A PANDEMIA APONTA
Epidemias,
mudança climática e guerra nuclear podem provocar um sofrimento extremo à
humanidade, mas é improvável que causem a sua extinção. O fim do mundo sempre é
pessoal, por vezes social e só uma vez literal. No entanto, a vivência
irrefutável de que tudo nasce para decair costuma se trasladar para a ordem
cósmica, e a ideia do Apocalipse é onipresente nas sociedades humanas. O
universo costuma se encontrar entre uma criação onde tudo era bom e um final,
muitas vezes próximo, que chegará porque, com nossa inépcia e maldade,
corrompemos os dons que nos foram entregues.
A mesma tendência dos humanos de realizar analogias
que confundem o ciclo da vida e do mundo pode fazer desprezar o medo de um
desastre de dimensões planetárias.
Nem todas as
ameaças são iguais, e nem os cataclismos têm as mesmas dimensões. A mudança
climática terá provavelmente efeitos devastadores, mas eles serão sentidos no
longo prazo e não serão iguais no mundo todo
As doenças
infecciosas, como o coronavírus são também uma fonte de terror apocalíptico. O medo
vem sustentado por possíveis padecimentos futuros e por milhões de mortos. Que
uma infecção coloque em perigo a continuidade de uma espécie é muito difícil,
embora isso quase tenha acontecido com doenças às vezes banais.
Itália pagou
preço alto ao resistir a medidas de isolamento social para conter coronavírus.
Coronavírus: Cidades ou nações inteiras em quarentena. Em alguns
países, viajantes passam por triagens, casos suspeitos são isolados, aulas
chegaram a ser suspensas, praticamente paralisação de algumas das maiores
economias do mundo. Medidas drásticas para
frear o avanço do novo coronavírus, que é mais transmissível do que o H1N1. Isso
fornece ainda mais evidências que apoiam medidas de distanciamento social mais
intensas. Tendo em vista a taxa de letalidade ser de 3,4% dos doentes. Evidências
apontam que o novo coronavírus consegue gerar por conta própria uma doença
grave e levar o paciente a óbito sozinho. A pandemia atual já superou o número
de infecções e vítimas fatais anteriores.
Nenhuma pessoa tem imunidade contra o Sars-Cov-2. Até o momento, não existe um antiviral para combater o novo
coronavírus. A pesquisa de uma
vacina contra o Sars-Cov-2 vem avançando rapidamente, e há mais de 20 versões
em desenvolvimento. Mas ainda é preciso garantir que funcionam e são seguras. As
previsões mais realistas dizem que uma vacina contra o novo coronavírus estará disponível até meados do próximo ano. A pandemia atual tem
um impacto maior sobre os sistemas de saúde. O Ministério da Saúde aponta que,
em média, o número de casos nesta pandemia aumenta 33% por dia. Estamos vivendo
uma epidemia de nível global de grande gravidade. Um momento sem precedentes na
história.
O que
aprendemos com o novo vírus: mensagens valiosas de proteção à saúde. É
importante lavar as mãos com frequência, especialmente ao chegar em casa,
trabalho ou escola. Na hora de espirrar ou tossir, cobrir a boca e o nariz com
o braço, nunca com as mãos!. A experiência atual com o coronavírus deixa a
humanidade mais preparada para lidar com pandemias futuras. Há um enorme
potencial para que a humanidade, pela primeira vez na história, opere de forma
verdadeiramente colaborativa entre todas as nações. Há muitos aprendizados que
as lideranças podem tirar deste momento atípico. Uma reflexão que podemos fazer
é: em razão do surto, há a clara necessidade de flexibilização de horários, de
processos e da presença física no escritório. Se as empresas conseguirem operar
de maneira eficiente dentro deste contexto mais fluido, ela devem se perguntar:
por que não mantemos assim quando o coronavírus passar? Justamente para que as
empresas consigam se reorganizar rapidamente em cenários complexos como o que
estamos vivendo. Entender que as lideranças, agora, são circunstanciais e
rotativas – e não mais estáticas (resultado de um direito adquirido) – é uma
lição importante que a crise econômica nos trará.
A previsão é de
que até 2030 a biotecnologia se consolide no mundo. Toda tecnologia
revolucionária começa a um preço exorbitante. Mas, com o tempo, vai se tornando
acessível. O mundo está se aperfeiçoando. O porquê de a sua saúde é a saúde de
todos.
Os coronavírus pertencem a uma família de
vírus, que podem circular tanto entre pessoas, como entre animais, incluindo
camelos, gatos e morcegos. A doença surgiu na China, começou a se espalhar
pelo mundo e está causando preocupação global. O termo “coronavírus” se refere
a um grande grupo viral formado por diversos vírus já conhecidos e
identificados. O nome da família se deve à forma desses organismos no
microscópio, eles têm uma aparência que lembra a de uma coroa. Há vários
representantes do grupo, e inúmeros podem infectar humanos e animais. A
maioria, no entanto, causa sintomas leves de uma gripe, como tosse, coriza, dor
de cabeça e de garganta. Alguns vírus do grupo podem levar a doenças
respiratórias mais graves, como pneumonia e síndrome respiratória e até levar á
morte. É importante ressaltar que não há nenhuma vacina ou tratamento
específico para infecções por coronavírus. Novos vírus surgem de mutações (geralmente em animais selvagens)
e chegam aos humanos através do contato direto com esses bichos.
“Com certeza o coronavírus está
sinalizando algum evento, mas, ainda não temos com precisão esta intrigante
informação. (EM).”
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