FLUXO DE CAIXA
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A longevidade de uma empresa depende do seu fluxo de caixa. Um
fluxo de caixa positivo.
Mesmo que a
empresa esteja gerando lucro, a ênfase do gestor financeiro deve estar permanentemente
voltada à análise do fluxo de caixa.
O caixa e o lucro estão intimamente ligados e interdependentes. Se
houver lucro, pela lógica deve ter caixa; ausência de lucro é ausência de caixa
e vice versa e fatalmente quem esta às portas é o prejuízo; se é que já não
está habitando clandestinamente na organização.
O lucro é um
conceito econômico, o fluxo de caixa é um conceito financeiro. Uma empresa pode
até estar bem economicamente, mas muito mal financeiramente. Novamente o
prejuízo é a tendência. Prejuízo acumulando é ameaça à longevidade da
organização. Administrar financeiramente não é apenas receber e fazer pagamentos.
É fazer uma análise profunda do fluxo de caixa e tomar decisões pontuais
capazes de implementar a geração da lucratividade e com ela a produção de Capital
de Giro.
Vendas a crédito
e compras a prazo, têm as mesmas consequências; ambas podem dar a ilusão de que
tudo está perfeito. Mas tem que receber e também precisa pagar. Não entrou
recurso financeiro no caixa, todavia devem ser recolhidos os tributos
incidentes nas operações de vendas e resultados do exercício.
A falta de liquidez
tem muitas implicâncias negativas: gera dividas, acréscimos de ônus
financeiros, quebra de contratos, perda de fornecedores e parcerias
estruturantes, queda de conceito, exigência de garantias para novas compras;
sujeição à tomada de empréstimos com encargos elevados e principalmente criação
de um círculo vicioso pernicioso. Tudo isto, de alguma forma está associado à
deficiência do fluxo de caixa.
Uma empresa é
formada pelo investimento dos seus proprietários, que objetivam lucratividade e
rentabilidade do capital aplicado. Sem fluxo de caixa e lucro isto é inviável.
Maximizar o valor da empresa em longo prazo é a missão de todo o
gestor financeiro, estribado em fluxos de caixa presentes e futuros,
operacionais e não operacionais.
O fluxo de caixa livre, apurado da diferença entre as entradas de
caixa e os desembolsos para garantir a operacionalidade e a capacidade de
geração de riqueza dos seus ativos é fundamental para a sobrevivência e
evolução da organização.
“Os dados
informados, adquirem realmente valor, quando são cientifica e inteligentemente
analisados e interpretados, para os fins a que se prestam. (EM).”
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