MOTOR
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Conceito
de Motor: É um dispositivo que converte outras formas de energia em
energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em
contraste, existem os geradores. O termo motor, no contexto da fisiologia,
refere-se aos músculos e a habilidade de movimento muscular, como em
coordenação motora. No contexto da informática o termo motor é utilizado em
denominações de várias tecnologias computacionais, como motor de busca, motor
de jogos. E ainda em aplicações físicas como o motor de passo em impressoras. Os
primeiros motores utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o
vento, e o vapor.
Invenção do motor: Nikolaus August Otto,
nascido em Holzhausen an der Haide, Colônia, em 10 de Junho de 18 32. Casado com Anna Gossi ,
tiveram sete filhos, dentre eles Gustav Otto, construtor de aviões. Em 26 de Janeiro de 18 91
foi o inventor do motor de combustão interna nomeadamente do ciclo de Otto,
(motor a gasolina). Otto Iniciou a sua carreira como vendedor de alimentos em
Colônia e se tornou obcecado com o surgimento da tecnologia daquela época,
baseada em gás e vapor, invenção de Etienne Lenoir de um motor que queimava gás
natural anexado ao veículo que se movia com a sua própria força, mas o motor
era ineficiente e barulhento. Otto acreditava poder melhorar isto com um
combustível líquido, e começou a experimentar. Construiu seu primeiro motor a
gás em 1861 e formou uma sociedade com o industrial alemão Eugen Langen. Otto
descobriu o valor da compressão da mistura do combustível e ar antes de
queimar. Nasceu assim o ciclo de Otto, ou ciclo de quatro tempos. Depois de
cinco anos desenvolvendo o projeto, Otto ganhou uma medalha de ouro por seu
motor de gás atmosférico na Exposição de Paris de 1867.
A teoria
fundamental do motor de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Diogo Léonard
Sadi Carnot, na França em 1824.,
A patente pelo primeiro motor à combustão interna
foi desenvolvida por Samuel Morey, nos Estados Unidos em 1826).
O engenheiro
alemão: Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, em
1900. Era um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até
hoje, o motor diesel.
Léon
Levavasseur inventou o motor V8, de arquitetura V8, oito cilindros em V; a
injeção direta de combustível e o arrefecimento por radiadores. Foi engenheiro,
projetista e inventor. Foi ele quem fez o motor do 14-Bis de Santo Dumont. Leon-levavasseur
nasceu na França em 1863. A sua carreira como engenheiro começou na empresa
francesa de motores Antoinette, que ajudou a fundar em 1902. Nesse mesmo ano,
patenteou o primeiro motor V8 da história, configuração que se popularizou só
30 anos depois nos Ford. Com a necessidade crescente de motores para várias
finalidades, a configuração dos cilindros em “V” Léon começou a chamar atenção
no mundo da náutica. Estes motores ganharam fama por serem compactos, potentes
e confiáveis. Depois de abandonar a Antoinette, Léon Levavasseur continuou sua
carreira como inventor, registando patentes, ganhando prêmios e criando
sistemas que ainda estão presentes na indústria automobilística. O arrefecimento
com uso de radiador e a injeção direta de combustível.
O primeiro
motor elétrico foi descoberto em 1886, por Werner Siemens, inventor do primeiro
gerador de corrente contínua auto induzido.
Em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou uma obra
descrevendo a força de atração magnética. A primeira máquina eletrostática foi
construída em 1663, pelo alemão Otto Guericke, e aperfeiçoada em 1774 pelo
suíço Martin Planta.
O professor
de Medicina italiano Aloiso Galvani notou, em 1786, que ao tocar com o bisturi
em coxas de rãs que estavam penduradas numa grade de ferro, estas apresentavam
uma contração, a qual chamou eletricidade animal. Outro italiano, Alessandro
Volta, descobriu que entre dois metais diferentes, imersos em líquido condutor,
surgia uma tensão elétrica. Em 1799 ele desenvolveu uma fonte de energia que
chamou de coluna de Volt, que podia fornecer corrente elétrica. O físico
dinamarquês Hans Christian Oersted, em 1820, verificou que a agulha magnética
de uma bússola era desviada de sua posição norte-sul quando passava perto de um
condutor no qual circulava corrente elétrica. Essa observação foi o primeiro
passo em direção ao desenvolvimento do motor elétrico.
O físico e matemático André-Marie Ampère construiu
o primeiro eletroímã; a invenção do telefone, microfone, alto-falante, telégrafo.
O inglês Michael Faraday descobriu, em 1831, a indução eletromagnética. Em 1832
o cientista italiano S. Dal Negro construiu a primeira máquina de corrente
alternada com movimento de vaivém. No ano seguinte, o inglês W. Ritchie
inventou o comutador, pequeno motor elétrico em que o núcleo de ferro enrolado
girava em torno de um ímã permanente. Para dar uma rotação completa, a
polaridade do eletroímã era alternada a cada meia volta, através do comutador. O
professor alemão Moritz Hermann Von Jacobi, em 1838, desenvolveu um motor
elétrico e aplicou-o a uma lancha. Toda a energia provinha de baterias.
Em 1866 Siemens construiu um gerador sem ímã
permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo pode ser
retirada do próprio enrolamento do rotor, surgia dínamo. 1885: o engenheiro
eletricista italiano Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada
de duas fases. Em 1887 o iugoslavo Nicola Tesla apresentou um pequeno protótipo
de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Em 1889 o engenheiro
eletricista russo Michael von Dolivo Dobrowolsky, patenteou de um motor
trifásico com rotor de gaiola.
Norte Americanos: Os
norte-americanos Fazem veículos com motores enormes e muito potentes, a maioria
com oito cilindros. No final da década de 60, a Ford e a Chevrolet se
destacaram com uma versão menor desses motores V8. Denominados Small Block, usados no Mustang, Camaro e
outros diversos tipos de veículos dessas duas marcas. Aqui no Brasil, no Ford
Maverick GT. Montadoras norte-americanas com versões pequenas dos motores de
oito cilindros em V, a Chrysler, porém adotou HEMI, que faz referência à câmara
de combustão hemisférica desses motores, eles produziam muita potência ,e hoje nos modelos mais potentes nas competições
de arrancada nos Estados Unidos, alcançando números que superam os 10 mil
cavalos.
O V12
clássico da Ferrari, da montadora de Maranello motor de 12 cilindros, criado em
1947. A Renault V6 1.5 turbo. Honda V6. Flat-6 da Porsche com disposição dos
cilindros na horizontal de forma oposta, reto boxer. Motores Rotativos Wankel
formato triangular. Motor turbo-diesel Audi.
Motor de Combustão Interna: Um motor de quatro
tempos é um motor de combustão interna, uma máquina térmica que transforma
energia térmica em energia mecânica. Existem muitos tipos de motor a explosão
que utilizam combustíveis diversos, líquidos ou gasosos, operam sob diferentes
ciclos termodinâmicos e possuem diferentes mecanismos de funcionamento.
Motores de Ignição por
Faisca: Inspirados no ciclo de Otto, em ciclo Diesel são motores
de ignição por compressão. Podem operar em dois ou quatro tempos, o que
significa que cada ciclo de funcionamento pode ocorrer em uma ou duas voltas do
eixo de manivelas.
Motores a Pistão: Motor
Radial os pistões dispostos em torno de uma única manivela do Cambota. Em Linha
com pistões dispostos lado a lado, trajetórias paralelas´. Motor em V, duas
fileiras, ligados a um eixo de manivelas. Motor boxer: utiliza duas fileiras de
pistões horizontais e contrapostas. Motor rotativo utiliza rotores.
Motor de combustão externa: Motor a vácuo e Motor Stirling, Motor
a ar comprimido.
Motor Hibrido: Um
veículo com mais de um motor. Um a combustão e um elétrico.
Partes do automóvel: Motorização: Cabeçote Árvore
de cames • Balanceiro • Colector • Distribuidor • Injetor • Tucho • Válvula •
Vela; Bloco e cárter Biela •
Bronzina • Cambota • Cilindro • Junta do cabeçote • Pistão • Volante do motor;
Sobrealimentação Turbocompressor •
Supercompressor; Transmissão: Conversor
de torque • Diferencial • Dupla embreagem • Eixo • Eixo cardã • Embreagem •
Junta homocinética • Semieixo • Sincronizador
• Transeixo •Transmissão
continuamente variável: Suspensão Amortecedor
• Barra de torção • Braço oscilante • Bieletas • Coxim • Pneu; Frenagem ABS • EBD • ESP • Freio a disco • Freio de
estacionamento • Freio a tambor • Pastilha de freio • Freio de serviço; Carroceria Aerofólio • Body kit • Capô • Chassi • Difusor
• Para-choque • Para-brisa • Quebra-mato • Quebra-vento • Teto solar •
Santantônio • Spoiler; Segurança Airbag
• Alarme automotivo • Buzina • Cinto de segurança • Farol de rodagem diurna •
Luzes automotivas • Limpador de para-brisa • Retrovisor • Sensor de
estacionamento • Pneu reserva (estepe) • Triângulo de segurança • Pisca-alerta;
Injeção e ignição Bomba injetora •
Carburador • ECU • Estequiômetro • Injetor • Injeção eletrônica • Vela;
Exaustão; Catalisador • Colector • Escapamento • Filtro de partículas diesel; Elétrica Alternador • Bateria automotiva • Motor de
arranque; Guarda objetos Porta-malas
• Porta-luvas • Porta-copos; Interior Volante
• Acendedor de cigarros • Quebra-sol • Acelerador • Tacômetro • Odómetro •
Velocímetro • Medidor de combustível; Outros Aquecedor central • Ar condicionado • Alavanca de câmbio • Calota •
Coluna de direção • Direção assistida • Filtro de ar • Radiador • Trava
elétrica • Macaco
Motor de combustão interna: transforma
a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo de
conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão,
compressão e mudança de temperatura de gases. Utilizam os próprios gases de
combustão como fluido de trabalho. Motores a
explosão.
Motor alternativo:
realiza movimentos repetitivos de translação.
Motor dois tempos: Um ciclo termodinâmico se completa a cada volta
do eixo, compreendendo as etapas de admissão, compressão, transferência de
calor e exaustão.
Motor quatro tempos: Motor de ignição por faísca de quatro tempos, os gases
completam um ciclo termodinâmico a cada duas voltas do eixo.
Medidas: Os veículos
automotores são movidos em razão da conversão de formas de energia em energia
mecânica, que é gerada nos motores a combustão e transferida em forma de
movimento para as rodas. Carros, motos e caminhões utilizam motores a
combustão, que diferenciam entre as modalidades de acordo com a quantidade de
cilindradas (cc). Existem motos de 150, 250, 400, 500, 600, 750, 1000
cilindradas e outras. Os carros apresentam em seus modelos siglas: 1.0 (1000
cc), 1.4 (1.400 cc), 1.6 (1.600 cc), 2.0 (2.000 cc), 3.0 (3.000), 4.1 (4.100
cc). O termo cilindrada vem de cilindro, o volume de deslocamento do motor, a
capacidade em volume da câmara de um pistão. Os motores à combustão possuem
cilindros (câmaras), onde ocorre a explosão (ar + combustível + faísca) que movimenta
os pistões, os quais estão ligados pela biela ao virabrequim, que recebe toda a
força do movimento dos pistões, transmitindo a energia mecânica para o volante
do motor que está conectado à caixa de velocidades (marchas), cuja força motriz será transmitida ou não. Na outra
extremidade do virabrequim encontra-se uma polia, responsável por colocar em
movimento através de uma correia outros equipamentos como a bomba de água, o
motor do ar condicionado, a bomba da direção hidráulica. Para entender melhor o
que vem a ser volume de um cilindro. No carro 1.0, isto é, 1000 cilindradas,
temos quatro cilindros (quatro pistões e quatro bielas). Uma cilindrada
corresponde a 1000 cm³, que equivalem a 1 litro. Como o carro possui 1000
cilindradas e quatro cilindros, cada cilindro comporta 250 ml de gás, e ele
aspira e expira um litro de gás por cada volta completa do virabrequim. As
cilindradas de um motor são calculadas de acordo com o diâmetro e o curso de um
pistão, em milímetros (mm). A potência dos motores tem três parâmetros de
medida principais no Brasil: cavalos-vapor, ou cavalos (cv),
"horse-power" (hp) e quilowatts (kW). Quanto maior a potência de um
veículo, maior será a diferença entre cv e hp.
“Tudo o que
é denominado é convencional. Não significa que seja exatamente aquilo ou aquele
conceito o efetivamente correto. (EM).”
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