MISTÉRIOS GREGOS E EGÍPCIOS
GRÉCIA
A história
da Grécia remonta a tempos muito antigos. Com mistérios, lendas e mitos. A
época dos Deuses, a Mitologia; Dos Heróis ou Semideuses e; Da Decadência e
Domínio Romano.
A época
Mitológica versa sobre os Deuses, a sua existência e feitos. As narrações
morais, e os preceitos enigmáticos.
Deuses Gregos: Os gregos adoravam 22 deuses, 12
formavam a corte celestial (seis deuses e seis deusas), os Deuses Olímpicos:
Zeus (Júpiter entre os romanos): Pai de todos os
Deuses, Senhor das vastas extensões dos céus. Poseidon (Netuno): Deus dos Sete
Mares, irmão de Zeus, representado por um homem barbado segurando um Tridente,
representa o Fator Sacrifício. Hefestos
(Vulcano): Filho de Filho de Zeus e Hera, nasceu tão disforme e feio que seu
pai o precipitou do céu. Caiu na ilha de Lemnos e se tornou o maior trabalhador
dos Imortais, com os seus auxiliares, os Cíclopes, os gigantes de um só olho e desenvolvia
objetos e armas para os Olímpicos, como os raios de Zeus. Ares (Marte): educado por um dos Titãs; é o Deus da Guerra e
da Força. Representado como um jovem de feroz mirada e andar precipitado, com vestidura
de um guerreiro com capacete e peito descoberto, que provoca os ataques do
inimigo. Helios (Apolo): O condutor do Sol,
Deus da Luz, coroado de raios, percorrendo os céus, montado em um carro levado
por quatro cavalos brancos. Hermes (Mercúrio): Deus da eloquência, da
inteligência e da medicina, o Mensageiro Divino. Participou ativamente da
guerra dos Deuses contra os Titãs, aprisionou Prometeus-Lúcifer. Hera (Juno): É a Rainha do Olimpo, esposa de Zeus.
Vesta (Cibele): Deusa do
Fogo, representada vestindo uma longa túnica e com a cabeça coberta por um Véu,
na mão direita empunhava uma Tocha ou um dardo e, às vezes, uma Cornucópia.
Suas sacerdotisas, as Vestais, tinham a missão de custodiar os templos de Vesta
e manter os fogos de seus altares sempre acesos. Deviam manter a mais rigorosa
e exemplar castidade, e em assuntos de justiça dignas de todo crédito. Ceres (Demeter): Deusa dos cereais (principalmente do
trigo e do pão), da colheita e do elemento terra. Representada coroada de
espigas, empunhando uma Tocha acesa. Ateneia (Minerva): Senhora da
Sabedoria, representada como uma mulher de aspecto grave e circunspecto, usando
uma armadura e um capacete de guerreira. Em seu peitoril e escudo o desenho da
cabeça da Medusa. Afrodite (Vênus): Deusa da
beleza e do amor, nasceu da espuma do mar.
Representada sentada num carro puxado por pombas, cisnes e outros pássaros. Uma
coroa de rosas e murtas circundava seus louros cabelos. Seu filho era Eros
(Cupido). Ártemis (Diana): Irmã de Apolo era
a rainha da caça. Conhecida como Diana Caçadora, Febe e Luna. Representada
usando arco e flechas e sendo acompanhada de uma Cerva.
Os Deuses Escolhidos: Urano (o
Espaço): O mais antigo dos Deuses, desposou Titea (a Terra), dos quais nasceram
Demeter (a Mãe Natureza) e Têmis (a Lei que dirige o Universo). Representa o
Fator Nascer. Cronos (Saturno): O Velho dos Séculos é o símbolo do tempo
que a tudo corrói. Sustenta um relógio de areia numa das mãos e na outra uma
foice. Hades (Plutão): Irmão de Zeus e Poseidon, A seu cargo os domínios do mundo
subterrâneo, chamado de Tártarus (o Infernus, dos Romanos e o Avitchi dos
orientais). O Guardião de seu Reino é um cão com três cabeças, de nome Cérbero.
Representado portando na sua mão direita um cetro com duas pontas (como uma
forquilha) e na esquerda uma chave, o poder sobre a Vida e a Morte, e também do
Inferno. Hécate (Prosérpina): Filha de Ceres (a da Terra e do Fogo
Depurador), raptada por Hades e levada ao submundo para ser sua companheira. Representada
sentada num trono de ébano, sobre um carro puxado por cavalos pretos, tendo nas
mãos flores de narciso. Como Mãe Morte, presidia as práticas e Magia. Têmis: Conhecida como a Justiça, empunha uma espada e segura
uma balança, os olhos cobertos com uma venda, atua e julga com imparcialidade.
Apóia-se sobre um Leão, a força da Lei. Jano:
Representado como um jovem com duas ou quatro faces; na mão direita leva uma
chave, o inventor das portas.
Dionísio (ou
Dioniso; Baco): Deus do Vinho, do Êxtase e do Teatro, é filho de Júpiter e
Selene, foi ensinado a plantar a videira, cantar e dançar. Quando os Gigantes tentaram escalar o
Olimpo, Baco tomou a forma de um Leão e os venceu. Representado na forma de um
jovem desnudo vestindo uma pele de leopardo, Em sua mão carrega um cacho de
uvas ou um cálice, descansando sob uma parreira e portando chifres em sua
fronte, símbolo sagrado de força e poder. Conhecido como Liber, representa a
liberdade adquirida pelas práticas da transmutação sexual. Destino: o Deus
Cego, filho do Caos e da Noite, tem sob seus pés o globo terrestre e em suas
mãos a Urna fatal onde encerra a sorte dos mortais. Suas decisões são
irrevogáveis e seu poder alcança até mesmo os Deuses. As Parcas, filhas de
Têmis, são as encarregadas de executar as suas ordens. Gênio: Todo ser humano leva em seu interior dois Gênios,
um bom e outro mau, cada qual induzindo a uma vida virtuosa ou negativa.
As Musas: filhas de Júpiter e Nemósine, são as
protetoras das artes, das ciências e das letras. Júpiter exigia a presença das
Musas ao seu lado e no Olimpo cantavam as maravilhas da natureza, alegrando a
corte celestial.
Caracerísticas Geográficas
Gregas: A Grécia é um país montanhoso, faz fronteira com a Albânia,
Iugoslávia, Bulgária e Turquia. A sua costa é totalmente acidentada junto aos
mares Jônico e Egeu. A sua superfície total é de 133 mil quilômetros quadrados,
20% desse território é composto de ilhas. A montanha mais alta é o Olimpo (2917
m). Suas ilhas principais: Rodes, Patmos, Creta, Samos, Lemnos e Cortu.
A Idade de
Ouro da Grécia berço da Raça Ariana, entre os séculos 7º e 4º antes de Cristo. Com
grandes Iniciados entregando os Mistérios na forma de épicos, literatura,
filosofia, arquitetura, artes. O lado oculto, os Mistérios sensíveis aos que tem alta Gnose,
os métodos, sistemas e procedimentos que se aprende nos fundamentos ensinados
nas autênticas escolas iniciáticas. Os Mistérios do Egito, os Mistérios dos
Magos, os Mistérios de Mitra, os Mistérios Bramânicos, os Mistérios Búdicos, os
Mistérios Judaicos, os Mistérios Crísticos, os Mistérios Maias, Astecas e
Incas.
Os Mistérios Gregos: Em 1950 a.C., os Mistérios egípcios
passaram à Grécia, recebidos pelos habitantes da ilha de Samotrácia, hoje
Samandraki. As figuras dos poderosos 8 Kabires, levados à Frígia pelo Iniciado
Darmanus, alcançaram a Itália, confiados às Vestais. Os Mistérios de Elêusis, tradições, ritos e princípios sagrados, os
seus Iniciados eram os Eumólpides. Seus deuses Dionísius (Baco, do Vinho) e
Deméter (Ceres, da terra e dos Cereais). O ensinamento superior era divulgado
na forma da Arte: teatro, música, poesia, dança, escultura. Os Mistérios de Mênfis originaram os Mistérios Órficos.
Orfeu o
civilizador da Grécia. Nasceu no século 6º a.C. como príncipe dos Siciones, na
Trácia. Filho de Eazzo e da ninfa Calíope. Inventou a Lira, com nove cordas, as
nove Musas veneradas por ele, e número de vasto significado cabalístico, Orfeu
participou da expedição dos argonautas com Teseu, Hércules e Jasão, com o objetivo
de apoderarem-se do Tosão (ou Velocino) de Ouro. Orfeu com a sua arte,
movimentou Argos (o navio dos argonautas), impediu esses navegadores de ouvirem
o canto das sereias e encorajou seus companheiros a continuarem na aventura. A descida
de Orfeu ao Inferno (Tártarus) para buscar sua amada eterna Eurídice, morta
pela picada de uma serpente. Com seu canto mágico, convenceu Plutão e Perséfone
a devolverem-lhe a esposa. Durante o tempo que permaneceu no Hades, esta região
se transformou, cessando ali seus sofrimentos. A permissão para Eurídice voltar
à luz do dia tinha uma condição: de que Orfeu não visse a amada até eles
abandonarem o Reino dos Mortos. Não conteve sua ansiedade e projetou seu olhar
sobre a amada Eurídice, e ela sumiu para sempre. Chorando a ausência de sua
querida, Orfeu desconsolado joga sua Lira mágica, perdendo seus poderes.
Escola Pitagórica. Pitágoras nasceu na ilha de Samos,
no século 6 a.C., e morreu em 490 a.C., em Metaponte. Seu pai foi Menesarco de
Samos, lhe proporcionou sólida instrução intelectual e espiritual. Aprendeu
filosofia, matemáticas, poesia, música e ginástica. A instrução era recebida
nos Templos, e aquele que aspirasse à verdadeira sabedoria deveria
candidatar-se à Iniciação nos antigos Mistérios- que eram os portadores das
verdades sublimes- onde, sob os aspectos científico e filosófico, davam as
Chaves da Doutrina Secreta e preparavam o Iniciado aos mais altos destinos.
Pitágoras, desejoso de se aprofundar nesse conhecimento e de adquirir uma vasta
sabedoria, freqüentou esses templos iniciáticos, recebendo ensinamentos
ocultos. Depois de Creta, visitou as principais cidades da Grécia. Esteve no
Egito, se aprofundou nas matemáticas esotéricas e sagradas, a luz principal de
sua filosofia, a Doutrina Pitagórica. No Egito, os mistérios da evolução da
alma e do mundo lhe foram revelados. Na Babilônia associou-se aos sacerdotes
caldeus e magos persas, os quais o
iniciaram nas antigas religiões da Índia e da Pérsia. A Teurgia, a Terapêutica
Oculta e a Astrologia Hermética foram-lhe reveladas. Voltou a Samos, indo
residir em Crótona, uma colônia grega na Itália, fundou o Instituto de Crótona
pregou os mais altos e belos ideais de aperfeiçoamento humano e espiritual. Pitágoras
permaneceu nos templos de Mistérios por 20 anos, desenvolvendo sua gloriosa
Iniciação. Os Filósofos Gregos apareceram no
séc. 5º a.C. converteram todas as ciências em utilidades. Os árabes entregaram
o conhecimento filosófico à Europa, na Idade Média. A base doutrinária cristã
foi construída pelos ensinamentos do Cristo e explicada pelos doutores da
igreja, a partir da filosofia oriunda das Escolas de Mistérios da Grécia. A Taumaturgia é
o ramo da Magia que cuida da Medicina Oculta ou da Ciência da Cura. O segredo
do Sacerdócio dos Magos nunca se perdeu. Deméter
e sua filha, Perséfone, (Ceres e Proserpina para os romanos), presidiam aos
pequenos e aos grandes mistérios. Muitos desses mistérios ainda não foram
totalmente desvendados; no grande complexo de templos de Elêusis, notadamente
no grande Templo de Deméter, o Telesterion, foram descobertos esculturas e
pinturas em vasos que representam ritos. Os mistérios eleusinos celebravam o
regresso de Perséfone, que era o
regresso das plantas e da vida à terra, depois do inverno. As sementes
significavam o renascimento de toda a vida vegetal na primavera. O Mistério
sempre foi cercado de segredo, os participantes que revelassem algo podiam até
ser condenados à morte. “Os Mistérios de Elêusis eram cerimônias de iniciação,
com algum ritual pessoal a ser executado pelo novo participante. O culto era
complexo, desenvolvido em vários dias. Há fragmentos de informações que
permitem apenas perceber relances da celebração”
EGITO
Mistérios do
Egito Antigo: As pirâmides, o que ainda escondem, foram construídas para serem túmulos dos
faraós Queóps, Quefren e Miquerinos. É muito difícil explicar como tantos
blocos de pedra foram colocados sem a ajuda das máquinas que existem atualmente.
Nunca foi encontrada nenhuma espécie de máquina que pudesse ter existido. Nunca
foram encontradas múmias, nem tesouros, nem sarcófagos dentro das pirâmides.
Existe, na câmara do rei da grande pirâmide uma espécie de sarcófago de pedra,
mas não se acredita que algum dia alguém tivesse sido sepultado ali. Os
egípcios acreditavam que, ao morrer, o morto ia viver outra vida, de acordo com
o que tivesse feito naquela que tinha terminado. Então, eles colocavam o morto
mumificado para chegar à outra vida perfeito, num sarcófago, e esse sarcófago era colocado
no túmulo, junto com todas as coisas imaginadas importantes para o conforto na
outra vida. Porque não há inscrições nas pirâmides, como existem nos túmulos
mais simples. Nas pirâmides não tem nada. Há na grande pirâmide, uma passagem
terminada numa porta com alças, atrás dela existe outra porta. Na pirâmide de
Queóps não se encontrou nem vestígios dos restos mortais do faraó, como se
nunca alguém tivesse sido sepultado ali. A única coisa que sobrou dele foi uma
estatueta de marfim, de 12 centímetros. Também não foi encontrada a tampa do
sarcófago que existe na câmara do rei.
Mitologia Egípcia: Data de
3.000 anos a.C. Os egípcios eram politeístas. Adoravam vários deuses. Os deuses
possuíam formas de animais ou uma mistura de homem e animal. O deus mais
importante era Rá, considerado como o criador do Universo. Amon, o deus
protetor dos tebanos e Rá passaram a ser um só deus, chamado Amon-Rá. Deuses Osíris,
Ísis, Hórus, Ptah, Hator, Anúbis e Toth. Crença em várias divindades, como
forças da natureza. E uma divindade criadora do universo. A religião era
praticada em templos e santuários domésticos. No princípio emergiu das águas
uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas.
Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se
casou com Geb em segredo. Rá descobriu e
como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou criatividade desafiando
Thot, em um jogo de dados, vencendo conseguiu que Thot acrescentasse cinco
novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados
por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis. Geb e Nut criaram os dois
ambientes da Terra: o céu e a terra (plana). Deram origem aos quatro neteru da
vida: Osíris, Ísis, Seth e Néftis. Osíris criou a vida no além e todo o
processo de jornada até o céu. Ísis é responsável por todos os seres vivos.
Seth representa os opostos, coisas más, ódio e caos. Néftis representa o
deserto, a orientação, e o ato de morte. Osíris uniu-se a Ísis e gerou um
filho, Hórus, o herdeiro que lutou
contra Seth, perdendo um olho na batalha, mas conseguiu vencê-lo. Esse olho
ficou conhecido como "Olho de Hórus", que foi reconhecido como
símbolo de proteção pelos egípcios. Hórus era conhecido como o salvador da
humanidade. O culto aos animais: o boi ou o gato eram considerados
manifestações da divindade. Eram colocados em jaulas nos templos, alvo de culto entre o povo. Quando morriam estes
animais eram mumificados e enterrados em necrópoles próprias. O julgamento dos
mortos: Pesagem das almas no Livro dos Mortos. O coração era pesado, o morto
chegaria a uma grande sala de justiça, onde estava o deus Osíris e quarenta e
dois juízes com cabeça de animal e uma faca na mão. O morto fazia então a "confissão
negativa" através da qual proclamava não ter cometido mal. O seu coração
era colocado na balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet. Se tivesse
o mesmo peso era considerado inocente; em caso contrário seria lançado a Ammut,
um monstro que era parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devorava
o coração. A alma justa entrava num local idílico, onde a Primavera era eterna.
Os mortos teriam uma vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham na
terra. Para permitir o acesso e a continuação nessa vida, era necessário que o
corpo estivesse preservado, à mumificação. A mumificação no começo era natural,
os cadáveres eram envoltos em peles de animais e enterrados no deserto, onde a
secura os conservava. O embalsamento era realizado na margem ocidental do Nilo,
longe das habitações. Os trabalhos eram vigiados por sacerdotes com máscaras
que reproduziam a cabeça de Anúbis, deus dos mortos. O deus Amon podia ser
representado de várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou
como homem. Os animais associados a Amon eram o ganso e o carneiro. Amon era
representado como homem com barba postiça, de pele negra. Sua cabeça era encimada
por um disco solar, uraeus, e duas plumas. Cada uma dessas plumas encontrava-se
dividida verticalmente em duas secções, que refletiam a visão egípcia dualista
(rio Nilo/deserto; Vida/Morte...) e horizontalmente em sete segmentos. Amon era
considerado o rei dos deuses. O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut,
representada num corpo de mulher com cabeça de abutre ou coroas. Consu é o deus
da lua, do tempo e do conhecimento. Filha de Amon, Maat era que colocava uma
pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quem se
apresentava a julgamento apos a morte. Ammut: deusa do inferno, que devorava as
almas que foram condenadas em Amenti, ate que elas deixassem de existir para
sempre. Toth: o escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria
relacionada com o oculto, a magia, o sobrenatural. Olho Direito de Hórus
representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral
esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são
descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo
de um modo masculino. O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética
abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e
sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo
feminino.
Processo de Embalsamento: Começava com a extracção do
cérebro pelas narinas, com a ajuda de um gancho de ferro. Com uma faca de pedra
da Etiópia fazia-se um corte na ilharga, por onde se retiravam os intestinos. A
cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com substâncias
aromáticas. O ventre era cheio com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido.
O cadáver era depois mergulhado num banho de natrão (silicato de soda e
alumínio), onde permanecia durante setenta dias; Terminado este período, o
corpo era lavado e envolto em faixas de pano revestidas com resinas.
Começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o envolvimento das
extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima
para baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram
recitadas fórmulas mágicas e colocados amuletos entre as faixas, como o Olho de
Hórus e o "nó de Ísis". O corpo era então entregue aos familiares,
que o colocavam num caixão que com a forma do corpo humano. Outra técnica de
embalsamento não retirava os órgãos internos, Injetava pela boca óleo de cedro,
tapando-se a boca. O corpo era depois colocado no banho de natrão, onde
permanecia também setenta dias. Terminado este período, retirava-se do banho e
deixava-se sair o óleo, dissolvendo as vísceras. A terceira técnica injetava um
purgante que limpava os intestinos e colocava o corpo no banho de natrão. Os
órgãos que tinham sido retirados do corpo (intestino, fígado, estômago e
pulmões) eram mumificados à parte e colocados cada um em vasos especiais.
Os Egípcios e a morte: Acreditavam
que o ser humano era formado por Ka (o corpo) e por Rá (a alma). No momento da
morte, a alma (Rá) deixava o corpo (Ká), mas ela podia continuar a viver no
reino de Osíris ou de Amon-Rá. Só seria possível se fosse conservado o corpo
que devia sustentá-la. Daí embalsamar ou mumificar o corpo. Para assegurar a sobrevivência
da alma, caso a múmia fosse destruída, colocava-se no túmulo estatuetas do
morto. Anúbis era o deus egípcio associado a mumificação e rituais fúnebres. Dentro
das pirâmides ficavam os bens do morto. Tudo que eles poderiam reutilizar na
outra vida (móveis, joias,...). O túmulo era como uma habitação de um vivo, com
móveis e provisões de alimentos. As pinturas das paredes representavam cenas do
morto. Eles acreditavam nos poderes mágicos dessas pinturas, achavam que a alma
do morto se sentia feliz e serena ao contemplá-las. A alma do morto comparecia
ao Tribunal de Osíris, onde era julgada por suas obras, para ver se podia ser
admitida no reino de Osíris. Acreditavam
que os túmulos eram moradias de eternidade. Para melhor proteger os corpos, as
múmias eram colocadas em sarcófagos bem fechados.
“Tudo passa, o sofrimento e a tristeza também tem um tempo limite;
oxalá logo chegue a alegria e a felicidade, pela suplantação do
indesejável. Há tempo para tudo e para
todos. (EM).”