A BÍBLIA E A CIÊNCIA
Por Ernídio Migliorini E-mail: ernidio@hotmail.com
-->A verdade científica, por definição, não é absoluta, mas provisória. Uma determinada teoria hoje aceita; amanhã, em função de novos dados ou descobertas, poderá revelar-se insuficiente, ou equivocada
àA ciência não explica toda a realidade imanente e transcendente, perceptível pela inteligência humana, não abrange todos os interesses e inquietações da mente do próprio cientista, quando este procura interligar o passado, o presente e o futuro.
àO método científico funciona perfeitamente, porém, dentro de certos limites. A história da ciência moderna apresenta vários exemplos de graves equívocos e fraudes, como resultado de se tentar ultrapassar as fronteiras da ciência, consciente ou inadvertidamente, em nome da própria ciência.
àAs origens do Sistema solar, da Terra, das espécies, embora sejam explicadas mediante “modelos científicos” muito bem construídos, referem-se a eventos passados, únicos, não reproduzíveis. Portanto, estes modelos – fundamentados não apenas em argumentação científica, mas também em inferências e pressuposições – não pertencem exclusivamente ao campo de atuação da ciência, considerando-se a própria definição de ciência.
àO Conhecimento Científico é Insuficiente, Na pesquisa científica no campo das geociências, sempre que o objeto de estudo se referir a um determinado evento pretérito e único, que não pode ser reproduzido, depara-se com uma real dificuldade: as informações disponíveis, certamente, mostrar-se-ão insuficientes para sabermos o que realmente ocorreu, induzindo naturalmente o cientista a conjecturar. Neste caso, os limites da própria ciência são ultrapassados. É exatamente esta a situação enfrentada, quando o geólogo busca decifrar o passado ou a história geológica, no estudo das rochas e dos fósseis. Os Fenômenos Geológicos Globais: Impactos de Meteoritos / Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água/Tectônica de Placas /Vulcanismo Basáltico Fissural/Extinção em Massa / Vastos Depósitos Sedimentares.
àOs Princípios do Criacionismo, ensinado pela Bíblia:
1. Historicidade: confirmada pela própria Arqueologia.
2. Coerência interna: 40 autores vivendo em épocas diferentes, em um período de 1.600 anos entre o primeiro e último autor, legitimada mediante a análise lingüística dos originais.
3. Profecias cumpridas com exatidão: 2.300 anos de Daniel 8: 14.
4. Preservação incontestável: ratificada pelos “Manuscritos do Mar Morto”.
5. Leis de higiene e saúde antecipadas: Levítico 7: 22-27;11; 12; 13; 14.
6. Leis civis, éticas e morais: até hoje válidas.
I. No período definido por seis rotações sucessivas do planeta Terra, o Criador organizou e/ou criou um mundo superior, ordenado e complexo , um ambiente ideal para os seres vivos e, colocou ali os ancestrais de todos os organismos deste planeta. Esta a verdadeira origem da vida e das espécies.
II. Na semana da criação é estabelecido o projeto ideal, elaborado e executado pelo Criador, com magistral habilidade e perfeição. Nesse momento, a natureza apresentava uma única face. Não havia dor nem sofrimento, livre da atividade predatória e equilíbrio ecológico.
III. Com a introdução do pecado, entram em operação processos degenerativos, resultando na conseqüente diminuição de complexidade e de ordem , Inicia-se uma nova ordem ecológica, caracterizada pelo ciclo de vida-morte. a morte torna-se o destino de todos os organismos. A natureza mostra uma segunda face disforme. Os ecossistemas modificados. A vida sob precárias condições com o Uma nova cadeia alimentar e aparecimento dos predadores e da luta pela sobrevivência.
IV. As contradições coerentes: No desenvolvimento da vida, nas mudanças e adaptações dos seres vivos, identificam-se leis conservativas, e de auto-perpetuação ao lado de processos degenerativos. o Criador concede – a todo ser humano – liberdade de escolha, inteligência e discernimento.
V. A superfície do planeta foi radicalmente transformada – mediante a ação catastrófica de Fenômenos Geológicos Globais – em um evento “Cambriano” ao “Terciário”, ocorrido após a criação, conhecido como Dilúvio. evidenciado nos estratos geológicos e no registro fóssil. Essa Grande Catástrofe soterrou os ambientes previamente existentes e resultou em um mundo pós-diluviano , em condições ambientais drasticamente diferentes para os organismos vivos.
VI. Configura-se então, após o Dilúvio, a importância das mudanças “microevolutivas” ou adaptativas, para o povoamento dos novos e variados ecossistemas recém estabelecidos . A luta pela sobrevivência . A biodiversidade torna-se, evidentemente, mais complexa e ampla. Intensifica-se o surgimento de novas “espécies” .
VII. O planeta Terra no seu aspecto físico será, no futuro, totalmente restaurado, imediatamente após o desfecho justo e misericordioso do grande conflito entre o bem e o mal . O pecado e o seu cruel e astuto originador Satanás serão extirpados para sempre. O Criador procederá, novamente, a atos de criação e transformação. A morte já não mais existirá. Todos os ecossistemas estarão completamente livres de predadores. A perfeição edênica será implantada definitivamente .
àA veracidade da Bíblia é evidenciada pela própria Arqueologia .
àO ciclo semanal: um ritmo perfeito de trabalho e descanso, importante para a sobrevivência humana; e a sua preservação, ao longo de milênios, atesta, indubitavelmente, o seu significado literal e não figurativo. Sua origem, nos transporta historicamente à primeira semana.
àExiste algo grandioso, intrínseco nos organismos - evidências de propósito e planejamento. As semelhanças genéticas, embriológicas, fisiológicas e anatômicas verificadas nos seres vivos apontam, convincentemente, para um Originador Incomum - Deus, O Grande Projetista.
àAs extraordinárias conquistas do homem - desde as fantásticas realizações das antigas civilizações até a sofisticada era tecnológica dos dias atuais - atestam sua ilimitada capacidade de desvendar os inúmeros enigmas de uma natureza passível de ser decifrada. Com impressionante habilidade mental e índole inquiridora, concedidas ao ser humano pelo Criador.
àOs processos degenerativos na natureza e o aumento da entropia comprovam o Criacionismo Bíblico .
àAs informações mais importantes, para a construção de um modelo unificador na Geologia, são encontradas na narrativa bíblica do Dilúvio, que se harmoniza cronologicamente à ação conjunta dos Fenômenos Geológicos Globais, identificados com relativa facilidade, à luz do atual conhecimento geológico .
àOs dados paleoantropológicos se ajustam ao modelo criacionista, onde os vários espécimes de seres primitivos – Homo erectus, Homem de Neanderthal, Homo sapiens sapiens cro-magnon, representam seres humanos vivendo contemporaneamente, em diferentes locais, sob condições precárias, no período logo após o Dilúvio - “Pleistoceno” .
àA Epistemologia, por definição, não pode considerar a ciência como a única fonte de conhecimento legítimo. O conhecimento bíblico constitui uma fonte fidedigna de pesquisa em busca da verdade.
àNa experiência humana, desde os seus primórdios, não encontra-se nenhum exemplo e nenhuma explicação para o aparecimento casual de uma ordem superior, a partir de estados menos ordenados. O crescimento espontâneo dos cristais; a transformação de uma semente em árvore; o sublime e impressionante desenvolvimento do ser humano no ventre materno, todos, sem exceção, são regidos por leis fixas, ou ainda, constituem o produto de sistemas pré-codificados.
àUm organismo vivo não consiste de muitas unidades idênticas, mas de uma variedade de diferentes unidades – cada uma possuindo sua própria forma e função – interagindo harmonicamente.
àPara aceitar o paradigma da evolução tem-se que admitir, necessariamente, inúmeros e sucessivos milagres:
· O nada produz tudo
· A não-vida produz vida
· O acaso produz ordem e harmonia
· Erros genéticos produzem informação lógica
· A inconsciência produz consciência
· O não racional produz a razão
· “Deus” e o mundo formam uma unidade, constituindo-se um todo indivisível.
· “Deus” impregna todo o universo, sendo assim um ente impessoal.
· A natureza é o próprio deus, que progride com a evolução.
Este deus que evolui simultaneamente com a natureza e, que não se relaciona, ao nível pessoal, com os seres, que não foram criados, diretamente por ele, é estimulado a adorar a própria natureza.
àOs iluministas: deus está na natureza e no homem. Assim, é possível descobrir essa mesma divindade mediante a razão.
· Determinados conceitos – pecado, redenção, providência, perdão e graça, - não existem, pois constituem idéias irracionais.
· Não existem milagres nem o sobrenatural, porém, a ordem do Universo provém de um deus – da natureza e não da humanidade, portanto, um deus impessoal.
· Este deus teria sido imprescindível no processo evolutivo – originou a vida e orientou os mecanismos de formação de alguns sistemas biológicos complexos.
àO Evolucionismo Teísta parte da seguinte premissa: “Não há necessidade de se negar a existência de Deus – a criação, outras declarações e princípios bíblicos – para a aceitação da teoria da evolução”. Esse paradigma está se tornando cada vez mais popular e está sendo considerado, por um grande número de cientistas, como a cosmovisão mais equilibrada, onde a ciência e a religião se compatibilizam plenamente.
àAfirmam: Deus” criou a matéria com propriedades evolutivas, no entanto teria existido a possibilidade ou a liberdade para o desenvolvimento das mutações e da seleção natural.
· “Deus” coordena o processo contínuo da evolução, intervindo em determinadas ocasiões, para facilitar processos mais complexos, como por exemplo, o surgimento da vida, mudanças macroevolutivas.
· “Deus” participou, mais efetivamente no processo evolutivo, por ocasião do aparecimento do “Homo sapiens”, imprimindo nele características mentais mais nobres, relativamente à fase anterior (“Homo erectus”).
· Deus criou, progressivamente, ao longo de vastos períodos de tempo, conforme a seqüência observada no registro fóssil.
àNo contexto criacionista: todos os seres humanos, são descendentes de Adão e Eva, criados por Deus, à Sua imagem e semelhança. Com a destruição do Dilúvio, a Terra foi repovoada, a partir da família de Noé.
Os descendentes de Noé sofreram um processo de migração, a partir da Torre de Babel. Se afastarem do Oriente Médio em direção à África e à Ásia, isolaram-se geográfica e geneticamente. Foram vítimas das catástrofes secundárias pós-diluvianas, sendo então soterrados pelas camadas sedimentares mais recentes. Restos e vestígios desses humanos “primitivos” são ainda encontrados no interior de grandes cavernas formadas no final do “Terciário” ou no início do “Quaternário”.
àGlossário:
>Imanente: inseparável de...
>Ecologia: estudo da relação dos seres vivos com o meio ambiente.
>Paleontológico: relativo aos fósseis.
>Epistemológico: estudo dos fundamentos da ciência.
>Pleistoceno: período de desenvolvimento do homem, máximo...
>Período Cambriano: 542 milhoes-300 mil anos, Cambria, País de Gales, estratos rochosos.
>Período Quaternário: mais recente, na escala geológica, 10 mil anos
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