quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CENÁRIO MACRO ECONÔMICO MUNDIAL




CENÁRIO MACROECONÔMICO MUNDIAL
Por Ernídio Migliorini                               E-mail:ernidio@hotmail.com
Vivemos uma revisão das expectativas de crescimento global por  deterioração econômica de  países desenvolvidos. Com bancos centrais  atuando, conjuntamente, para recomprar  títulos sem liquidez, para a  “limpeza” dos balanços corporativos; excessos de gastos na tentativa de incentivar as suas  economias prejudicando e comprometendo os seus balanços.  Irlanda, Grécia, Portugal, Itália e Espanha, com dificuldades na “rolagem de dívida”. Paises  desenvolvidos apresentando uma relação de dívida bastante elevada,  bem superior à realidade dos emergentes como o Brasil. Os Estados Unidos com problemas desde a crise de 2008,com indicadores econômicos importantes, atividade industrial, desemprego, confiança do  consumidor em níveis alarmantes e elevado endividamento.
Estamos passando por uma crise de referência cambial com a necessidade da elevação do teto da dívida norte-americana, o rebaixamento dos títulos de sua dívida, pela  agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P), quanto a sua capacidade de pagamento; o enfraquecimento do dólar como referência de valor. O substituto natural mais provável seria o Euro, prejudicado pela delicada situação econômica da Europa.
 Os países imergentes deverão apresentar maior crescimento de PIB em 2011  e vêm sustentando o crescimento mundial. China  principal parceiro comercial americano, com a maior parte das suas reservas cambias em dólares e uma economia ainda  primitiva, voltada ao mercado externo e sem um mercado interno suficientemente desenvolvido  cultura  muito diferente do mundo ocidental,  regime político não democrático e  moeda artificialmente desvalorizada. O mundo busca uma nova referência; os   mercados buscam outros ativos que funcionem como reserva de valor, como o ouro com  a alta de 23%. A economia brasileira está sólida para enfrentar a “crise” internacional, ajustando as contas públicas, mantendo saldos positivos na balança comercial e acumulando reservas cambiais, o setor exportador hoje representa fatia inferior a 15% do PIB brasileiro,  desemprego está próximo aos níveis mínimos da história (em 6%) e a renda do brasileiro nunca foi tão alta;  a emergência de uma nova classe média,  que engloba 104 milhões de brasileiros, um potencial de consumo de R$ 1 trilhão por ano, 59%  possuem cartão de crédito e 53% têm conta em banco. O Brasil possuí Instrumentos de política monetária, medidas de Política Fiscal,  Parque fabril diversificado,  Mecanismos estabilizadores da demanda, Elevado níveis de reservas  de liquidez, 6º maior PIB do mundo em 2011; economia  aquecida e  mercado de trabalho pulsante.
A conscientização individual é a magna das soluções sociais. (EM).”



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