
médiuns de escrever mensagens ditadas por Espíritos. Objeto de estudo da
pseudociência da parapsicologia, o consenso científico atual não suporta as
alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais. Uma das múltiplas
possibilidades de expressão mediúnica. A psicografia é a técnica utilizada
pelos médiuns para que estes escrevam um texto sob a influência de um espírito
desencarnado, utilizando para isso sua própria mão, o que deu origem à
"psicografia direta" ou "psicografia manual". De todas as
formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples e a mais completa
porque permite estabelecer relações permanentes e regulares com os espíritos.
O mecanismo de funcionamento da psicografia, pode
ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, dependendo do grau de consciência do
médium durante o processo de escrita.
Consciente: o
menos passível de validação experimental, o médium tem plena consciência
daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das ideias
contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando
informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.
No Semi-mecânico: o médium poderia até estar
consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de ideias, mas seria
incapaz de influenciar voluntariamente o texto, que basicamente lhe escorreria
das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou
conduzir voluntariamente o processo.
No Mecânico:
o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium poderia
escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a
possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto
psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque esses
médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço,
sem recorrer à mente. Se caracteriza pelo fato de movimentar a mão, escrevendo
sob a influência direta do espírito, com uma impulsão completamente
independente da sua vontade, que avança sem interrupção enquanto o espírito
tiver alguma coisa a dizer. O médium fica totalmente passivo.
Pesquisa
Universitária constatou, utilizando as mesmas técnicas com que se avalia
assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Comparou
a letra padrão dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas,
chegando à conclusão de que todas as psicografias estudadas possuem
autenticidade gráfica dos referidos mortos. Constataram também que as mensagens
psicografadas apresentaram uma correlação de continuidade muito forte entre
elas, formando uma espécie de "quebra-cabeça".
Foi feita
uma pesquisa científica nos EUA por cientistas da Universidade, em que se
utilizando recursos da Neurociência moderna foram medidas as atividades
cerebrais de dez médiuns saudáveis, enquanto psicografavam. Os cientistas
constataram que durante os transes psicográficos, as áreas menos ativadas no
cérebro dos médiuns foram as que são as mais ativadas enquanto qualquer pessoa
escreve em estado normal de vigília. Sendo que os textos psicografados
resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília. Como a
pesquisa registra, nos textos psicografados os médiuns produziram mensagens
espelhadas, escritas de trás para a frente, redigiram em línguas que não
dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os
próprios cientistas diziam desconhecer, entre outras coisas. Para tais
cientistas, os resultados da pesquisa são compatíveis com a hipótese que os
médiuns defendem, a de que autoria dos textos psicografados não seria deles,
mas sim dos espíritos comunicantes.
As
evidências da sobrevivência do espírito são muito fortes.
No Brasil,
em alguns casos, a psicografia foi utilizada como prova em tribunal. Textos
psicografados foram aceitos como provas judiciais. Dissertação
de mestrado defendendo a aceitação da psicografia como prova judicial, permitiu
a conquista do título de mestre em Direito na Universidade.
A
Psicopictografia consiste na manifestação mediúnica em que, em lugar da escrita,
há a produção de imagens, desenhos ou pinturas de quadros.
O médium intuitivo age como um intérprete para
transmitir o pensamento do espírito; por isso, precisa compreendê-lo, a fim de
traduzi-lo fielmente. Esse pensamento, não é dele, mas passa através do seu
cérebro. É exatamente esse o papel do médium intuitivo.
Os médiuns
fazem uma prece de abertura, antes de psicografar, rogando a presença de bons
espíritos e agradecem no final. A ponta do lápis ou caneta deve manter-se
apoiada no papel, sem oferecer resistência aos movimentos. Podem ser formuladas
perguntas ao espírito.
Não se provará a
existência de vida após a morte apenas por conhecer informações específicas
sobre alguém que já morreu não significa deter o poder de se comunicar com o
mesmo. Falsas-evidências e generalizações não podem ser tomadas por verdades
absolutas. Por isso, é preciso entender que a hipótese sobre a comunicação
espiritual só poderá ser confirmada quando houver evidências claras para isto,
ou seja, estudos científicos com controle real e rigoroso dos dados e das
informações. Na verdade, para que se fosse possível testar a hipótese da
comunicação espiritual pela psicografia, seria preciso que se montasse um
experimento controlado, que seguisse uma metodologia rigorosa.
Após o
desencarne, o espírito leva algum tempo para assenhorear-se de suas novas
faculdades. Os médiuns que trabalham na psicografia concluíram as escolas de
preparação e de aprimoramento mediúnico. O médium tem consciência do que
escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. As mensagens são escritas
com a caligrafia do médium e não do Espírito comunicante. A colocação do nome
do Espírito ao final da mensagem não representa a assinatura do Espírito. Como
todos estão em evolução, há a possibilidade de que o Espírito tenha modificados
seus hábitos e adquirido outros conhecimentos no Plano Espiritual, que lhe
conferem outras características, diferentes daquelas que apresentava quando
encarnado.
“Sobram mistérios e faltam revelações concretas. (EM).”
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