PALESTINA
Palestina é
o nome que os romanos deram para o Eretz Israel. Os ingleses escolheram chamar
a terra que eles controlavam de Palestina. Os árabes chamaram a Palestina de ‘Falastin’. O nome Palestina deriva do
termo “Peléshet”, que foi traduzido
como “Filístia” ou “Palestina”. Os Filisteus eram um povo do mediterrâneo com
origens na Ásia Menor e na Grécia. Eles chegaram à costa Israelense em várias
caravanas. Um grupo chegou no período pré-patriarcal, estabelecendo-se em Beer Sheva, entrando em conflito com
Abraão, Isaque e Ismael. Outro grupo, vindo da ilha de Creta após uma frustrada
tentativa de invasão do Egito (1194 a.C.), se estabeleceu na área costeira de
Israel. Lá eles fundaram cinco assentamentos: Gaza, Ashkelon, Ashdod, Ekron e Gat. Posteriormente, durante o
domínio dos Persas e Gregos, povos de outras ilhas do Mediterrâneo invadiram e
destruíram os assentamentos filisteus. Desde os dias de Heródoto, os gregos
chamam a costa leste do Mediterrâneo de “Síria
Palestina”. Os filisteus são de origem grega. Eles falam hebraico.
No primeiro
século d.C., os romanos destruíram o reino independente da Judéia. Após a
revolta frustrada de Bar Korchba no
segundo século, o imperador romano Adriano determinou a eliminação da
identidade de Israel, conhecido como Judá ou Judéia, visando destruir o vínculo
milenar do povo judeu com a região. Ele escolheu o nome “Palestina”, impondo-o
em toda a terra de Israel. Ao mesmo tempo, ele mudou o nome de Jerusalém para “Aélia Capitolina”. Os romanos mataram
milhares de judeus e expulsaram ou venderam como escravos outras centenas de
milhares. Muitos dos sobreviventes optaram por não abandonar a terra de Israel,
e jamais houve um momento sequer na história da região sem que judeus e
comunidades judaicas estivessem presentes, apesar das condições serem extremamente
precárias e perigosas. Milhares de anos antes dos romanos criarem o termo
“Palestina”, a região era conhecida como Canaã. Os cananitas possuíam muitas cidades-estados, às vezes independentes
às vezes vassalos de reis egípcios ou hititas. Os cananitas nunca se uniram
para formar um estado. Após o Êxodo do Egito (provavelmente no sec. XV ou XIII
a.C.), os filhos de Israel se estabeleceram na terra de Canaã. Ali formaram
primeiramente uma confederação tribal e depois os reinos de Israel e Judá. Desde
os primórdios da história até os dias atuais, Israel (Judá ou Judéia) foi a
única entidade independente e soberana que existiu ao oeste do rio Jordão. Nos
dias bíblicos, Amon, Moabe e Edom, bem como Israel, possuíram territórios ao
leste do Jordão, mas estes desapareceram na antiguidade e nenhuma outra nação
reivindicou a região, até os britânicos criarem o termo “Trans-Jordânia”.
Após a
conquista romana da Judéia, a “Palestina” se tornou uma província do império
romano e posteriormente do império cristão Bizantino, brevemente também foi
conquistada pelo império zoroástrico persa. Em 638 d.C, um califa árabe
muçulmano tomou a Palestina das mãos dos bizantinos e a anexou ao império
árabe-muçulmano. Os árabes, que não tinham nem sequer um nome em árabe para a
região, gostaram do nome dado pelos romanos, pronunciando-o como “Falastina”, ou invés de “Palestina”. Durante este período árabe,
grande parte da população da região, composta por uma mistura de povos e tribos
nômades de várias regiões ao redor, foi forçada a converter-se ao islamismo.
Eles eram governados por um califa que reinava de sua capital Damasco e depois
em Bagdá. A região da Palestina nunca se tornou uma nação ou um estado
independente, nem desenvolveu uma cultura ou sociedade distinta. Em 1099,
cruzados cristãos da Europa conquistaram a Palestina. Após 1099, nunca a região
esteve novamente sob domínio árabe. O reino estabelecido posteriormente pelos
cruzados europeus era politicamente independente, mas nunca desenvolveu uma
identidade nacional, servindo apenas como um posto militar da Europa Cristã.
Após este período, a Palestina foi anexada à Síria como uma província mameluca.
e posteriormente anexada ao Império Turco-Otomano, cuja capital encontrava-se
em Istambul.
Palestina
era o local da 'Terra Santa' onde viviam árabes no Império Otomano. Judeus
migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. A Palestina está
desolada, vazia, negligenciada, abandonada, destinada à ruínas. Não há nada lá
para ser visto, a não ser Jerusalém e poucos vestígios da antiga muralha que
ainda permanece. Grande parte do restante está tomado por musgo e mato. A região está em situação deplorável. Não há
nada em toda a extensão do vale Jezreel. Jericó é uma ruína que se desfaz;
Belém e Betânia, na pobreza e humilhação.
Os árabes invadiram a região e se multiplicaram, dando mais tarde origem aos
refugiados palestinos. Em 1948, a Transjordânia passou a ocupar quase todo o
território da Judéia e Samaria, que chamavam de Cisjordânia. Bem como a parte
Oriental de Jerusalém e a cidade antiga. Os milhares de judeus que já habitavam
na região Foram assassinados ou expulsos. Em pronunciamentos os árabes afirmam:
Todos sabem que a ‘Palestina’ não é nada mais do que o sul da Síria. Nunca
existiu uma região chamada Palestina, governada por palestinos. Não há uma
língua chamada Palestina. Não existe uma cultura Palestina. Palestinos são na
verdade árabes, sem distinção de Jordanianos, Sírios, Libaneses, Iraquianos.
A situação atual se resume
num clima de ódio, semeado contra os judeus, com a morte de centenas de civis
inocentes pelo islamismo e aliados. Obrigando à construção de um muro de
segurança por Israel, diminuindo quase que totalmente o sacrifício de vidas
humanas.
Israel é um
estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A
ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro
sionista. Nele ficou definido que os
judeus retornariam em massa à região da Terra Santa, em Jerusalém de onde foram
expulsos pelos romanos no século 3 d.C. Começou então a migração judia para a
Palestina, nome dessa região no final do século 19. Na área, que então
pertencia ao Império Otomano, já viviam cerca de 500 mil árabes. À medida que a
imigração de judeus aumentava, foram surgindo os confrontos. No início da 1ª
Guerra Mundial, em 1914, já havia 60 mil judeus vivendo na Palestina. Na 2ª
Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente,
porque milhões de judeus se dirigiam à região fugindo das perseguições dos
nazistas na Europa. Após uma tentativa frustrada da ONU de resolver o confronto
com a criação de um Estado duplo (árabe e judeu), Israel declarou independência
em 14 de maio de 1948. Neste ano, os judeus na Palestina já somavam 600 mil. Após
a criação de Israel, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram,
mas foram derrotados. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a vitória de Israel
mudaria o mapa da região. O Estado judeu derrotou novamente Egito, Jordânia e
Síria e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e
toda a Cisjordânia, região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade
Palestina e pela Jordânia. Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra
Israel no feriado do Dia do Perdão (Yom Kippur), mas foram novamente
derrotados. Desde então, a disputa pelo território – também considerado sagrado
pelos árabes – transformou a região em uma das mais tensas do Oriente Médio. De
um lado, Israel usa seu poderio militar para manter a ocupação. Do outro, os
palestinos tentam alcançar seu objetivo de criar um Estado próprio.
“O poder e a
propriedade foram motivos de intermináveis conflitos da humanidade. (EM).”
Nenhum comentário:
Postar um comentário