CONTABILIDADE & ADMINISTRAÇÃO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
LUCRATIVIDADE:
É o indicador do percentual de
ganho sobre as vendas.
Custo das Vendas = Estoque inicial + compras – estoque
final
O Índice de Lucratividade é o lucro apurado, deduzindo do
faturamento os custos e as despesas. Fórmula:
Resultado líquido/Vendas
Como calcular Resultado Líquido: Estoque Final mais Faturamento menos Estoque
Inicial mais as Compras igual Lucro Bruto menos Despesas Variáveis, as Despesas
Fixas, as Despesas Financeiras = Resultado Liquido. Dividindo o
Resultado Líquido pelo valor do Faturamento: igual Índice de Lucratividade.
Os
lucros gerados pela empresa apresentam
três situações distintas:
A primeira
revela que a empresa não está gerando lucro suficiente para a sua
sobrevivência.
A segunda
demonstra que os lucros obtidos pela empresa estão gerando caixa apenas
o suficiente para mantê-la no mercado.
A terceira
revela que a empresa gera lucros suficientes para a sua sobrevivência
e o seu crescimento.
Se Gerar Recursos Insuficientes para Sobreviver evidencia
as variáveis: fluxo de caixa negativo
constantemente, despesas
financeiras
crescentes com relação, faturamento e rentabilidade abaixo do custo de
oportunidade, empresa perdendo participação de mercado e prejuízos constantes,
ausência de capital de giro e endividamento crescente, títulos levados a
protesto.
O lucro é a principal fonte de
realimentação do capital de giro próprio, e torna-se necessário para empresa sobreviver e
crescer, para que a reposição do capital de giro seja coberta pelos resultados
positivos. O lucro líquido deverá absorver todas as despesas financeiras, senão
o endividamento da empresa será aumentado e não terá liquidez.
O Cálculo da Necessidade de Capital de Giro: Contas a Receber mais Estoques menos Contas a Pagar com
Fornecedores, Salários e Encargos Sociais, como também os Impostos a serem
recolhidos.
Condições para que a empresa aumente sua rentabilidade:
melhorar o giro dos investimentos, melhorar a margem líquida das vendas, redução
no volume de compras, girar
melhor os
estoques existentes na empresa e administrar melhor a cobrança dos valores a
receber.
Para
apurar O giro operacional da Empresa: dividir o valor das Vendas pela soma do
(Disponível, mais Estoques, mais Contas a Receber mais Imobilizado).
Priorizar
sempre a redução dos custos e despesas.
O
lucro permite a recuperação do capital investido, gera caixa para pagar compromissos em dia, torna a empresa
competitiva no mercado, boas condições
de compras junto aos fornecedores; melhoria de pró-labore, e remuneração
funcional.
A sobrevivência de uma empresa depende da adoção de
estratégias adequadas e uma eficiente gestão financeira.
A empresa deve manter a sua estrutura flexível de modo
a se ajustar rápido às mudanças que ocorrem do mundo dos negócios.
RENTABILIDADE: É o indicador do percentual de
remuneração do capital investido em um empreendimento com fins lucrativos.
Fórmula
para o cálculo do Índice de Rentabilidade mensal ou
anual = Lucro Líquido/Investimento Total Anual
Investimento Total: compreende o Capital
Social mais os Aumentos Adicionais de Capital e mais os Lucros Investidos.
Fórmula
do Prazo de Retorno de Investimento= Investimento/Lucro Líquido do Exercício=
Tempo em meses ou anos.
DESPESAS FÍXAS: São as despesas administrativas indispensáveis
para adequado funcionamento da empresa, independente da ocorrência de vendas. Despesas que não variam
proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas
independente da quantidade produzida ou do valor das vendas; não variam
proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas
independente da quantidade produzida ou do valor de vendas.
Tais como: aluguel, condomínio, IPTU;
água e esgoto, energia elétrica, telefonia,
salários, pró-labore, encargos sociais, honorários profissionais, despesas com veículos, com alimentação, despesas financeiras, despesas de manutenção, depreciação sobre ativo fixo.
CUSTOS DO PRODUTO: Os custos Industriais referem-se aos gastos
efetuados para produzir bens. Os custos Comerciais para adquirir mercadorias
estocáveis para venda. No caso dos serviços que for necessário adquirir e
empregar na sua realização.
DESPESAS VARIÁVEIS:
São aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume
vendido, só haverá despesa se houver
venda ou unidades produzidas. Tais como comissões sobre vendas, impostos.
ESTRUTURA DE RESULTADOS:
É uma ferramenta utilizada para realizar análise
econômica da empresa e apurar o lucro operacional por determinado período; é composta pelas vendas totais, custos,
despesas variáveis, despesas fixas, permitindo determinar a margem de
contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
É a diferença entre a
Receita Total de Vendas da empresa menos os seus Custos e Despesas Variáveis. É
a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que
contribuirá para cobrir as despesas fixas e, ainda, formar o lucro.
MC = RT - (C +
DV)
PONTO DE EQUILÍBRIO:
É o valor das vendas que permite a cobertura dos
gastos totais com custos, despesas fixas e despesas variáveis. Neste ponto, os
gastos são iguais à receita total da empresa, não apresenta lucro nem prejuízo.
Determinação do ponto de
equilíbrio:
1 - Através do volume de vendas;
PE = (DF/MC)X VT à(VT = Vendas totais, PE = ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas e MC
= Margem de contribuição)
2 - Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas:
PE = (DF x VT)/[PV unit
- (Cunit+DV unit)] à(VT = Vendas totais, PE = Ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas, PV
unit = Preço de venda unitário do produto, C unit = Custo unitário do produto e
DV unit = Despesa variável unitária)
CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser
identificados e diretamente apropriados a cada tipo de obra, no momento de sua ocorrência, estão ligados
diretamente a cada tipo de bem ou função de custo; aquele que podem ser atribuídos ou
identificados direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou
departamento. E não necessitam de rateios para serem atribuídos ao objeto
custeado, aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Tais como
Matérias-primas usadas na fabricação do produto, Mão-de-obra direta, Serviços
subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. São perfeitamente
mensuráveis de maneira objetiva. São atribuídos aos produtos, individualmente
considerados; se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo
uma correspondência proporcional. A
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS é visualizada pelo sistema de requisições do
material retirado do Almoxarifado. Para conhecer o consumo de mão-de-obra
direta, é preciso manter um sistema de apontamentos, sobre os operários que
trabalham em cada produto ou serviço e por quanto tempo e serviços
subcontratados.
CUSTOS INDIRETOS: São os custos que não se pode
apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua
ocorrência; são apropriados aos produtos mediante critérios pré-determinados e
vinculados a causas correlatas;
atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de
critérios de rateio; tais como: mão-de-obra indireta de supervisores, controle de qualidade
similares, rateada por horas/homem, gastos com energia elétrica, com base em
horas/máquinas utilizadas, graxas e lubrificantes, lixas, depreciação, seguros,
manutenção de equipamentos, Gastos Gerais de Fabricação, salário do chefe de
produção, IPTU. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se
possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência; aquele custo que não pode ser atribuído ou
identificado diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou
departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para
atribuição ao objeto custeado; apenas mediante aproximação podem ser atribuídos
aos produtos por algum critério de rateio.
CUSTOS FIXOS: São aqueles que
ocorrem rotineiramente independente da quantidade produzida. Tais como:
remuneração do chefe de produção, dos
supervisores, aluguel da fábrica, impostos incidentes sobre patrimônio,
seguros, vigilância...
CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles que ocorrem em função da quantidade de
produtos fabricados, variando de acordo
com o volume de produção. São os custos diretos.
“As dificuldades nos fazem agir; as criticas nos fazem mudar; as
facilidades impedem a ação; se não temos palavra que auxilie calemos; tudo o
que criamos ou adquirimos sem ter necessidade se torna pressão; sentiremos
falta daqueles que não nos deixaram sentir solidão; não temos direito de ser
omissos; não adiemos a pratica do bem e não julguemos os outros; nossas
atitudes inspiram atitudes; fico sentido quando me ofendem e muito mais sentido
quando ofendo. Tudo tem apogeu e declínio.”
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