BARULHO, RUÍDO, SOM, MÚSICA
Som:
O som é produzido por ondas de compressão e descompressão alternadas do
ar. As ondas sonoras propagam-se através do ar, da mesma forma que as ondas
propagam-se na superfície da água. A compressão do ar adjacente de uma corda de
um instrumento musical cria uma pressão extra nessa região, e isto faz com que
o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão na segunda
região comprime o ar ainda mais distante, e este processo repete-se
continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha.
O som é produzido em função de algum tipo de mecanismo que altere a
pressão do ar, ante a operação de um instrumento musical. Para a produção do
som, é mais importante a velocidade com que a pressão varia, o gradiente da
pressão, do que o seu valor absoluto. Por isto um balão cheio de ar não faz
praticamente nenhum barulho ao deixarmos o ar sair de dentro dele naturalmente.
Se o balão estourar e o ar sair todo de uma vez, existe uma variação enorme da
pressão e um ruído alto é produzido. O som é produzido quando uma quantidade de
ar é posta em movimento. É a variação da pressão sobre a massa de ar que causa
os diferentes sons, dentre eles os que são combinados para criar a música. A
vibração de determinados materiais é transmitida às moléculas de ar sob a forma
de ondas sonoras. Percebe-se o som porque as ondas no ar, causadas pela
variação de pressão, chegam aos ouvidos e fazem o tímpano vibrar. As vibrações
são transformadas em impulsos nervosos, levadas até o cérebro e lá codificadas.
Quando essa vibração ocorre de uma maneira repetitiva, rítmica, ouve-se um tom,
com uma altura igual à sua freqüência. Os instrumentos musicais podem produzir
tons dentro de um intervalo muito maior do que o da voz humana. O ouvido
humano, só percebe sons cuja freqüência se limita ao intervalo entre 20 e 20000
Hz.
Existe analogia entre a compressão e a rarefação do ar ao transmitir as
ondas sonoras. O som tem a quantificação da sua produção a partir da variação
de pressão, podendo ser isto observado num osciloscópio e registrado no
computador.
A nota musical é um som cuja freqüência de vibração encontra-se dentro
do intervalo perceptível pelo ouvido humano e a música é a combinação, sob as
mais diversas formas, de uma seqüência de notas musicais em diferentes
intervalos. Um intervalo é uma relação entre as frequências de duas notas
musicais. Uma mesma nota emitida por diferentes fontes, com a mesma freqüência pode
soar de maneira diferente para quem ouve.
O som origina-se por variações
em maior o menor grau da pressão do ar, que provocam uma reposta sensitiva no
sistema auditivo. Uma onda é colocada em movimento a partir do movimento de um
elemento físico, a fonte sonora. Este movimento gradualmente espalha-se às
partículas de ar adjacentes, cada vez mais longe da fonte sonora.
Dependendo
do meio de propagação, o som pode se propagar a velocidades diferentes. No
ar, o som propaga-se a uma velocidade aproximada de 340 m/s. Em líquidos e
sólidos a velocidade de propagação é 1500m/s na água e 5000 m/s no aço. Os parâmetros acústicos são
apurados através de um rácio logarítmico é denominado decibel ou dB.
Música:
A música (do grego μουσική, a
arte das musas) é uma arte que
combina vários sons e ritmos. Música
é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido.
Ópera é uma obra dramática em que o teatro, a música e a poesia se
completam.
Música popular é aquela que tem uma letra predominantemente romântica,
jovem, dançante e com refrões fáceis de memorizar.
Música tradicional ou folclórica é aquela que simboliza as tradições e
costumes de um povo, e são passadas de geração a geração, como parte dos
valores e da identidade de um povo. A música tradicional representa as
crenças e as tradições de uma determinada região.
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Ruído:
O ruído é um som indesejado. O ruído está normalmente
presente em todas as atividades humanas. É um som ou conjunto de sons,
de freqüências desagradáveis ao ouvido, causados por queda, choque, pancada, barulho,
estrondo, estrépito, rumor contínuo e prolongado, bulício.
O ruído denota barulho, som ou poluição sonora. Na eletrônica é associado à
percepção acústica, chiado, chuviscos. No processamento de sinais o ruído é entendido como um sinal sem sentido numa relação
Sinal/Ruído na comunicação. Na Teoria da informação o ruído é considerado como portador de informação.
Computação e
Comunicação.
Classificação
dos ruídos: naturais, atmosféricos,
artificiais, exógenos, endógenos, de repertórios, laborais ou
ruído ocupacionais.
Barulho:
É um som estrepitoso,
rumor, estrondo, agitação barulhenta, algazarra, alvoroço. É o conjunto de sons
indesejáveis, desagradáveis e perturbadores. Como uma música em volume alto na madrugada, o ladrar contínuo de um cão, o
ronco de um motor e similares. Vibrações no ambiente que chegam aos ouvidos em forma de ondas sonoras.
A formação dos Sons:
O som após o relâmpago é também resultado de
uma vibração do meio externo, gerado por uma forte descarga elétrica que se
estabelece entre as nuvens e o solo terrestre.
O raio gera uma corrente
elétrica de grande intensidade que ioniza o ar ao longo do caminho, produzindo
um rastro de luz superaquecido, o relâmpago. O ar em torno dessa corrente se
aquece rapidamente a uma temperatura de até 27.000 ºC.
O fenômeno acontece em instantes
e as partículas de ar se expandem pelo calor e são imediatamente comprimidas
pelo resfriamento da atmosfera, criando uma onda de ar comprimido que se
expande como uma explosão para todas as direções, gerando o barulho denominamos
trovão.
Percebe-se primeiro o relâmpago e depois o trovão, porque a
velocidade da luz é muito mais rápida do que a do som. O trovão se constitui de
um grande estouro, mas, dependendo da região ou da formação do terreno, ele
pode gerar múltiplos ecos. Contando os segundos entre a percepção do relâmpago
e a escuta do trovão, pode-se calcular a distância que separa o trovão do raio.
Cada segundo que separa os dois eventos representa em média 300 metros de
distância.
A luz e o som gerados
pelos raios são uma combinação da vibração das partículas de ar e a perturbação
das forças elétricas na atmosfera terrestre. Os trovões são os ruídos que os raios
fazem quando atravessam o ar, gerando descargas elétricas para equilibrar a
diferença de potencial entre o topo da nuvem, a base da nuvem e o solo.
A atmosfera funciona
como isolador entre a nuvem e o solo. Quando a energia envolvida numa
tempestade ultrapassa a resistência do ar, gera-se uma descarga entre os pólos
de carga oposta. Esta descarga é caracterizada por um raio com
temperaturas elevadas que aquecem o ar à sua passagem. O rápido aumento da
pressão e da temperatura fazem expandir violentamente o ar que envolve o raio em
velocidades superiores às do som, gerando-se uma onda
de choque. O ribombar posterior a um trovão é
conseguido pelo eco da onda de choque nas altas camadas da atmosfera e na
geografia envolvente.
Nas proximidades do ponto de contacto do raio com o solo registra-se um nível sonoro de 120 dB. A proximidade do trovão pode produzir surdez temporária e até mesmo rotura da membrana do tímpano e conseqüentemente, surdez permanente.
Nas proximidades do ponto de contacto do raio com o solo registra-se um nível sonoro de 120 dB. A proximidade do trovão pode produzir surdez temporária e até mesmo rotura da membrana do tímpano e conseqüentemente, surdez permanente.
As fases de uma trovoada: Na
Primeira, as correntes ascendentes de ar formam cumulonimbus.
Surgindo as primeiras cargas de água, mas ainda não ocorrem relâmpagos. No topo
da nuvem o processo de crescimento de cristais de gelo começa a produzir
grandes partículas de precipitação. Na segunda fase, o crescimento vertical
atinge o seu máximo e os topos das nuvens ficam achatados com a forma
característica de uma bigorna. Porque o ar ascendente encontra uma inversão de
temperatura estável. Os ventos predominantes em altitude começam a espalhar
cirros a partir do topo das nuvens. As bases dianteiras ficam mais baixas e os relâmpagos começam
a ocorrer em toda a extensão das nuvens. No interior das nuvens a turbulência é
intensa e irregular, com equilíbrio entre correntes ascendentes e descendentes.
O peso das partículas de precipitação já é suficiente para contrariar as
correntes ascendentes e começam a cair, arrastando o ar em volta consigo. À
medida que as partículas de precipitação caem nas regiões mais quentes da
nuvem, há ar seco do ambiente que entra na nuvem e pode originar a evaporação
dessas partículas. A evaporação esfria o ar, tornando-o mais denso e pesado. O ar
frio cai através da nuvem com a precipitação que forma a corrente descendente
de ar que bate na superfície se espalha, formando uma frente de rajada que vai
deslocando e substituindo o ar mais quente da superfície. Nesta fase a trovoada
produz ventos fortes, relâmpagos e
precipitação forte. Na terceira fase, a dissipação com
as nuvens se espalhando para os lados, em camadas.
E as correntes frias descendentes tornando-se predominantes. O ar frio
substitui o ar mais quente da superfície, desligando os movimentos ascendentes
dentro da trovoada. Há correntes descendentes fracas e fraca precipitação. Sobram
muitos altostratus e cirrostratus que contribuem, com a sua sombra, para
diminuir o aquecimento da superfície.
Diferenças:
Fisicamente
não existe diferença entre o som e o ruído. O som é uma percepção sensorial e o ruído e o barulho sons indesejados.
“Há
uma diferença insuperável de poder e saber, entre o fato de ser o criador e o
fato de ser a criatura. (EM).”
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