DINHEIRO
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No principio
o ser humano só produzia o que era necessário para satisfazer à sua
necessidade. Depois conseguiu
produzir uma quantidade maior do que necessitava; entretanto, foram surgindo
novas necessidades, para as quais, o homem não tinha suprimento. Como
alguns humanos tinham algo a mais e outros algo a menos; surgiu da própria
problemática, a ideia da troca de
mercadorias excedentes. Esta pratica econômica, o escambo, vigeu por longo tempo.
Como tudo é cíclico, tudo se recicla a economia
nascente, também foi impactada pela evolução, pelo desenvolvimento conceitual;
surgem as necessidades primárias e as necessidades supérfluas ou secundárias e
o processo de trocas de mercadorias se revela defasado, por uma série de
dificuldades para a sua perfeita funcionalidade. Surge neste cenário temporal,
a ideia de criação de algo que sirva como mediador, no intercâmbio entre os
produtos. Uma ferramenta que represente simbolicamente um determinado,
específico e circunstancial valor numérico, que materialize as operações
mercantis, através de um símbolo formal corporificado e convencionalmente
aceito. Criou-se a MOEDA.
A economia
se formata: a moeda; o sistema monetário; o sistema financeiro; as transações
econômicas; o dinheiro com cédulas e moedas metálicas; a remuneração do capital
através dos juros; a correção monetária do valor aquisitivo da moeda; o sistema
bancário; os financiamentos e empréstimos; as compras e vendas; os créditos e
as dividas; os recebimentos e os pagamentos e o registro de tudo por um
processo de Contabilidade regrado e cientifico.
Basicamente,
cada país cria e emite a sua moeda, através de órgãos oficiais, credenciados e
autorizados, na forma de dinheiro. Com o dinheiro são adquiridos produtos e
serviços, para consumo; bens e direitos para a constituição de um patrimônio
pessoal ou institucional. A moeda é representada por cédulas e moedas de metal
com os seus respectivos valores impressos em cada unidade, isto configura
materialmente o dinheiro. Como recíproca de câmbio, cada produto ou serviço tem
um valor monetário atribuído, sendo transacionados na compra ou na venda,
segundo em poder expresso de compra da moeda, que consta em cada cédula ou
moeda metálica. Existe também um processo de câmbio entre moedas diferentes de
cada pais, adotando-se como parâmetro valorativo a equivalência de cotação
circunstancial no mercado financeiro. Os bens e serviços intercambiados são
valorados, segundo a Lei da Oferta e da Procura. Com interferência direta de
fatores como: utilidade escassez, durabilidade, além de outros interferentes
econômicos, sociais e políticos. O dinheiro é uma relevante alocação de
recursos para o desempenho do crescimento econômico.
O dinheiro
não é de ninguém individualmente. Ele passa por todos, mas não é propriedade de
ninguém. É apenas um mediador
formalmente materializado, que tem o poder de comprar bens, mercadorias e
serviços, por um determinado valor precificado. Cada um recebe, detém e
dispende uma quantidade maior ou menor de dinheiro. O fato de deter dinheiro é
uma forma de riqueza econômica, que enseja a possibilidade de adquirir e
acumular riqueza, para satisfazer necessidades primárias e secundárias. O mesmo
dinheiro num momento está sob o poder de determinado Agente econômico e depois
de outro; ele não se multiplica, ou individualiza, apenas circula e se
distribui permanente e sucessivamente. Quando o dinheiro circula e a moeda for
estável e forte, acontece o desenvolvimento e se produz o círculo vicioso da
economia. Gerando fonte de renda, empregos, investimentos, obras, tributos,
empreendimentos, serviços públicos essenciais e benefícios sociais em cadeia.
Quando maior a velocidade de circulação da moeda, maior é a liquidez daquilo
que é cotado. Dinheiro parado em qualquer origem interrompe a fluidez
financeira e desencadeia crises econômicas e recessão. Os valores monetários
injetados na economia, por menor que sejam, considerados individualmente,
acabam impactando, pois, produzem resultados coletivos no círculo e garantem à
sua conexão dinâmica.
O sistema
econômico é uma estrutura que compõe todas as atividades que envolvem um país, produção
nacional, nível de emprego, nível de investimento, relações com o exterior,
tecnologia. Em atividades econômicas que circulam em duas vertentes: um fluxo
real que é a atividade concreta de bens e serviços, a produção; e, um fluxo
monetário, constituído de pagamentos de salários, juros, aluguéis e dividendos
e todos os demais, efetuados pelo trabalho executado pelos agentes econômicos,
os rendimentos. Tudo intermediado pela moeda.
Como um instrumento de troca, universalmente aceito,
com objetivo de facilitar o intercâmbio entre os bens e serviços. O fluxo
monetário inicia-se com os pagamentos em forma de salários, aluguéis, juros e
dividendos feitos aos trabalhadores do setor real, que recebem algo pelo seu
trabalho na atividade econômica. Esses pagamentos retornarão às empresas com a
venda do produto gerado, com o seu equivalente preço estipulado pelo mercado.
Ainda no fluxo monetário, listam-se os tributos pagos. O sistema financeiro
dinamiza o consumo das famílias, o capital de giro das instituições, e a
formação de capital das empresas e do governo em busca do crescimento e
desenvolvimento nacional sustentável. Acontece positivamente quando a economia
tem a sua moeda estável, sem inflação. Um processo de crescimento equilibrado, e
investimentos aplicados diretamente no processo produtivo. A estabilidade da moeda nacional na pauta de
importação e exportação é de importância fundamental às relações
internacionais. O setor monetário é de expressiva importância no país. As pessoas
precisam entender o processo de utilização da moeda no fluxo da economia.
“Existem
épocas em que os bens e serviços, especialmente os bens, tem cotação, mas, não
tem liquidez no mercado. Neste cenário o protagonista é o dinheiro, da
circulação dele depende a liquidez. (EM).”
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