quarta-feira, 31 de outubro de 2018

ARQUEOLOGIA


ARQUEOLOGIA
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Arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida das diferentes sociedades humanas do passado e presente, a partir da análise de vestígios materiais.
É uma ciência social que estuda as sociedades através de seus restos materiais, móveis ou objetos imóveis e as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.
Arqueologia é o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. A reconstrução da existência dos povos antigos. Envolvendo trabalhos de prospecção e escavação, realizando análises das materialidades que pretende-se estudar, para traçar os comportamentos da sociedade que as produziu. Utiliza-se de investigações na antropologia, história, história da arte, geografia, geologia, linguística, física, ciências da informação, química, estatística, paleontologia, paleozoologia, paleobotânica e paleoecologia, medicina e literatura.
A arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações culturais e materiais desde o surgimento do homem até ao presente.
Os arqueólogos podem ter de atuar em situações de emergência. Descoberta de vestígios arqueológicos. Em casos excepcionais os achados arqueológicos são suficientemente importantes para justificar a anulação de obras de grande envergadura. Em certos casos, a destruição parcial ou total dos vestígios arqueológicos poderá ser inevitável. A tendência atual é a substituição de uma arqueologia de salvamento por uma arqueologia preventiva.
A investigação arqueológica dedicou-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; Ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a Idade Média e ao período Moderno. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se a fases tardias da evolução humana, e a disciplinas transversais: a arqueologia industrial e a arqueologia subaquática. A investigação arqueológica faz uso dos conhecimentos e metodologias de outros ramos científicos: ciências naturais e sociais, do conhecimento empírico, da fonte oral. Começa pela investigação bibliográfica ou pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. A prospecção é para o levantamento e consiste em metodologias não intrusivas. A sondagem requer já a alteração do local em estudo, não tem metodologia extremamente rigorosa e autorizações próprias.
No levantamento é importante  observar as especificidades de um local: a abrupta mudança de coloração do solo, as camadas estratigráficas, a presença de plantas não nativas, a presença de animais e outros aspectos.
A arqueologia é amostral, dedica-se ao estudo dos vestígios arqueológicos, também trabalha com a totalidade da história do local onde usa como motor outras ciências auxiliares como a geologia, história, arquitetura, história de arte, e outras ciências e áreas de conhecimento.
O arqueólogo, como o cidadão comum pode pedir para embargar uma obra em caso desta violar as leis do património cultural móvel e imóvel. A realização de trabalhos arqueológicos será obrigatoriamente dirigida por arqueólogos e carece de autorização a do órgão competente.
Dentro da arqueologia existem subdivisões ou campos de estudo que variam de acordo com o foco do que está sendo estudado e da maneira como o estudo é feito. O arqueólogo trabalha através da investigação científica e estudo para interpretar cada achado da forma correta. É necessário o conhecimento de outras áreas, trabalho em equipe com outros profissionais especializados em antropologia, paleontologia, história, química, botânica, biologia e até matemática. O local onde o arqueólogo trabalha, escavando objetos, é chamado de sítio arqueológico. O arqueólogo estuda as sociedades e culturas humanas por meio de objetos fabricados e utilizados no passado. Ele investiga e escava sítios arqueológicos e observa marcas deixadas num território com o objetivo de entender como ele foi ocupado. Com isso, traça hipóteses e teorias sobre a evolução das sociedades. Pode trabalhar em centros de pesquisa, universidades, consultoria na elaboração de relatórios de sítios arqueológicos e licenças ambientais, antes da construção de grandes empreendimentos: hidrelétricas, rodovias, indústrias.

A história da arqueologia começa nos séculos XV e XVI, com as primeiras escavações na Europa feita por clérigos e nobres para colecionar relíquias antigas. O primeiro grande feito da arqueologia foi a descoberta das cidades de Pompéia e Vesúvio na Itália, soterradas pela erupção de um vulcão. Em 1822 a tradução da Pedra de Roseta. Em 1922 a descoberta do túmulo intacto de Tutancâmon, o faraó jovem. Dando um impulso à arqueologia, tornando-a conhecida no mundo inteiro. Centenas de relíquias foram saqueadas, para o trafico de antiguidades.
As informações arqueológicas obtidas pelos pesquisadores podem ser extraídas a partir de qualquer tipo de material construído ou destruído pelo ser humano, como vasos, pinturas, utensílios de cozinha, ferramentas, armas e outros. Etimologicamente, a palavra arqueologia, do grego, significa ciência que estuda o passado ou ciência que estuda o antigo.
A paleontologia estuda a fauna e a flora fossilizada, com o objetivo de conhecer as variedades de espécies de animais e plantas que habitavam a Terra há milhares ou milhões de anos. Utilizando como principais objetos de análises os fósseis de animais e vegetais que habitaram nessas épocas. A partir do estudo dos fósseis, os paleontólogos conseguem adquirir várias informações sobre o ser fossilizado e de como era a existência no planeta antigamente. As características peculiares sobre o comportamento, a alimentação e o ambiente onde habitava esse organismo. A provável causa da morte do organismo. Os paleontólogos estudaram os dinossauros.
Fóssil é o resto de um material biológico antigo, seja de origem vegetal ou animal, que se preservou durante os anos no solo ou subsolo da Terra. Para que haja a preservação da matéria biológica e a formação de um fóssil, esta precisa ser conservada graças a intervenção de alguns componentes naturais, como o gelo, a argila ou a aridez do próprio solo. Existem dois tipos principais de fósseis: o somatofóssil, que consiste nos organismos vivos fossilizados em si: folhas, carapaças, ossos, dentes; e o icnofóssil, que são fósseis não propriamente dos seres vivos, mas de vestígios de sua existência: pegadas, fezes, rastros. A Paleontologia é a ciência dedicada em estudar os fósseis. A Paleozoologia destina-se ao estudo exclusivo dos animais fossilizados. Combustível fóssil: consiste em substâncias de origem mineral que foram produzidas a partir da decomposição de seres vivos. O petróleo, gás natural e o carvão mineral. Os combustíveis fósseis são fontes de energia não renováveis.
“O que diferencia o excelente do ótimo e do bom é a graduação qualitativa do avaliado. (EM).”





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