ARQUEOLOGIA
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Arqueologia
é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida das diferentes sociedades
humanas do passado e presente, a partir da análise de vestígios materiais.
É uma ciência social que estuda as sociedades através de seus
restos materiais, móveis ou objetos imóveis e as intervenções feitas pelo homem
no meio ambiente.
Arqueologia é
o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. A reconstrução
da existência dos povos antigos. Envolvendo trabalhos de prospecção e
escavação, realizando análises das materialidades que pretende-se estudar, para
traçar os comportamentos da sociedade que as produziu. Utiliza-se de
investigações na antropologia, história, história da arte, geografia, geologia,
linguística, física, ciências da informação, química, estatística,
paleontologia, paleozoologia, paleobotânica e paleoecologia, medicina e
literatura.
A
arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações culturais e materiais desde o
surgimento do homem até ao presente.
Os
arqueólogos podem ter de atuar em situações de emergência. Descoberta de
vestígios arqueológicos. Em casos excepcionais os achados arqueológicos são
suficientemente importantes para justificar a anulação de obras de grande
envergadura. Em certos casos, a destruição parcial ou total dos vestígios arqueológicos
poderá ser inevitável. A tendência atual é a substituição de uma arqueologia de
salvamento por uma arqueologia preventiva.
A investigação
arqueológica dedicou-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da
antiguidade; Ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a
Idade Média e ao período Moderno. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se a
fases tardias da evolução humana, e a disciplinas transversais: a arqueologia
industrial e a arqueologia subaquática. A investigação arqueológica faz uso dos
conhecimentos e metodologias de outros ramos científicos: ciências naturais e
sociais, do conhecimento empírico, da fonte oral. Começa pela investigação
bibliográfica ou pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. A prospecção é
para o levantamento e consiste em metodologias não intrusivas. A sondagem requer já a alteração do local em estudo, não tem metodologia
extremamente rigorosa e autorizações próprias.
No
levantamento é importante observar as
especificidades de um local: a abrupta mudança de coloração do solo, as camadas
estratigráficas, a presença de plantas não nativas, a presença de animais e
outros aspectos.
A arqueologia é amostral, dedica-se ao estudo dos vestígios
arqueológicos, também trabalha com a totalidade da história do local onde usa
como motor outras ciências auxiliares como a geologia, história, arquitetura,
história de arte, e outras ciências e áreas de conhecimento.
O arqueólogo,
como o cidadão comum pode pedir para embargar uma obra em caso desta violar as
leis do património cultural móvel e imóvel. A realização de trabalhos
arqueológicos será obrigatoriamente dirigida por arqueólogos e carece de
autorização a do órgão competente.
Dentro da arqueologia existem subdivisões ou campos de estudo que
variam de acordo com o foco do que está sendo estudado e da maneira como o
estudo é feito. O arqueólogo trabalha através da investigação científica e estudo
para interpretar cada achado da forma correta. É necessário o conhecimento de
outras áreas, trabalho em equipe com outros profissionais especializados em
antropologia, paleontologia, história, química, botânica, biologia e até
matemática. O local onde o arqueólogo trabalha, escavando objetos, é chamado de
sítio arqueológico. O arqueólogo estuda as sociedades e culturas humanas por
meio de objetos fabricados e utilizados no passado. Ele investiga e escava
sítios arqueológicos e observa marcas deixadas num território com o objetivo de
entender como ele foi ocupado. Com isso, traça hipóteses e teorias sobre a
evolução das sociedades. Pode trabalhar em centros de pesquisa, universidades,
consultoria na elaboração de relatórios de sítios arqueológicos e licenças
ambientais, antes da construção de grandes empreendimentos: hidrelétricas,
rodovias, indústrias.
A história da
arqueologia começa nos séculos XV e XVI, com as primeiras escavações na Europa
feita por clérigos e nobres para colecionar relíquias antigas. O primeiro
grande feito da arqueologia foi a descoberta das cidades de Pompéia e Vesúvio na
Itália, soterradas pela erupção de um vulcão. Em 1822 a tradução da Pedra de
Roseta. Em 1922 a descoberta do túmulo intacto de Tutancâmon, o faraó jovem.
Dando um impulso à arqueologia, tornando-a conhecida no mundo inteiro. Centenas
de relíquias foram saqueadas, para o trafico de antiguidades.
As informações arqueológicas obtidas pelos pesquisadores podem ser
extraídas a partir de qualquer tipo de material construído ou destruído pelo ser
humano, como vasos, pinturas, utensílios de cozinha, ferramentas, armas e outros.
Etimologicamente, a palavra arqueologia, do grego, significa ciência que estuda
o passado ou ciência que estuda o antigo.
A
paleontologia estuda a fauna e a flora fossilizada, com o objetivo de conhecer
as variedades de espécies de animais e plantas que habitavam a Terra há
milhares ou milhões de anos. Utilizando como principais objetos de análises os
fósseis de animais e vegetais que habitaram nessas épocas. A partir do estudo
dos fósseis, os paleontólogos conseguem adquirir várias informações sobre o ser
fossilizado e de como era a existência no planeta antigamente. As
características peculiares sobre o comportamento, a alimentação e o ambiente
onde habitava esse organismo. A provável causa da morte do organismo. Os
paleontólogos estudaram os dinossauros.
Fóssil é o resto de um material biológico antigo, seja de origem
vegetal ou animal, que se preservou durante os anos no solo ou subsolo da
Terra. Para que haja a preservação da matéria biológica e a formação de um
fóssil, esta precisa ser conservada graças a intervenção de alguns componentes
naturais, como o gelo, a argila ou a aridez do próprio solo. Existem dois tipos
principais de fósseis: o somatofóssil, que consiste nos organismos vivos
fossilizados em si: folhas, carapaças, ossos, dentes; e o icnofóssil, que são
fósseis não propriamente dos seres vivos, mas de vestígios de sua existência:
pegadas, fezes, rastros. A Paleontologia é a ciência dedicada em estudar os
fósseis. A Paleozoologia destina-se ao estudo exclusivo dos animais
fossilizados. Combustível fóssil: consiste em substâncias de origem mineral que
foram produzidas a partir da decomposição de seres vivos. O petróleo, gás
natural e o carvão mineral. Os combustíveis fósseis são fontes de energia não
renováveis.
“O que diferencia
o excelente do ótimo e do bom é a graduação qualitativa do avaliado. (EM).”
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