sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

MOTOR




MOTOR
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Conceito de Motor: É um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em contraste, existem os geradores. O termo motor, no contexto da fisiologia, refere-se aos músculos e a habilidade de movimento muscular, como em coordenação motora. No contexto da informática o termo motor é utilizado em denominações de várias tecnologias computacionais, como motor de busca, motor de jogos. E ainda em aplicações físicas como o motor de passo em impressoras. Os primeiros motores utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o vento, e o vapor.
Invenção do motor: Nikolaus August Otto, nascido em Holzhausen an der Haide, Colônia,  em 10 de Junho de 1832. Casado com Anna Gossi , tiveram sete filhos, dentre eles Gustav Otto, construtor de aviões. Em 26 de Janeiro de 1891 foi o inventor do motor de combustão interna nomeadamente do ciclo de Otto, (motor a gasolina). Otto Iniciou a sua carreira como vendedor de alimentos em Colônia e se tornou obcecado com o surgimento da tecnologia daquela época, baseada em gás e vapor, invenção de Etienne Lenoir de um motor que queimava gás natural anexado ao veículo que se movia com a sua própria força, mas o motor era ineficiente e barulhento. Otto acreditava poder melhorar isto com um combustível líquido, e começou a experimentar. Construiu seu primeiro motor a gás em 1861 e formou uma sociedade com o industrial alemão Eugen Langen. Otto descobriu o valor da compressão da mistura do combustível e ar antes de queimar. Nasceu assim o ciclo de Otto, ou ciclo de quatro tempos. Depois de cinco anos desenvolvendo o projeto, Otto ganhou uma medalha de ouro por seu motor de gás atmosférico na Exposição de Paris de 1867.
A teoria fundamental do motor de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Diogo Léonard Sadi Carnot, na França em 1824.,
A patente pelo primeiro motor à combustão interna foi desenvolvida por Samuel Morey, nos Estados Unidos em 1826).
O engenheiro alemão: Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, em 1900. Era um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje, o motor diesel.
Léon Levavasseur inventou o motor V8, de arquitetura V8, oito cilindros em V; a injeção direta de combustível e o arrefecimento por radiadores. Foi engenheiro, projetista e inventor. Foi ele quem fez o motor do 14-Bis de Santo Dumont. Leon-levavasseur nasceu na França em 1863. A sua carreira como engenheiro começou na empresa francesa de motores Antoinette, que ajudou a fundar em 1902. Nesse mesmo ano, patenteou o primeiro motor V8 da história, configuração que se popularizou só 30 anos depois nos Ford. Com a necessidade crescente de motores para várias finalidades, a configuração dos cilindros em “V” Léon começou a chamar atenção no mundo da náutica. Estes motores ganharam fama por serem compactos, potentes e confiáveis. Depois de abandonar a Antoinette, Léon Levavasseur continuou sua carreira como inventor, registando patentes, ganhando prêmios e criando sistemas que ainda estão presentes na indústria automobilística. O arrefecimento com uso de radiador e a injeção direta de combustível.
O primeiro motor elétrico foi descoberto em 1886, por Werner Siemens, inventor do primeiro gerador de corrente contínua auto induzido.
Em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou uma obra descrevendo a força de atração magnética. A primeira máquina eletrostática foi construída em 1663, pelo alemão Otto Guericke, e aperfeiçoada em 1774 pelo suíço Martin Planta.
O professor de Medicina italiano Aloiso Galvani notou, em 1786, que ao tocar com o bisturi em coxas de rãs que estavam penduradas numa grade de ferro, estas apresentavam uma contração, a qual chamou eletricidade animal. Outro italiano, Alessandro Volta, descobriu que entre dois metais diferentes, imersos em líquido condutor, surgia uma tensão elétrica. Em 1799 ele desenvolveu uma fonte de energia que chamou de coluna de Volt, que podia fornecer corrente elétrica. O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, em 1820, verificou que a agulha magnética de uma bússola era desviada de sua posição norte-sul quando passava perto de um condutor no qual circulava corrente elétrica. Essa observação foi o primeiro passo em direção ao desenvolvimento do motor elétrico.
O físico e matemático André-Marie Ampère construiu o primeiro eletroímã; a invenção do telefone, microfone, alto-falante, telégrafo. O inglês Michael Faraday descobriu, em 1831, a indução eletromagnética. Em 1832 o cientista italiano S. Dal Negro construiu a primeira máquina de corrente alternada com movimento de vaivém. No ano seguinte, o inglês W. Ritchie inventou o comutador, pequeno motor elétrico em que o núcleo de ferro enrolado girava em torno de um ímã permanente. Para dar uma rotação completa, a polaridade do eletroímã era alternada a cada meia volta, através do comutador. O professor alemão Moritz Hermann Von Jacobi, em 1838, desenvolveu um motor elétrico e aplicou-o a uma lancha. Toda a energia provinha de baterias.
Em 1866 Siemens construiu um gerador sem ímã permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo pode ser retirada do próprio enrolamento do rotor, surgia dínamo. 1885: o engenheiro eletricista italiano Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada de duas fases. Em 1887 o iugoslavo Nicola Tesla apresentou um pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Em 1889 o engenheiro eletricista russo Michael von Dolivo Dobrowolsky, patenteou de um motor trifásico com rotor de gaiola.
Norte Americanos: Os norte-americanos Fazem veículos com motores enormes e muito potentes, a maioria com oito cilindros. No final da década de 60, a Ford e a Chevrolet se destacaram com uma versão menor desses motores V8. Denominados Small Block, usados no Mustang, Camaro e outros diversos tipos de veículos dessas duas marcas. Aqui no Brasil, no Ford Maverick GT. Montadoras norte-americanas com versões pequenas dos motores de oito cilindros em V, a Chrysler, porém adotou HEMI, que faz referência à câmara de combustão hemisférica desses motores, eles produziam muita potência ,e  hoje nos modelos mais potentes nas competições de arrancada nos Estados Unidos, alcançando números que superam os 10 mil cavalos.
O V12 clássico da Ferrari, da montadora de Maranello motor de 12 cilindros, criado em 1947. A Renault V6 1.5 turbo. Honda V6. Flat-6 da Porsche com disposição dos cilindros na horizontal de forma oposta, reto boxer. Motores Rotativos Wankel formato triangular. Motor turbo-diesel Audi.
Motor de Combustão Interna: Um motor de quatro tempos é um motor de combustão interna, uma máquina térmica que transforma energia térmica em energia mecânica. Existem muitos tipos de motor a explosão que utilizam combustíveis diversos, líquidos ou gasosos, operam sob diferentes ciclos termodinâmicos e possuem diferentes mecanismos de funcionamento.
Motores de Ignição por Faisca: Inspirados no ciclo de Otto, em ciclo Diesel são motores de ignição por compressão. Podem operar em dois ou quatro tempos, o que significa que cada ciclo de funcionamento pode ocorrer em uma ou duas voltas do eixo de manivelas.
Motores a Pistão: Motor Radial os pistões dispostos em torno de uma única manivela do Cambota. Em Linha com pistões dispostos lado a lado, trajetórias paralelas´. Motor em V, duas fileiras, ligados a um eixo de manivelas. Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e contrapostas. Motor rotativo utiliza rotores.
Motor de combustão externa: Motor a vácuo e Motor Stirling, Motor a ar comprimido.
Motor Hibrido: Um veículo com mais de um motor. Um a combustão e um elétrico.
Partes do automóvel: Motorização:  Cabeçote     Árvore de cames • Balanceiro • Colector • Distribuidor • Injetor • Tucho • Válvula • Vela; Bloco e cárter  Biela • Bronzina • Cambota • Cilindro • Junta do cabeçote • Pistão • Volante do motor; Sobrealimentação   Turbocompressor • Supercompressor; Transmissão:     Conversor de torque • Diferencial • Dupla embreagem • Eixo • Eixo cardã • Embreagem • Junta homocinética • Semieixo • Sincronizador  • Transeixo  •Transmissão continuamente variável: Suspensão       Amortecedor • Barra de torção • Braço oscilante • Bieletas • Coxim • Pneu; Frenagem  ABS • EBD • ESP • Freio a disco • Freio de estacionamento • Freio a tambor • Pastilha de freio • Freio de serviço; Carroceria Aerofólio • Body kit • Capô • Chassi • Difusor • Para-choque • Para-brisa • Quebra-mato • Quebra-vento • Teto solar • Santantônio • Spoiler; Segurança       Airbag • Alarme automotivo • Buzina • Cinto de segurança • Farol de rodagem diurna • Luzes automotivas • Limpador de para-brisa • Retrovisor • Sensor de estacionamento • Pneu reserva (estepe) • Triângulo de segurança • Pisca-alerta; Injeção e ignição     Bomba injetora • Carburador • ECU • Estequiômetro • Injetor • Injeção eletrônica • Vela; Exaustão; Catalisador • Colector • Escapamento • Filtro de partículas diesel; Elétrica  Alternador • Bateria automotiva • Motor de arranque; Guarda objetos    Porta-malas • Porta-luvas • Porta-copos; Interior  Volante • Acendedor de cigarros • Quebra-sol • Acelerador • Tacômetro • Odómetro • Velocímetro • Medidor de combustível; Outros Aquecedor central • Ar condicionado • Alavanca de câmbio • Calota • Coluna de direção • Direção assistida • Filtro de ar • Radiador • Trava elétrica • Macaco
Motor de combustão interna: transforma a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo de conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão, compressão e mudança de temperatura de gases. Utilizam os próprios gases de combustão como fluido de trabalho. Motores a explosão.
Motor alternativo:
realiza movimentos repetitivos de translação.
Motor dois tempos: Um ciclo termodinâmico se completa a cada volta do eixo, compreendendo as etapas de admissão, compressão, transferência de calor e exaustão.
Motor quatro tempos: Motor de ignição por faísca de quatro tempos, os gases completam um ciclo termodinâmico a cada duas voltas do eixo.
Medidas: Os veículos automotores são movidos em razão da conversão de formas de energia em energia mecânica, que é gerada nos motores a combustão e transferida em forma de movimento para as rodas. Carros, motos e caminhões utilizam motores a combustão, que diferenciam entre as modalidades de acordo com a quantidade de cilindradas (cc). Existem motos de 150, 250, 400, 500, 600, 750, 1000 cilindradas e outras. Os carros apresentam em seus modelos siglas: 1.0 (1000 cc), 1.4 (1.400 cc), 1.6 (1.600 cc), 2.0 (2.000 cc), 3.0 (3.000), 4.1 (4.100 cc). O termo cilindrada vem de cilindro, o volume de deslocamento do motor, a capacidade em volume da câmara de um pistão. Os motores à combustão possuem cilindros (câmaras), onde ocorre a explosão (ar + combustível + faísca) que movimenta os pistões, os quais estão ligados pela biela ao virabrequim, que recebe toda a força do movimento dos pistões, transmitindo a energia mecânica para o volante do motor que está conectado à caixa de velocidades (marchas), cuja  força motriz será transmitida ou não. Na outra extremidade do virabrequim encontra-se uma polia, responsável por colocar em movimento através de uma correia outros equipamentos como a bomba de água, o motor do ar condicionado, a bomba da direção hidráulica. Para entender melhor o que vem a ser volume de um cilindro. No carro 1.0, isto é, 1000 cilindradas, temos quatro cilindros (quatro pistões e quatro bielas). Uma cilindrada corresponde a 1000 cm³, que equivalem a 1 litro. Como o carro possui 1000 cilindradas e quatro cilindros, cada cilindro comporta 250 ml de gás, e ele aspira e expira um litro de gás por cada volta completa do virabrequim. As cilindradas de um motor são calculadas de acordo com o diâmetro e o curso de um pistão, em milímetros (mm). A potência dos motores tem três parâmetros de medida principais no Brasil: cavalos-vapor, ou cavalos (cv), "horse-power" (hp) e quilowatts (kW). Quanto maior a potência de um veículo, maior será a diferença entre cv e hp.
“Tudo o que é denominado é convencional. Não significa que seja exatamente aquilo ou aquele conceito o efetivamente correto. (EM).”




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