QUASE 32 HORAS
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Estudos
realizados por cientistas sinalizam que um dia se estende, de fato, por 31
horas e 28 minutos. Que em função do uso cada vez maior de tecnologia e de
novos comportamentos, o ser humano adquiriu a função de multitarefas, com mais
horas de atividades por dia de existência.
O indivíduo
é acumuladamente: social, tecnológico, mídia, multitarefa. E os comportamentos e modelos
mudam profundamente e rapidamente. Tudo isto impacta no receptáculo final. A
sensação impactual é maior do que a realidade factual. Isto interfere no
organismo humano, sobrecarregando-o com fadiga e estresse mental.
Os paradigmas
sociais passam por mutações radicais. As mensagens instantâneas crescem em alta
velocidade. O jeito de ouvir mudou. Ao
mesmo tempo em que a pessoa esteja ouvindo uma música, uma palestra, ou similar
está executando, concomitantemente, outras atividades. Em síntese, está se
multiplicando funcional e operativamente, mas continua apenas uma unidade
humana, sobrecarregada de múltiplos fazeres e crescentes oneradores mentais e
físicos.
Vive-se a
sensação de 32 horas por dia e em movimento constante. Tudo está em plena e
acelerada transformação. É necessário desdobrar-se, adaptar-se, atualizar-se,
movimentar-se, reciclar-se e compreender, e assimilar o ritmo da dinâmica
existencial. Mas, mantendo tudo o que for possível do já existente; para que o
transpasse de uma realidade para a outra mais atual, não ocorra sob condições
de estanque.
“Assim como
a sensação, que extrapola a realidade; é o transcendental, que não consiste em
ver, mas, sim em existir e impactar sobre o visível. (EM).”
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