O CÉREBRO INTUITIVO
E-mail:
ernidiomigliorini@gmail.com
Há mecanismos ocultos, subjacentes, que orientam, e criam nossos
pensamentos e ações.
Se
compreendermos como funciona nosso inconsciente – se soubermos por que fazemos
o que fazemos – seremos enfim capazes de conhecer fundamentalmente a nós mesmos.
O discernimento de nossas motivações ocultas revela diferentes
modos de pensar, sentir e agir.
O cérebro
intuitivo examina essas questões, assim como outras que são complexas e
urgentes.
Nossa
experiência é limitada àquilo de que temos consciência.
Tudo o que
fazemos é produto de uma escolha consciente.
É difícil
aceitar que existem outras forças conduzindo o nosso ser, além da consciência.
Há uma
grande desconexão entre aquilo de que temos ciência a cada dado momento e o que
mais está ocorrendo na mente naquele mesmo momento.
Somos, grandemente,
produto de nosso meio ambiente. O que ouvimos e tocamos – e isto determina
aquilo que fazemos.
A mente existe
simultaneamente no passado, no presente e no futuro. A experiência consciente é
a soma dessas três partes à medida que elas interagem dentro do cérebro de um
indivíduo.
O passado, o
presente e o futuro não ocultos estão em nossa experiência diária. A qualquer
momento podemos, por vontade própria, evocar memórias do imenso arquivo
armazenado no cérebro.
Dedicamos
uma quantidade de recursos neurais para tomar decisões comportamentais
inteligentes num mundo em mutação que não podemos controlar.
O cérebro
humano constitui em média 2% do peso total de uma pessoa, mas consome cerca de
20% da energia que utilizamos quando despertos.
O organismo humano
evoluiu com ordem de se manter vivo e, com isso, continuar a se reproduzir.
As lições
duramente aprendidas para a sobrevivência de nossa espécie constituem nosso
passado oculto. Embora pessoalmente não tenhamos lembrança da imensa história
ancestral.
Se
tivéssemos de fazer tudo de forma consciente, nunca conseguiríamos.
Existe um
presente oculto que afeta quase tudo o que fazemos.
Inconscientemente vemos o mundo através dos
nossos objetivos.
Nós viemos equipados com motivações básicas para a segurança e a
sobrevivência, mas a habilidade tivemos
de desenvolver a partir da experiência e do uso na prática.
Nascemos com
habilidades, outras tivemos de aprender, mas agora ambas podem operar em
condições normais sem muita orientação consciente.
A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo – o
inominável, injustificado terror que paralisa esforços que são necessários para
converter recuo em avanço.
Existe um desejo
humano intrínseco de compartilhar emoções, experiências e atividades com outras
pessoas. Nós cooperamos, mas apenas com pessoas nas
quais sentimos que podemos confiar.
Atração
física não é o único desencadeador de motivos para o acasalamento. Nosso
inconsciente detecta sinais hormonais de fertilidade, que operam através do
olfato.
Nascemos
para criar laços com nossos pais e nossa família e permanecer junto deles. Essa
ligação se forma e passa a exercer uma influência muito positiva em nosso
relacionamento social.
Nossos pais e
seu modo de criar os filhos têm grande impacto no processo de fazer de nós as
pessoas que nos tornamos.
Como
crianças, nós naturalmente absorvemos e imitamos os comportamentos dos nossos
pais.
Diante de
uma decisão complexa e não dispusermos de dados confiáveis, levemos os nossos
instintos muito a sério. Deixemos para decidir depois de uma noite de sono,
porque o inconsciente nunca dorme.
Podemos
confiar em nosso instinto em relação a outra pessoa – mas somente após tê-la
visto em ação. É que sabemos se uma pessoa e competente na ação.
“O ser
humano é uma complexidade imensa e interiormente, tão misterioso, quanto o Seu
Criador Divino. (EM).”
Nenhum comentário:
Postar um comentário