quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CONTEÚDO CIENTÍFICO

CONTEÚDO CIENTÍFICO
Por Ernídio Migliorini

O sujeito cognocente, por inerência e por via das circunstâncias, ao ingressar no ambiente escolar; já trás conhecimento, principalmente empírico ou vulgar. A superfície da realidade lhe é acessível, falta-lhe apenas a sua transparência.
Na escola, pela sua formalidade e sistematização, fará a resignificação do conhecimento adquirido anteriormente pelo educando, dando-lhe um cunho científico, com a abordagem de conteúdos que expõem a causa de  cada fenômeno ou efeito.
Os conteúdos científicos devem ser abordados desde as primeiras séries da escolarização e também na Educação Especial. È na mais tenra idade que o campo da aprendizagem tem mais  fertilidade. Não  subestime uma criança, a sua capacidade de aprendizagem é surpreendente...
Uma educação com ensino-aprendizagem como resultado esperado, precisa ter intencionalidade,  significação, problematização e contextualidade.
O educando precisa ter crenças, compreender o processo natural do pensamento científico sistêmico: convergente e divergente; dominar conteúdos e conceitos, segundo parâmetros mínimos indispensáveis e conceituar o que é ciência, a sua utilidade e aplicabilidade na sua realidade cotidiana, em termos de resolutividade dos seus problemas e dos problemas da coletividade. É capital propiciar para o educando a mediação da sua elaboração conceitual.
A abordagem dos  conteúdos científicos perante o educando, atingirá eficácia, quando o mediador conseguir que este sujeito cognocente estabeleça relações verdadeiras entre os conteúdos e a realidade, para um mesmo fato, local ou fenômeno; deixando claro que a teoria e a prática são indissociáveis, porque a prática contribui relevantemente para o estabelecimento da teoria.
Conteúdos científicos abordados com metodologia eficaz e domínio pelo mediador, além do livro texto; garantem a geração de criatividade, extrapolação, conclusões válidas e incremento na aprendizagem do educando. A abordagem deve ser enriquecida com a realização de experimentos, provocando fenômenos diretamente relacionados com a realidade cotidiana e explicando as suas causas.
O material didático-pedagógico, como recurso  implementador da prática pedagógica, deve ser manipulado: intencional, significativa, inteligente, criativa e estrategicamente para dar transparência e  assimilação da temática dos conteúdos científicos. Nunca deixando de considerar o conhecimento anteriormente apropriado pelo educando, para cada vez mais resignificá-lo.
Pressupõem-se no fazer pedagógico, uma postura metodológica com estruturação de idéias, escolha de conteúdo, expressão de pensamentos, problematização e resolução de problemas de forma sócio construtivista.
Os conteúdos científicos devem ser abordados sem preconceitos, como elenco curricular e com o pressuposto de que  seja ensinável. Lembrando que a mente  humana adapta-se ao padrão de estímulo a que se lhe submete; ipso fato, se adota-se a  busca da verdade e validade científica, por mais profunda e complexa que seja, isto se refletirá no paradigma de procedimento pessoal.
“O Aprendiz estará sempre atualizado. (EM)”

LEIS


LEIS
Por Ernídio Migliorini

O termo Lei, do grego: nómos, do latim: Lex, do inglês law, é uma relação constante e necessária entre  fenômenos; na condição de princípio, regra, norma; como uma obrigação imposta pela consciência ou uma norma de direito imposta obrigatoriamente, pela força coercitiva do Estado; dentre as suas diversas aplicações, nuances ocasionais e enfoques de abordagem.
Leis Naturais Fixas: Abrangem o sistema naturocósmico, manifestado em: dia e noite, estações do ano, fases da lua, chuva/estiagem, movimento dos astros nas suas órbitas, sistemas galácticos, gravidade, pressão atmosférica e similares ou afins.
Lei Jurídica: É uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito.
Lei da Causa e Efeito: Todo o fenômeno ou evento tem necessariamente, uma origem ou causa; investigável pela ciência e uma conseqüência ou efeito.
Lei da Oferta e da Procura: Proposita  e corporifica o equilíbrio do mercado, como uma forma de auto-regulação natural e espontânea e fundamenta a ciência econômica.   A escassez de oferta de determinado bem, tendo em vista a sua utilidade em debelar necessidades e ficar aquém da demanda, acaba determinando a sua valorização e aumento de preço.
Ocorrendo a oferta satisfatória de determinado bem, segundo à sua utilidade e demanda, pela lei da oferta e da procura, o seu preço tende baixar, para torná-lo mais requisitado e competitivo.
Lei da Ação e Reação: Para todo o ato, atitude e ação praticados desencadeia uma sensibilização da parte passiva do impacto e respeitadas as variáveis e condicionantes, determina a ativação dos seus mecanismos de percepção e uma resposta proporcional, em relação ao sujeito ativo.
Lei da Contrapartida: Consiste no quinhão que cada parte de um intento comum deve compor, colocar ou contribuir, para que se concretize uma intenção; sem cuja condição não poderá efetivar-se.
Lei da Compensação: De conotação cósmica e verdadeira, do retorno implacável de conseqüências mediatas ou imediatas.   Toda a energia consumida deverá ser reposta na mesma medida. Certamente, aquilo que o homem semear: colherá.
Lei do Preço: Tudo o que incorporamos no nosso acervo benéfico existencial tem um ônus, um preço. Nada advirá sem que antes paguemos o preço, absolutamente tudo.
“O Know How implica no movimento completado, eficazmente, do saber para o fazer. (EM)”



   

COGNIÇÃO


COGNIÇÃO
Por Ernídio Migliorini

A educação cognitiva pressupõe um  educando como ser apreendente, dotado de capacidades de refletir, raciocinar, ser diferenciado e flexível; desenvolvendo ao máximo os seu potencial e aptidões cognitivas; sabendo utilizar estratégias adequadas para resolver a sua problemática existencial demandaria.
Com uma dialógica intencional mediatizada entre experientes e inexperientes. Com várias abordagens e probabilidades resolutivas sobre o mesmo problema. Discutindo dúvidas e potenciadores de desenvolvimento cognitivo.
A aprendizagem maximiza  o processo de captação, integração, elaboração e expressão de informações válidas e verdadeiras; em uma intervenção psicopedagógica de cognição emocional para: apreender, pensar, refletir, transferir, estudar, memorizar  e reproduzir conhecimento e  modificabilidade cognitiva. O diagnóstico psicopedagógico deve preceder à intervenção cognitiva.
É uma educação cooperativo-interativa que coloca o conhecimento a serviço da solução competente de problemas; com o treinamento de habilidades e aptidões de captação , integração, planificação de informações concepcionadas na dinâmica do potencial de aprendizagem.
A apreensão de conhecimento exige atenção para a captação do máximo de informações e utilização de estratégias eficazes e factíveis; proposição e perseguição de objetivos persistentemente; procurando problematizar e resolver problemas. Os objetivos são pensados-memorizados-perseguidos-monitorizados e materializados.
A resolução exitosa de problemas envolve: vocabulário, interpretação de sentenças e textos, criação de hipóteses verdadeiras de resolução e aquisição de habilidades e competências resolutivas.
A cognição é uma complexidade altamente organizada de ações, interações e retroações, que gera consciência-idéia-linguagem. Que compreende: atenção-percepção-emoção-memória-motivação-integração-monitorização central-processamento-planificação-resolução e informação. O cérebro  sente, integra, pensa, comunica e age, processando informações significativas e intencionalizadas.
A capacidade de pensar e raciocinar só desenvolvem-se com treinamento sistemático-intencional e significativo; com mediação continua em todo o processo educativo formal. O ser cognocente é produto da sua interação social. A educação do futuro enfatizará a capacitação para lidar com situações novas e inéditas céleres.
Lembrando que, a inteligência, embora potencial, é apreendida e tem influência genética, global ou específica e se compõe de atitudes intelectuais de modesta modificabilidade sendo avaliada pelo seu produto final.
“A educação sem intencionalidade, significação e consciência de transformação resolutiva, foi aprendida; jamais será apreendida. (EM)”
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ELABORAÇÃO CONCEITUAL


ELABORAÇÃO  CONCEITUAL
Por Ernídio Migliorini
ELABORAÇÃO: Significa o trabalho esmerado da mente, que conduz a uma idéia, teoria, conceito ou similar.
CONCEITUAL: É a representação de algo, segundo às suas características; formulando uma idéia que expressa a sua realidade, veracidade e aceitação como válida; porque a sua descrição permite visualizar mentalmente o que foi representado. A conceituação se expressa com a necessária mediação da palavra; preferentemente  na sua condição originária, de termo, com todo o vigor etimológico.
ELABORAÇÃO CONCEITUAL: É um processo mental complexo, potencial e inerente às funções cerebrais superiores do individuo; compreendendo dois momentos: a pré-organização lógica e a fase de abstração, análise e generalização, articuladas via palavra; em cada etapa do desenvolvimento intelectual e funcional do individuo; com uma carga de significados, signos e intencionalidade; provida pela sua motivação e contribuindo para  a sua  auto-estima.
A Elaboração Conceitual é gradual e evolutiva em cada indivíduo; segundo um elenco de fatores variáveis e condicionantes intrínsecos e extrínsecos Com uma tendência lógica de aprimoramento da precisão e exatidão dos conceitos elaborados; à medida em que o indivíduo aprofunda a sua percepção, atenção e compreensão dos fatos. O significado da palavra vai modificando histórico e culturalmente com o tempo; no espaço, nas aspirações, necessidades, ideologias e filosofias. Implicando na revisão do que era conceito válido e aceito. Porque a realidade se reflete de outra forma, categorização e generalização na mediação pela palavra.
O individuo vai ampliando, à medida que desenvolve; qualitativa e quantitativamente o seu processo de elaboração conceitual e quando mais exercitar e graduar o seu nível de inteligência e discernimento,  maior sustentabilidade lhe irá conferir.
O significado é que garante a generalização e a integração social; porque os signos de linguagem foram construídos convencionalmente e codificados em sistemas lingüísticos, emanados dos diversos grupos culturais, épocas sociais e propagados, refletindo e generalizando cada realidade e o conjunto das funções psicológicas humanas sucessivas de abstração e elaboração.
A elaboração conceitual é sempre mediada pela palavra que torna-se símbolo do conceito. O individuo explora a realidade e a sensoriedade material e atua intelectualmente sobre estas, utilizando a orientação da palavra interlocutória. Na interação da palavra, a experiência fica caracterizada com significação e constrói a elaboração conceitual de cada época.
A elaboração conceitual é uma simbiose entre as funções mentais de pensar e estabelecer elos, relações, unificação, reunião   e agrupamento com os conceitos potenciais que isolam e abstraem, o que é produzido pela mediação verbal. Do pensamento complexo  são extraídos elementos para o conceito potencial e  encaminhados para a dialógica. Tudo decorrente de uma inerência cognitiva adicionada de desenvolvimento histórico-cultural individual.
Os conceitos emergentes do processo de Elaboração Conceitual, descrevem a percepção de cada realidade, com maior ou menor: fidelidade, autenticidade e precisão uma idéia de comparação, diferenciação, qualificação, quantificação, intensidade, profundidade e abrangência.
“Enquanto não se atingir o estado de perfeição; tudo pode e deve ser melhorado. (EM)”


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AUTO-ESTIMA


AUTO-ESTIMA
Por Ernídio Migliorini

Cada individuo é igual somente a ele, é ele mesmo, é único.
A auto-estima é a percepção pelo individuo da sua competência pessoal e a convicção de que  tem valor e respeito por si mesmo; resultando-lhe harmonia consigo mesmo e com os outros, com o cósmico e com Deus, para uma vida plena.
A auto-estima tem que ser construída, com estímulos, reconhecimento e consciência pelo indivíduo a respeito da sua capacidade. Com isto gerando o domínio dos seus problemas, criatividade, relações positivas, visão de possibilidades, aproveitamento da energia mais profunda do ser; anulação da idéia de competição e comparação, paz e harmonia consigo mesmo, enfrentamento positivo  e otimista de desafios e reconhecimento sereno e tranqüilo das suas  limitações pessoais.
A auto-estima conscientiza o indivíduo da realidade e necessidade de evolução, busca da perfeição, do seu próprio conhecimento, da sua reciclagem postural, procedimental, ideológica, filosófica; do intercâmbio pessoal, do estabelecimento de objetivos claros e diferenciados, informações úteis, responsabilidades,  fatos,  interpretações, emoções, de vivenciar o presente e adoção de valores racionais.
A auto-estima começa e deve ser construída no individuo, ainda no útero; comunicando-lhe que é bem vindo, amado, completo, importante, digno da vida e da existência.
Após o seu nascimento ratificar  estas considerações; ensinando-lhe que existem regras e limites necessários para boa convivência; sem desvalorização, humilhação, violência; tudo com amabilidade, bom trato e amor. Ensinando-lhe que todos os seus atos e atitudes tem conseqüências e exigem reflexão e ponderação prévias. Que pode apreender, discordar, pedir ajuda, que precisa respeitar, amar, ser independente e exemplo comportamental silencioso.
O jovem deve ser informado sobre os seus direitos à existência, à ação, ao sucesso, ao pensar, sentir, defender-se, manifestar a sua espiritualidade, à saúde,  educação, segurança.
Nós nos tornamos o que pensamos e repetimos o queremos ser; porque o hábito constrói a crença; e toda a palavra é uma sentença. Deve-se viver intensamente o presente, sentenciando o sucesso, êxito, vitórias,  vida plena que ser quer alcançar. Com auto-estima consolidada nas virtudes, decisões positivas, felicidade e realização pessoal.
Auto-estima é motivação, ânimo, coragem, ousadia, entusiasmo, atitude, ação e realização pessoal.
“O caminho de ida, tende a ser o mesmo da volta; portanto cuidado com o que semeamos na ida...(EM)”




ASSERTIVAS


ASSERTIVAS
Por Ernídio Migliorini

1>No advento da ciência o método preconizava a técnica; agora pelo avanço fantástico da tecnologia; a técnica impõe o método.

2>A própria energia da queda e da derrocada, se estrategicamente canalizada, se constitui na poderosa energia do soerguimento.

3>Já houveram no mundo civilizações de elevadíssima metodologia e tecnologia, em passado remoto, que por motivo de resguardo estratégico, ausência de um sistema de convenções universal dos signos de linguagem, barreiras idiomáticas, assistematização, revelia histórica, ocupação demográfica parcial e rarefeita e outras variáveis e condicionantes; perderam-se as referências, restando apenas as obras milenares espalhadas no território e mostradas pela arqueologia, pelos fósseis, fenômenos e acidentes geográficos, formas físicas, esculturais, edificações e similares.
Hoje tudo o que acontece de metodologia e tecnologia de ponta é sistematizado, registrado e divulgado, formando um acervo metodológico  e tecnológico, especialmente no campo da cibernética.

4>Aproxima-se a passos largos uma reformulação mundial ampla e completa, com uma era  onde predominará a intuição. Como é sociologicamente notório, para que isto ocorra é necessário haver uma desestruturação da atual sistemática de estrutura e conjuntura, até a revelação plena do caos.
O homem avançou cientificamente, atingindo níveis próximos do ápice metodológico e tecnológico; criando uma parafernália instrumental, que praticamente se aciona autonomamente. Todavia, Vivencia cada vez mais processos recorrentes de patologias; fragilização  da resistência orgânica; degeneração genética; violência crescente, galopante e imbatível; trânsito caótico,  desumanização institucionalizada e as demais mazelas.
O sistema habitacional, alimentar, patrimonial, de monitoramento social, as relações jurídicas, de transporte, produção, mercantilização, serão totalmente reestruturados.
O processo estrutural acontece, segundo a seqüência:
Caos – ordenamento – padrões vigentes – defasagem – anarquia – caos.

5>Aproxima-se o momento da instantaneidade das intenções. Demanda e satisfação serão simultâneas.
“ A realidade simplesmente é. (EM) “




NATUREZA E COSMO


COSMO E NATUREZA
Por  Ernídio Migliorini

Toda a espécie de ser,  precisa estar em harmonia com Deus, consigo mesmo, com o próximo, com a natureza e com o cosmo.
Natureza e Cosmo são dois conceitos, que a rigor, se fundem num mesmo sistema.
NATUREZA: Termo originário do verbo nascer, aquilo que nasce. É tudo aquilo que tem como característica fundamental, o fato de ser natural, envolvendo todo o ambiente.
No princípio, independente da ação do reino animal,, conforme está no Gênesis 2:8-15 “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus, fez brotar da terra toda  árvore agradável à vista e boa para comida e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal...”
A natureza corresponde ao mundo natural e por extensão ao Universo como totalidade; os seus fenômenos, onde a vida  e a existência se manifestam; independentemente das atividades do reino animal. Compreende: o solo, a vegetação, o clima, os acidentes geográficos, os mananciais e todo o processo ambiental.
A ingerência do reino animal na natureza, se circunscreve ao uso utilitário dos seus recursos, sem a quebra das suas leis fixas e do  seu equilíbrio e preservação ecológica.
COSMO: Termo grego que significa: lei, ordem. É o Universo
No seu conjunto, com as suas leis fixas, estrutura estática e dinâmica orgânicas; seus fenômenos, espaço, tempo, categorias, características e funções. Uma estrutura Universal de microcosmos e macrocosmos ordenados, desde as estrelas até as partículas subatômicas; os seus elementos fundamentais: ar, água, solo e fogo, a fisiologia e a natureza; com influências, relações e conseqüências.
Por mais que se indague ou investigue sobre a complexidade do Cosmo; jamais se conseguirá desvendá-lo in totum,, porque os seus aspectos fisiográficos, energéticos, magnéticos e equilíbricos, fogem à lógica da criatura.
É uma tarefa difícil satisfazer às exigências cósmicas, nas atuais condições; pois como imperfeitos no deparamos com os seus padrões perfeitos, conexos, articulados, tempestivos, movimentos e espaços adequados e sincronizados; sem justa ou sobreposição.
Resta-nos perseguir a conquista do perfeito, para encontrar a harmonia que desejamos, quiçá um dia estaremos em perfeita sintonia cósmica.
“Na dúvida,diante de várias alternativas; fique com a sua intuição. (EM) “.

APRENDIZAGEM


APRENDIZAGEM
Por Ernídio Migliorini
Objetivos de Aprendizagem:
São afirmações que espera-se que um estudante saiba, compreenda e seja capaz de fazer, no final de um determinado período de ensino, conduzido didático-pedagógico-intencional e significativamente; aprendendo a apreender: competências cognitivas, funcionais, interpessoais, cívicas, digitais, empreendedorismo, expressões culturais e similares.
Para construir, as condições pessoais no educando, que lhe implementem a sua caminhada existencial; digna, desfrutativa, motivada, significativa e prazerosa.
Rendimento Escolar:
É o desempenho do estudante, no decurso do ensino-aprendizagem; que se manifesta no seu domínio cognitivo, afetivo e psicomotor.
O domínio cognitivo se expressa na aprendizagem, com real  percepção, retenção e elaboração da multiplicidade de conteúdos abordados.
O domínio afetivo refere-se ao  trato dos sentimentos, emoções, aceitação ou rejeição, em situações de individualidade e sociabilidade.
O domínio psicomotor tem como foco central  o desencadeamento das habilidades musculares ou motoras.
Desenvolvimento Cognitivo:
É o tipo de desenvolvimento humano, que confere ao individuo a capacidade de receber, perceber, reter, compreender, interpretar, abstrair, elaborar, repetir e conduzir-se com crescente autonomia e acumulo de inteligência, na vida pessoal, social, cognitiva, espiritual e  produtiva. Aprender, saber, entender e fazer, com a capacidade potencial de criar soluções, ferramentas e instrumentos necessários para a solução de toda a problemática defrontada.
“ O conciso diz; o prolixo só fala. (EM) “

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CRIATIVIDADE


CRIATIVIDADE
Por Ernídio Migliorini

Criatividade é a descoberta de novas operações e relações, par fazer a mesma coisa, com idéias úteis e originais. É uma combinação inovadora de elementos que já existem, envolvendo divergência à amostra da representações possíveis que  estão no inconsciente humano e a convergência que faz a seleção do que entende ser  o mais criativo procedimento.
Exige tempo e esforço; mas todos tem potencial criativo, basta buscá-lo, divergentemente.
A criatividade emerge do inconsciente, onde estão armazenados os registros fundamentais do individuo; que resistem ao serem levados ao consciente, por causa  da interferência do Eu Crítico ou Eu Interior. Os conceitos abstratos se desprendem; enquanto que os objetos e imagens se interligam impelidos por semelhanças distantes. Os sonhos também são forjados no inconsciente.
Existem muitos meios para encontrar o mesmo valor; múltiplas maneiras para resolver o mesmo problema; graças à faculdade da criatividade; para isto é necessário lançar mão de várias áreas do conhecimento e com domínio do seus conteúdos;assegurando eficácia e originalidade criativa.
Uma atitude é criativa sem fluidez, flexibilidade, originalidade e viabilidade de concretização; porque a criatividade é um processo gerador de idéias novas, originais, úteis e  não de um só resultado. Conscientes de que o hemisfério cerebral direito intui e o esquerdo prova logicamente.
A criatividade sobeja em vantagens: economiza, aplica racionalmente, proporciona uma matriz geradora de habilidades, competências, raciocínio e inteligência.
“Não pode-se enganar à lógica e a consciência a respeito do que é bom ou mau, à luz do juízo mental. (EM)”

SUBJETIVIDADE


SUBJETIVIDADE
Por  Ernídio Migliorini

A subjetividade é uma realidade psíquica, emocional e cognitiva do ser humano. Está dentro do sujeito, é individual, pessoal, particular e exclusiva; válida para um só sujeito e pertence ao pensamento humano.
Na subjetividade de cada um, existem marcas singulares, crenças, valores compartilhados, dimensões históricas e culturais; que vão construindo o seu interior e o manancial de recursos de que se utiliza o individuo para as suas relações, atitudes, movimentos psíquicos e ponteamento com o seu exterior e todos os elementos estabelecidos no contexto cósmico.
É o receptáculo de emoções, sentimentos, pensamentos e manifesta-se espontaneamente; a subjetividade é comprometida pela apropriação do que está estabelecido externamente, como um referencial existencial plural.
A subjetividade é auto-perceptível pelo sujeito; todavia o seu próprio detentor, dificilmente conseguirá descrevê-la, em toda a sua abrangência e profundidade.
A Bíblia oferece um dos melhores e mais objetivos conceitos do que é subjetividade. Na primeira Carta de Paulo aos Coríntios, no ano 55 da nossa era capítulo 2:10,11, está escrito: Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”
“Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.”
Todos os objetivos emergem do subjetivo de cada individuo; o primeiro se revela, o segundo ficará sempre velado.
É perigosamente enganoso, o homem pensar que pode qualquer coisa, independente de Deus.”

GRADUAÇÃO DO CONHECIMENTO

GRADUAÇÃO DO CONHECIMENTO
Por Ernídio Migliorini
Escala de Graduação do Conhecimento EM 2011, conceitos básicos:
Educação: Sistema metodológico e tecnológico , que leva o sujeito cognocente; do desconhecimento ao conhecimento.
Ensino: Movimento da educação na busca do conhecimento.
Aprendizagem: Objetivo da educação através do ensino.
Escola: Espaço formal e sistêmico, onde elabora-se o saber através da educação.
Universidade: Espaço formal e sistêmico, onde busca-se um saber mais universal, abrangente, superior e conjuntural.
Conhecimento: Apropriação pelo sujeito cognocente, de determinada causa ou verdade, que lhe confere a condição de ciente.
Ciência: Conjunto de todo o conhecimento já assimilado, registrado, sistematizado e consolidado.
Saber: Domínio de determinada gama de ciência, por um sujeito cognocente, constituindo o seu cognitivo.
Fazer:  Competência, habilidade e capacidade para praticar ações, colocando-as no campo da realidade; por sabe.
Aprender:  Processo de sair do desconhecido para o conhecimento, indo rumo ao saber.
Apreender: É o movimento do sujeito cognocente, através da aprendizagem; adquirindo conhecimento, depositando-o na mente memorialmente, por abstração e retirando-o pelo processo de elaboração, ante cada demanda apalicacional.
Segundo a Escala de Graduação do Conhecimento EM 2011, a quantidade conhecimento específico , sobre delimitada matéria ou conteúdo, de cada indivíduo, assim é graduada:
INICIANTE: Aquele que desconhecendo, começa a conhecer e aprender.
INICIADO: Aquele que conhece, aprendeu e sabe.
INICIADO GRADUADO: Aquele que conhece, apreendeu, sabe e faz.
MESTRE: Aquele que conhece, apreendeu, sabe, faz e ensina.
APRENDIZ: Aquele que permanentemente aprende a apreender; aprende a desapreender; aprende a reapreender. Reciclando-se, para manter-se atualizado e inserido no contexto metodológico e tecnológico; anulando a avassaladora e célere defasagem de conhecimento; decorrente do avanço científico e tecnológico.
“Educação sem intencionalidade do mediador e significado para o receptor; é vazia em si mesma. (EM)”

REFLEXÕES


REFLEXÕES
Por Ernídio Migliorini

A reflexão é de suma importância; porém pouco praticada.
Decisões de efeito nefasto poderiam ser evitadas ou minimizadas; se houvesse a consciência da necessidade de refletir previamente, ante à demanda decisória.
Em estado de reflexão, está comprovado de que as decisões tem maior probabilidade de acerto e razoabilidade.
A reflexão é um movimento de fora para dentro de si mesmo. O pensamento volta-se para dentro do ser; indagando a si mesmo, sobre cada atitude praticada; em determinado momento ou circunstância.
O aprofundamento do processo reflexivo, proporciona ao indivíduo um conhecimento maior do seu interior; gerando indagações relativas à possibilidade do próprio pensamento; analisando as relações dos seres pensantes e agentes; a correlação: homem-animal-natureza-cosmo; as coisas, os fatos e acontecimentos; toda a série de fenômenos e acaba exprimindo-os através da sua linguagem, gestos e ações.
Diante da necessidade de decisões acertadas e situações similares; a reflexão constitui-se em um fator de grande eficácia e valia orientacional; porque aponta para a lógica, a racionalidade e a prudência.
“Invisibilidade não significa não existência. (EM)”

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PROCEDIMENTOS RECOMENDÁVEIS


PROCEDIMENTOS RECOMENDÁVEIS

    Caso tenhas algum problema comigo, procure-me em particular, para resolvermos o impasse.

    Tendo eu um problema contigo, procurá-lo-ei particularmente, para esclarecer o assunto.

    Havendo alguém que tenha um problema  comigo; se  todavia procura-lhe a respeito; diga-lhe que me procure; se ocorrer comigo o fato idêntico, procederei com a mesma postura.

    Recusando-se a pessoa em procurar-me;
   proponha-lhe acompanhá-lo dizendo:        
   “vamos juntos procurá-lo, com certeza nos
   atenderá e solucionaremos o problema.”

   Seja prudente e cauteloso ao  interpretar e julgar o meu procedimento e da mesma forma procedo eu em  relação ao seu procedimento. Em situações não  esclarecidas não se coloque no direito de  interpretar, segundo o seu juízo de valor; os meus pensamentos, sentimentos e intencionalidade; sob o risco de cometer grandes erros de avaliação da real intenção que me levou a agir em tal circunstância. Isto também se aplica ao meu posicionamento   em relação ao seu comportamento  e o outrem.            

     
Eu Não manipulo ninguém e nem serei manipulado. Não permita que o manipulem e nem que tentem me manipular usando-lhe.                                Tendo dúvida sobre alguma coisa, manifeste-se. Se eu puder dar-lhe-ei a resposta; sem deturpar nenhum fato e nem quebrar a confiança de alguém.

Quem tem competência, habilidade e capacidade, sabe e faz e; sem temor algum de que lhe façam “sombra”; socializa o seu know how solidária e construtivamente.

O verdadeiro líder não manda; é seguido porque merece a admiração, respeito e consideração dos seus liderados; que visualizam estarem buscando atingir objetivos comuns.