PROFUNDAS REFLEXÕES
Por Ernídio Migliorini E-mail: ernidio@hotmail.com
>A capacidade de cada indivíduo não é constante. Aumenta ou diminui de acordo com as variáveis e condicionantes circunstanciais.
>Existe profunda diferença entre o processo de auto-ajuda e ciência aplicada para conseguir resultados.
>Para expandir a saúde psíquica e desenvolver a inteligência é preciso atuar no teatro psíquico. Evitando os destrutivos buracos negros da mente humana.
>Precisamos desenvolver um filtro psíquico para afastar estímulos estressantes e o lixo da nossa mente.
>O Eu deve exercer o controle de qualidade dos nossos pensamentos, idéias e imagens mentais.
>Cuidam dos outros, mas como profissionais de saúde, não conseguem cuidar de si mesmos. E humanistas agindo sem humanidade. Educa-se mais pelo que somos, do que pelo que falamos.
>Precisamos desenvolver a capacidade de intuir; de pensar antes de reagir, de decifrar a linguagem da sensibilidade, do altruísmo; trabalhar as verdadeiras forças; recolher-nos no templo da paciência e do autocontrole.
>Não devemos ser servos dos nossos impulsos e nem sucumbir ao canibalismo psíquico. Só os amigos é que traem; os inimigos não podem nos trair, já são inimigos.
>Devemos nos colocar no lugar dos outros, vendo-os, não como pensamos, mas como realmente são; não querendo que todos sejam necessariamente como somos.
>Precisamos cada vez mais e com profundidade, investigar sobre o funcionamento básico da mente, estudando-a o tempo todo. Os sintomas psicossomáticos são produtos da falência psíquica.
>Vivemos uma existência toda desfocados da real função psíquica e no final somos vestidos com um caixão de madeira putrefável.
>Independente dos facilitadores, os profissionais de saúde; o Eu, é que realmente é o agente de recuperação da saúde psíquica. Para isto faz-se mister o treinamento intelectual, levando em conta que as ferramentas do psiquismo humano são transcendentais.
>Ninguém é cem por cento lógico; somos imperfeitos, dentro de um cosmos que é perfeito; mas que se torna incompatível, exatamente por causa desta dicotomia vigente. Reconheçamos a nossa miserabilidade e mazelas e que a verdade humana não é pura é apenas interpretativa. Sujeitos imperfeitos numa sociedade imperfeita.
>A rotina é um cárcere. É preciso reciclar e lapidar o nosso proceder. Trabalhar nossas crises, julgar menos os outros e agir mais. É preferível ser fiel com as nossas idéias, do que gerar uma dívida impagável com a nossa consciência. A morte sempre vencerá, nunca consegue evitá-la. Não se curvar diante das mazelas; quanto maior for o tombo, maior deve ser a garra da retomada. Se não me querem, Deus me quer; se não me amam, eu me amo, eu me quero.
>O sorriso social não manifesta o clima emocional, o teatro dos inimigos da nossa mente. É sorriso programado versus tristeza interior.
>Precisamos aprender a ver os obstáculos sob outros ângulos; abrindo o máximo de janelas paralelas para obtermos respostas coerentes; evitando criar falsos ícones que silenciam a nossa voz. Culpas do passado, angústias do futuro; tendo consciência de que a criação de fantasmas é virtual, não real.
>O campo científico e uma permanente flutuação; não há verdade que não defase.
>Precisamos de lucidez para interpretar a existência e seus códigos de inteligência represados e explorar o universo da mente.
>As noites e os dias se alternam na existência humana, onde os sonhos são projetos de vida e criam raízes; enquanto que os desejos são superficiais.
>Armadilhas que aprisionam a mente humana: comodismo, coitadismo, ismos.
>Alguns tem tudo, mas na verdade não tem nada. A existência é um contrato de risco. Precisamos gerenciar o pensamento para rompermos as algemas do comodismo. Quem assume as suas limitações e problemas já começou a superá-los. Precisamos desenvolver, consciente e tenazmente, a capacidade de lutar pelo que corremos. Correr riscos pode ser estimulante e, é necessário para fazer; o que não se deve fazer é correr risco pelo risco.
>Precisamos nos preparar não para o sucesso, mas para desfrutar o fracasso com sucesso. Vencer o predador interno na forma de preocupações, inquietude, culpa, ansiedade, medo, expectativas, necessidades e síndrome dos pensamentos acelerados. Não conseguimos deletar da nossa mente o que foi nefasto; mas devemos reeditar treinando habilidades para gerar pensamentos, idéias e imagens mentais positivas.
>Devemos abandonar as falsas crenças; gerir o mundo que somos para depois gerir o mundo em que estamos; temos dificuldade de falar conosco mesmo. Ninguém é plenamente saudável; plenamente coisa alguma. Precisamos reenscrevermo-nos; praticar a autocrítica que léva-nos a pensar nas conseqüências antes de agirmos. A sociedade exclui os que brincam com a existência. A nossa fala deve ter a capacidade do eco e ecoar. Existe medo saudável e medo desproporcional, aquele da fobia.
>A mente tem a capacidade de fotografar e registrar eventos através do processo: RAM (Registro automático de memória).
>Devemos desenvolver a resiliência, que é a capacidade de adaptação para superar e contornar os ataques negativos ao nosso contexto psíquico; com treinamento, janelas paralelas, gestão do intelecto e reedição psíquica. É um processo de aprendizado com eficácia constatada. Existem suicídios psíquicos e suicídios físicos; o primeiro detona o evento do segundo. Treinamento e sonhos em harmonia e energia é a fórmula para concretizar objetivos.
> Resiliência é um conceito psicológico definido como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. É uma tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Propiciando forças para enfrentar a adversidade, com processos de: Administração das emoções, Controle dos impulsos, Otimismo, Análise do ambiente, Empatia, Autoeficácia e Alcance de pessoas.
>Altruísmo é a grandeza da alma, o humanismo. Gera: compreensão, proteção, ajuda, doação e sensibilidade para com os sentimentos e necessidades dos outros. O alfabeto da sensibilidade e do altruísmo deve ser ensinado e desenvolvido, para refinar a arte de sentir.
>A sociedade atual desenvolve traços de psicopatia, insensibilidade, hipersensibilidade, antialtruismo, super proteção, remorsos, sofrimentos antecipados e algozes de si mesmos.
>O debate de idéias e a troca de experiências geram sucesso profissional, revelação de lideranças e quebram paradigmas. Fazer-se pequeno para tornar os pequenos grandes. Devemos aprender a arte de dar respostas fazendo perguntas. Do prazer de expressar os nossos pensamentos. Que a oração do sábio é o silêncio. Que educação não é fazer um depósito de informações. Que as informações devem gerar conhecimento, o conhecimento se transformar em sabedoria.
>Carisma é a capacidade de envolver, encantar, ser agradável, procurado, ouvido, interessante e influenciador. Com suavidade e leveza. Tudo o que eu possa ser, não significa nem o tamanho de um grãozinho do Universo. O carisma pode ser social ou psíquico.
>O raciocínio é lógico-linear, histórico social, histórico psíquico, psíquico gerencial, existencial e esquemático.
>Precisamos criar oportunidades, gerir as emoções, dar um choque de lucidez, programar a intuição criativa, libertar o nosso imaginário, refinar a nossa visão dos fenômenos, ousar, fazer trajetórias inusitadas, encontrar soluções ainda não vistas e saídas ainda não enxergadas.
>É necessário lapidar as nossas crenças; liderar a nós mesmos como autores da nossa história; com autodeterminação, seletividade e dosagem; lembrando que devemos preparar a nossa geração para mudar o sistema e não para o sistema; que só podemos esperar o retorno daquilo que ensinamos. Ninguém é maior, ou melhor, do que ninguém.
>Empregar sempre o pensamento multi angular, porque o pensamento dialético é uni angular e não enseja uma visão e análise contextual.
“Só Deus tem pensamentos que são verdades absolutas.”
“Bem aventurados os que preservam os seus amigos, deles não será o reino da solidão.”
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