ARQUÉTIPO
Etimologia: Arquétipo do grego ἀρχή - arché: principal ou princípio e τύπος - tipós: impressão, marca. É o
primeiro modelo ou imagem de algo, antigas impressões sobre determinada
situação. Aplica-se em várias ciências, como conotação conceitual.
Modelo pelo
qual se faz uma obra material ou intelectual. Modelo ideal, inteligível, do
qual se copiou toda coisa sensível. Filosoficamente, a idéia do Bem como o
arquétipo de todas as coisas boas da natureza.
Filosoficamente designa a ideia de modelo de todas as
coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Teologicamente passa a idéia de como se estrutura a mente de Deus.
Na Psicologia
, significa como se moldam os fenômenos
psíquicos. Para C.G.Jung, arquétipo constitui-se nas estruturas inatas que servem de matriz para a expressão e
desenvolvimento da psique. Como uma espécie de imagem apriorística incrustada profundamente
no inconsciente
coletivo da humanidade, refletindo-se em diversos aspectos da vida humana, como
sonhos e narrativas. Se originamndo de uma constante repetição de uma mesma
experiência, durante muitas gerações. As tendências estruturantes e invisíveis
dos símbolos.
Os arquétipos
não possuem formas fixas ou pré-definidas. São os elementos inabaláveis do
inconsciente, mas mudam constantemente de forma. inconsciente coletivo é a
parte do inconsciente individual que resulta da experiência ancestral da
espécie, ele contêm material psíquico que não provêm da experiência pessoal.
O conteúdo psíquico do inconsciente coletivo constitui-se
pelos arquétipos. uma forma de pensamento universal com carga afetiva, que é
herdada. Todo arquétipo traz características positivas e negativas.
Inconsciente coletivo é a parte do inconsciente individual que
resulta da experiência ancestral da espécie, ele contêm material psíquico que
não provêm da experiência pessoal. Do conteúdo psíquico do inconsciente
coletivo fazem parte os arquétipos, uma forma de pensamento universal com carga
afetiva, que é herdada. Os arquétipos não têm um conteúdo definido.
O inconsciente se expressa basicamente pelos
símbolos; que podem ser individuais ou coletivos, como: a estrela de Davi,
a Cruz, o Martelo de Thor. Os símbolos possuem um significado obvio, e trazem
conotações específicas e só podem ser considerados símbolos, quando evocam algo
mais do que o seu simples significado. O símbolo é algo dinâmico e vivo, que
vai além do consciente.
Os arquétipos são herdados geneticamente
dos ancestrais de um grupo de civilização, etnia ou povo. Os arquétipos não são memórias coesas e palpáveis
no contexto ou definição clássica de memória. Um conjunto de informações
inconscientes que motivam o ser humano a dar crédito a determinados tipos de
comportamento. Os arquétipos
correspondem ao conjunto de crenças e valores comportamentais básicos do ser
humano. Podem se manifestar nas crenças religiosas, mitológicas e no
comportamento inconsciente do indivíduo.
O conceito atualmente
aceito de arquétipo, surgiu em 1919, através do suíço Carl Gustav Jung, discípulo de
Freud.
Os
arquétipos exercem uma influência muito grande e ampla sobre todas as pessoas,
fundamentando crenças, satisfazendo necessidades de várias ordens, gerando
impressões de realização, inclusão social, equiparação com níveis mais elevados
e gerando desenvolvimento humano.
O arquétipo não
é controlado pelas pessoas, ele é que as impulsiona e rege; salvo se o indivíduo
adquire consciência de sua existência e influência sobre ele.
“Ante as
inúmeras variáveis e condicionantes; precisamos escolher o caminho que conduz à
verdade insofismável. (EM).”
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