sexta-feira, 5 de abril de 2019

PALESTINA


PALESTINA
Palestina é o nome que os romanos deram para o Eretz Israel. Os ingleses escolheram chamar a terra que eles controlavam de Palestina. Os árabes chamaram a Palestina de ‘Falastin’. O nome Palestina deriva do termo “Peléshet”, que foi traduzido como “Filístia” ou “Palestina”. Os Filisteus eram um povo do mediterrâneo com origens na Ásia Menor e na Grécia. Eles chegaram à costa Israelense em várias caravanas. Um grupo chegou no período pré-patriarcal, estabelecendo-se em Beer Sheva, entrando em conflito com Abraão, Isaque e Ismael. Outro grupo, vindo da ilha de Creta após uma frustrada tentativa de invasão do Egito (1194 a.C.), se estabeleceu na área costeira de Israel. Lá eles fundaram cinco assentamentos: Gaza, Ashkelon, Ashdod, Ekron e Gat. Posteriormente, durante o domínio dos Persas e Gregos, povos de outras ilhas do Mediterrâneo invadiram e destruíram os assentamentos filisteus. Desde os dias de Heródoto, os gregos chamam a costa leste do Mediterrâneo de “Síria Palestina”. Os filisteus são de origem grega. Eles falam hebraico.
No primeiro século d.C., os romanos destruíram o reino independente da Judéia. Após a revolta frustrada de Bar Korchba no segundo século, o imperador romano Adriano determinou a eliminação da identidade de Israel, conhecido como Judá ou Judéia, visando destruir o vínculo milenar do povo judeu com a região. Ele escolheu o nome “Palestina”, impondo-o em toda a terra de Israel. Ao mesmo tempo, ele mudou o nome de Jerusalém para “Aélia Capitolina”. Os romanos mataram milhares de judeus e expulsaram ou venderam como escravos outras centenas de milhares. Muitos dos sobreviventes optaram por não abandonar a terra de Israel, e jamais houve um momento sequer na história da região sem que judeus e comunidades judaicas estivessem presentes, apesar das condições serem extremamente precárias e perigosas. Milhares de anos antes dos romanos criarem o termo “Palestina”, a região era conhecida como Canaã. Os cananitas possuíam muitas cidades-estados, às vezes independentes às vezes vassalos de reis egípcios ou hititas. Os cananitas nunca se uniram para formar um estado. Após o Êxodo do Egito (provavelmente no sec. XV ou XIII a.C.), os filhos de Israel se estabeleceram na terra de Canaã. Ali formaram primeiramente uma confederação tribal e depois os reinos de Israel e Judá. Desde os primórdios da história até os dias atuais, Israel (Judá ou Judéia) foi a única entidade independente e soberana que existiu ao oeste do rio Jordão. Nos dias bíblicos, Amon, Moabe e Edom, bem como Israel, possuíram territórios ao leste do Jordão, mas estes desapareceram na antiguidade e nenhuma outra nação reivindicou a região, até os britânicos criarem o termo “Trans-Jordânia”.
Após a conquista romana da Judéia, a “Palestina” se tornou uma província do império romano e posteriormente do império cristão Bizantino, brevemente também foi conquistada pelo império zoroástrico persa. Em 638 d.C, um califa árabe muçulmano tomou a Palestina das mãos dos bizantinos e a anexou ao império árabe-muçulmano. Os árabes, que não tinham nem sequer um nome em árabe para a região, gostaram do nome dado pelos romanos, pronunciando-o como “Falastina”, ou invés de “Palestina”. Durante este período árabe, grande parte da população da região, composta por uma mistura de povos e tribos nômades de várias regiões ao redor, foi forçada a converter-se ao islamismo. Eles eram governados por um califa que reinava de sua capital Damasco e depois em Bagdá. A região da Palestina nunca se tornou uma nação ou um estado independente, nem desenvolveu uma cultura ou sociedade distinta. Em 1099, cruzados cristãos da Europa conquistaram a Palestina. Após 1099, nunca a região esteve novamente sob domínio árabe. O reino estabelecido posteriormente pelos cruzados europeus era politicamente independente, mas nunca desenvolveu uma identidade nacional, servindo apenas como um posto militar da Europa Cristã. Após este período, a Palestina foi anexada à Síria como uma província mameluca. e posteriormente anexada ao Império Turco-Otomano, cuja capital encontrava-se em Istambul.
Palestina era o local da 'Terra Santa' onde viviam árabes no Império Otomano. Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. A Palestina está desolada, vazia, negligenciada, abandonada, destinada à ruínas. Não há nada lá para ser visto, a não ser Jerusalém e poucos vestígios da antiga muralha que ainda permanece. Grande parte do restante está tomado por musgo e mato.  A região está em situação deplorável. Não há nada em toda a extensão do vale Jezreel. Jericó é uma ruína que se desfaz; Belém e Betânia, na pobreza e humilhação. Os árabes invadiram a região e se multiplicaram, dando mais tarde origem aos refugiados palestinos. Em 1948, a Transjordânia passou a ocupar quase todo o território da Judéia e Samaria, que chamavam de Cisjordânia. Bem como a parte Oriental de Jerusalém e a cidade antiga. Os milhares de judeus que já habitavam na região Foram assassinados ou expulsos. Em pronunciamentos os árabes afirmam: Todos sabem que a ‘Palestina’ não é nada mais do que o sul da Síria. Nunca existiu uma região chamada Palestina, governada por palestinos. Não há uma língua chamada Palestina. Não existe uma cultura Palestina. Palestinos são na verdade árabes, sem distinção de Jordanianos, Sírios, Libaneses, Iraquianos.
A situação atual se resume num clima de ódio, semeado contra os judeus, com a morte de centenas de civis inocentes pelo islamismo e aliados. Obrigando à construção de um muro de segurança por Israel, diminuindo quase que totalmente o sacrifício de vidas humanas.
Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista.  Nele ficou definido que os judeus retornariam em massa à região da Terra Santa, em Jerusalém de onde foram expulsos pelos romanos no século 3 d.C. Começou então a migração judia para a Palestina, nome dessa região no final do século 19. Na área, que então pertencia ao Império Otomano, já viviam cerca de 500 mil árabes. À medida que a imigração de judeus aumentava, foram surgindo os confrontos. No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, já havia 60 mil judeus vivendo na Palestina. Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à região fugindo das perseguições dos nazistas na Europa. Após uma tentativa frustrada da ONU de resolver o confronto com a criação de um Estado duplo (árabe e judeu), Israel declarou independência em 14 de maio de 1948. Neste ano, os judeus na Palestina já somavam 600 mil. Após a criação de Israel, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a vitória de Israel mudaria o mapa da região. O Estado judeu derrotou novamente Egito, Jordânia e Síria e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia, região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia. Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado do Dia do Perdão (Yom Kippur), mas foram novamente derrotados. Desde então, a disputa pelo território – também considerado sagrado pelos árabes – transformou a região em uma das mais tensas do Oriente Médio. De um lado, Israel usa seu poderio militar para manter a ocupação. Do outro, os palestinos tentam alcançar seu objetivo de criar um Estado próprio.
“O poder e a propriedade foram motivos de intermináveis conflitos da humanidade. (EM).”


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