O INCONSCIENTE
Aquilo
que se refere à parte submersa é atribuída ao inconsciente, constituído por
instintos, pulsões e desejos. No
inconsciente O principal mecanismo é o prazer puro. É um vasto contentor, onde
estão depositados impulsos e motivos de base biológica. A maior parte dos costumes
cotidianos é inconsciente, ainda que sejam iniciados de maneira voluntária.
Assim, uma vez que tenhamos aprendido algo, condicionamos esse conhecimento e
não necessitamos pensar sobre ele a cada vez que o utilizamos. Outras
lembranças ficam no nível do inconsciente, porque não julgamos que sejam tão
relevantes. Residem no inconsciente memórias de experiências que vivemos, mas,
por algum motivo, insistimos em reprimir.
Uma das principais funções do
inconsciente é manter o equilíbrio da nossa psique. É dificil guardar todas as
nossas experiências e ainda ter plena consciência delas. Por isso, existe o
inconsciente. A mente inconsciente lida melhor com coisas complexas do que a
mente consciente.
O
inconsciente é um depósito de memórias, que nos alimenta continuamente de
imagens e símbolos. O inconsciente interage com a consciência, dependendo de
como lidamos com os resultados que essa ação nos traz, pode nos afetar de forma
positiva ou negativa. É onde estão
reprimidos os nossos instintos.
Quando
uma associação entre memórias é muito forte, mas reprimida conscientemente, ela
pode vazar por meio de um ato falho ou de um sonho que expressa aquele conteúdo
de forma direta ou indireta. Por esse fenômeno os falsos relatos podem não se
sustentar por longo tempo. O consciente não existe sem o inconsciente.
Mesmo vivendo em sociedades complexas
os nossos instintos mais primitivos continuam em nossa mente. Forças externas
positivas não permitem que estes instintos aflorem. Com isso, nosso consciente
toma o controle da nossa agressividade, dos nossos medos e dos nossos impulsos.
Mas, não significa que eles foram embora para sempre: eles ficam reprimidos no
inconsciente, prontos para serem ativados com o estímulo certo.
O inconsciente guarda as nossas memórias mais traumatizantes. A mente
procura reprimir estas lembranças, colocando-as no inconsciente, mas ficam os
traumas, que causam reações violentas e exaltadas inesperadamente. Forma-se
tipo de uma linguagem mental, com significados e significantes ocultos,
agradáveis ou desagradáveis.
Frequentemente,
não somos capazes de mudar comportamentos, porque as forças inconscientes estão
agindo contra nós.
“O confronto inimiza; a paz harmoniza; o
entendimento unifica; a amizade proximiza; o amor irmaniza e a espiritualidade sistematiza
e consolida. (EM).”
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