MANUAL
DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
Compilado e Sistematizado
por Ernídio Migliorini
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento
da sua inteligência em três níveis: O
medo: Os humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da
natureza e as suas reações eram sempre de medo diante do desconhecido. O misticismo: No segundo momento, a
inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos
fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições; uma
evolução porque tentavam uma explicação para os fenômenos. A ciência:
Como as explicações não bastavam para compreender os fenômenos os humanos evoluíram
para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados;
nascia a ciência metódica.
2-FINALIDADES DO TRABALHO ACADÊMICO: Apresentar,
demonstrar, difundir, recuperar ou contestar o conhecimento produzido,
acumulado ou transmitido; como idéia ou dedução. A característica primordial de
todo trabalho de natureza científica é levantar e resolver questões ainda não pensadas,
ou mal desenvolvidas, pelos trabalhos já
publicados. Um processo investigativo para resolver questões ainda não
propostas.
A diferença na
estrutura lógica de um projeto de graduação ou de doutorado é a capacidade – no sentido de acúmulo de
conhecimentos pelo pesquisador – de propor e realizar questões cada vez mais
complexas.
Para resolver as
questões é necessário fazer pesquisa através de métodos científicos próprios de
cada área de conhecimento, de acordo com
o tipo de dados e informações que se pretende coletar. podemos fazer pesquisa doutrinária e teórica,
pesquisa de campo, pesquisa estatística, pesquisa social. e recorramos às
metodologias já elaboradas e cientificamente reconhecidas por cada área de
conhecimento, metodologias jurídicas,
antropológicas, estatísticas, ou sociológicas. É necessário ter fundamento
teórico, não existe prática sem teoria.
No trabalho cientifico, há diferença entre o trabalho de reflexão voltado à
prática do advogado, promotor, juiz. e o trabalho científico, porque
não exige um juízo de valor, ter uma resposta anterior e ir atrás de
fundamentos para comprová-la.
3-TIPOS
DE TRABALHOS ACADÊMICOS:
3.1-Tese:
Trabalho
acadêmico que apresenta o resultado de investigação complexa e aprofundada
sobre tema amplo, com abordagem teórica
definida. Um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de um ponto de
vista. Ou pelo questionamento acerca de
um determinado assunto. O autor do texto dissertativo trabalha com argumentos,
com fatos, com dados, que utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento
de suas idéias" (SILVEIRA, 2002). A tese deve ser elaborada com base em
pesquisa original. Visa à obtenção do título de doutor, pós-doutor ou
livre-docente ou o acesso ao cargo de professor titular. É uma produção de
cerca de 200 páginas, É o trabalho final
dos cursos de doutorado e pós-doutorado, elaborado depois de cursados os
respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; desenvolvida sob assistência de um orientador
acadêmico. É trabalho autônomo de pesquisador sênior, quando se trata de
livre-docência ou acesso à titularidade. É defendida publicamente perante
bancas de cinco ou mais doutores.
3.2-Dissertação:
Trabalho
acadêmico que apresenta o resultado de investigação menos complexa e
aprofundada, sobre tema específico e
delimitado. Elaborada com base em pesquisa original, apresenta resultado
parcial de estudo experimental, ou expõe estudo recapitulativo, de base
bibliográfica. Visa à obtenção do título de mestre.
É produção de aproximadamente 100 páginas. É o trabalho final dos cursos de
mestrado, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a
pesquisa correspondente; é desenvolvida sob assistência de um orientador
acadêmico. É defendida publicamente perante bancas de três ou mais doutores.
3.3-Monografia:
Trabalho
acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa, sobre tema
único e delimitado. É estudo
recapitulativo, de base bibliográfica. Visa
à obtenção do título de bacharel ou especialista, sendo usada ainda como
trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.
É produção de cerca de 60 páginas. É o trabalho final dos cursos de graduação,
elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa
correspondente; é desenvolvida, sob
assistência de um orientador acadêmico.
3.4-Trabalho
de Conclusão de Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do
esforço de síntese, realizado pelo acadêmico, para articular os
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com o processo de
investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse. O TCC pode ser
feito individualmente ou em grupo, sob orientação de um professor responsável.
O TCC é realizado no último ano do curso, em duas etapas. Na primeira:
elaboração do projeto de pesquisa ; Na segunda: desenvolvimento da pesquisa -
bibliográfica ou de campo - e redação final do trabalho. O TCC é um dos
resultados acadêmicos desenvolvidos no eixo curricular fundamentado na
disciplina de Metodologia Científica. Os
seus tipos: Estudo de caso, Revisão bibliográfica, Pesquisa de recepção. A
escolha do tema deverá ser pertinente as
disciplinas relativas aos eixos
curriculares do curso. O trabalho deverá
apresentar alguma contribuição para o esclarecimento ou enriquecimento de
informações sobre o assunto tratado.
Delimitação e definição clara do problema a ser pesquisado, seu objeto,
abrangência e profundidade. É recomendável que o tema escolhido seja um assunto
com o qual o acadêmico possua afinidade. O tema deve ser procurado através de
perguntas. Algo que não foi respondido
ainda.
Alguma área do curso escolhido que ainda tenha algo escondido dos cientistas.
Com identidade temática, de agrado do acadêmico e que tenha possibilidade de
elaboração quanto à existência de Bibliografia.
Objetivos da pesquisa: explicitação dos
aspectos a serem investigados/analisados na pesquisa, bem como sua finalidade
em termos de contribuição técnica, científica e social.
Metodologia: descrição e fundamentação dos
métodos e técnicas que serão utilizados a fim de atingir os objetivos
propostos; também deverá ser descrito o plano para o desenvolvimento da
pesquisa, bem como os recursos – materiais e humanos - indispensáveis à execução
do trabalho.
Bibliografia Básica: elaboração de uma lista
bibliográfica que contenha obras referentes aos pressupostos teóricos do tema.
As fontes bibliográficas devem permitir o posicionamento claro do objeto de
pesquisa a partir do ponto de vista dos autores consultados, mostrando as
últimas informações disponíveis a seu respeito. Esta bibliografia deve ser
apresentada de acordo com as normas técnicas da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Documentação Bibliográfica: identificação das
obras de referência e as de caráter específico. Fichamento bibliográfico sob a
forma de resumo, extraindo do texto apenas as idéias principais e relacionadas
ao tema, de todas as obras apresentadas como referências bibliográficas.
Estrutura de Apresentação do TCC
Introdução: Caracteriza o problema de pesquisa e o seu
objeto; detalha os objetivos do trabalho e as hipóteses iniciais. as as
justificativa para elaboração do trabalho, enfatiza a relevância do tema
proposto.
Referencial
teórico e metodológico: São mostradas e
comentadas as referências bibliográficas que oferecem a sustentação
conceitual/operacional do tema. Não e um rol de citações. O acadêmico deve construir uma elaboração conceitual do
tema, fazendo a ligação entre a bibliografia pesquisada e o problema que está
sendo estudado. Após caracterizar o objeto e sujeitos de pesquisa, deve-se
descrever e justificar a abordagem metodológica da pesquisa, assim como as
técnicas e instrumentos a serem utilizados. E
descrever a abordagem de análise dos dados . No caso de pesquisa
quantitativa, as técnicas estatísticas; no caso de pesquisa qualitativa, as
técnicas qualitativas.
Desenvolvimento: É a apresentação e
apreciação dos dados da pesquisa propriamente dita, estabelecendo relações
nítidas entre o objeto do trabalho e o referencial teórico utilizado para
análise dos dados.
Análise
dos resultados: Ressaltar as evidências que esclareçam cada questão levantada
através de análise quantitativa e/ou qualitativa das informações e dados
obtidos. Em face dos dados levantados, testar as hipóteses formuladas.
Evidenciar os resultados em atenção aos objetivos propostos. Com apoio do
referencial teórico consultado, dar significado aos resultados obtidos.
Considerações
Finais:
após retomar, sinteticamente, o problema e os aspectos analisados no
desenvolvimento do trabalho, ressaltar as possíveis conclusões/considerações
possibilitadas pelo processo de investigação. Recomendar, sempre que possível,
práticas para implementação a partir dos
resultados conseguidos. Caso conveniente, sugerir pesquisas adicionais.
Bibliografia: parte essencial do
trabalho. Não
devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no texto. Caso referenciar material bibliográfico sem alusão
no texto, deve ser feito em seqüência à
bibliografia, sob o título "Bibliografia
Recomendada". As referências bibliográficas devem seguir as normas da
ABNT .
Critérios de Avaliação do TCC
Na avaliação do TCC considera-se:
O caráter científico do trabalho;
A apresentação sistematizada do trabalho
final de acordo com as normas indicadas;
A clareza da exposição e coerência
argumentativa do aluno;
A consistência dos dados e da fundamentação
teórica e do trabalho;
Respeito ao tempo de apresentação.
Os trabalhos honrados com mérito poderão ser
publicados pela Instituição, se autorizados pelo autor e pelo professor orientador.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE
TCCs
TIPOS DE PESQUISA
·
Bibliográfica;
·
Descritiva;
·
Histórica;
·
Experimental;
Tipos
auxiliares/complementares de pesquisa: documental; exploratória; operacional;
de mercado; descritiva.
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA:
- É a pesquisa cujos dados e informações são
coletados em obras já existentes e servem de base para a análise e a
interpretação dos mesmos. Constitui a base das pesquisas descritiva e
experimental.
TÉCNICAS
DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
1-
Levantamento bibliográfico. De acordo com o tema definido para o TCC, faz-se
uma lista de bibliografias relacionadas ao tema do trabalho.
2-
Seleção bibliográfica
seleciona
as obras que servirão de referência teórico-científica para o trabalho.
3
– Leitura
a) seleciona-se a bibliografia;
b) catalogam-se os livros de leitura
imediata;
c) preparam-se os fichamentos;
d)
escolhe-se um bom lugar e concentra-se na leitura.
4
– Fichamento
1
– FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO:
- Sobrenome do autor,
título da obra, edição, local de publicação, editora, data e número de
páginas.
- Localização da obra (biblioteca pública, da
universidade, e-book).
|
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione,
1994.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MACHADO, Anna R.; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lilia S.
Resenha.
São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MEDEIROS, João B. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2009.
|
Assunto: Leitura e escrita
|
Referência Bibliográfica Completa:
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para
bem escrever.
São Paulo: Martins Fontes, 2008.
|
Texto da ficha:
“A escrita é muito necessária no mundo moderno, uma vez que as
práticas sociais que estruturam as nossas organizações contemporâneas são
mediadas por textos escritos. Dependemos da escrita para existir efetivamente
e atuar no mundo.” (p 10)
|
|
Tipo de fichamento: citação
|
|
Biblioteca em que se encontra a obra: UNOESC - Chapecó
|
|
PESQUISA
DESCRITIVA:
É
a pesquisa que se usa para explicar fenômenos:
·
socioeconômicos;
·
político-administrativos;
·
contábeis;
·
matemático-estatísticos;
·
técnico-linguísticos.
Subdivide-se
em:
1-
Pesquisa de opinião.
2-
Pesquisa documental.
3-
Pesquisa de motivação.
4-
Pesquisa de estudo de caso.
5-
Pesquisa exploratória.
6-
Pesquisa de mercado.
1-
Pesquisa de opinião:
- Serve para avaliar
quantitativamente e qualitativamente a aceitação ou rejeição do que os
componentes do universo pesquisado pensam ou dizem sobre fatos ou
fenômenos de interesse dos pesquisadores.
2-
Pesquisa documental
·
Usada para
colher dados e informações importantes;
·
Muito
utilizada por especialistas de marketing e pesquisadores do mercado.
3-
Pesquisa de motivação
·
podem-se
determinar os motivos que conduziram as pessoas a agir de determinada maneira;
·
Ou que
motivos poderão levá-las a agir de determinada forma.
4-
Pesquisa de estudo de caso:
·
Pode ser uma
técnica principal ou auxiliar.
5-
Pesquisa exploratória:
·
Explora algo
novo;
·
Utilizada
quando há poucos estudos ou conhecimentos sobre determinado assunto.
6-
Pesquisa de mercado:
·
Estudo das
necessidades dos consumidores;
·
Avaliação de
instalação de uma empresa no mercado: local, consumo, produto, escoamento;
PESQUISA
HISTÓRICA:
- Coleta de dados e informações sobre
acontecimentos envolvendo datas;
- Tem como fundamento científico a relação
pesquisa-ideologia – positivista, fenomenologista, marxista.
PESQUISA
EXPERIMENTAL:
- Fundamenta-se pelo uso do “experimento” como
referência para o resultado da pesquisa.
PROBLEMA
DE PESQUISA:
O
tema deve ser problematizado! (se não há
problema, não há pesquisa)
·
Contextualização
da escolha do tema;
·
Elaboração de
uma pergunta direta e objetiva
Ex:
Qual o nível de interesse dos estudantes de Ciências Contábeis da UNOESC –
Chapecó em relação à Contabilidade Pública?
OBJETIVOS
– O que fazer
Geral:
·
É uma forma
diferente de redigir o problema de pesquisa; (iniciando com verbo no
infinitivo)
·
Demonstra uma
visão global e abrangente do problema.
Ex:
·
Verificar o
interesse profissional dos estudantes de Ciências Contábeis da UNOESC – Chapecó
com relação ao ramo público da contabilidade.
Específicos:
·
Determinam
etapas a serem cumpridas;
·
Permitem atingir
o objetivo geral.
Pergunta
de pesquisa:
- Qual o padrão de
auditoria adotado para as Cooperativas de Crédito?
Objetivo
geral:
- Correto!: Desenvolver um estudo dos
procedimentos de auditoria em cooperativas de crédito observando se
correspondem à legislação vigente.
O
objetivo é redigido partindo de um verbo no infinitivo.
·
Exemplos de
verbos no infinitivo:
analisar
– avaliar – comparar – compreender – comprovar – debater – delinear –
demonstrar – determinar – diagnosticar – diferenciar – distinguir – elaborar –
estabelecer – estruturar – evidenciar – examinar – explicar – interpretar –
identificar – investigar – localizar – mapear – medir – sistematizar –
verificar.
Exemplos
de objetivos específicos:
- Identificar procedimentos de auditoria nas cooperativas
de crédito.
- Verificar se os procedimentos de auditoria
realizados por cooperativas de crédito correspondem à legislação vigente.
JUSTIFICATIVA
– Por que fazer:
- Explica como surgiu
o problema;
- Motivos de ordem
teórica e prática;
- Fundamenta a
viabilidade da execução do trabalho;
- Deve-se reportar
aos aspectos inovadores do trabalho;
- Não inclui citações
REVISÃO
TEÓRICA:
- Pesquisa
bibliográfica – é o momento em que se buscam informações já publicadas
sobre o tema da pesquisa.
- Fundamenta o
trabalho;
- Contém paráfrase/citação indireta e citação
direta;
Paráfrase/citação
indireta:
·
Reproduz com
outras palavras a ideia de outro autor.
·
Deve-se
referenciar autor (sobrenome) e ano da obra.
Paráfrase/citação
indireta:
O
autor do TCC lê algumas páginas de um livro com a seguinte referência:
LEITE,
Francisco Tarciso. Metodologia científica: métodos e técnicas de pesquisa.
Aparecida, SP: Ideias & letras, 2008
Paráfrase/citação
indireta:
…redige
(mantendo a ideia do autor) seu TCC iniciando pela referenciação:
Leite
(2008), ressalta que há quatro tipos de leituras mais relevantes: passatempo ou
entretenimento; informativa; cultural e a científica. Essa última relaciona-se
a pesquisa, amplia os conhecimentos dos sábios e possibilita-lhes oportunidade
de descobertas.
Citação
direta:
Há
duas maneiras possíveis:
Até
3 linhas: No corpo do texto, "entre aspas".
E
com mais de 3 linhas (recuado espaço 4):
No
momento da pesquisa, muitas vezes nos deparamos com dificuldades. Segundo Leite
(2008, p. 82)
Os textos nem sempre são claros e
objetivos. É preciso buscar as ideias que o autor deseja transmitir através de
suas palavras. Alguns autores escrevem de forma mais rebuscada, […] nem sempre
partes soltas representam o sentido completo do pensamento do autor.
Obs:
No texto a fonte deve ser 12 e na citação, fonte 10.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
Delineamento
da pesquisa:
·
Tipo de
pesquisa a ser desenvolvida: bibliográfica, experimental, histórica…;
Técnicas
de pesquisa:
- Fichamento,
levantamento de dados, seleção bibliográfica…
Delimitação
da pesquisa:
População
– denominada também de universo de pesquisa. É formada por todos os elementos
(pessoas, animais, objetos etc.).
Amostra
– é o percentual desse todo.
INSTRUMENTO
DE MEDIDA E COLETA DE DADOS:
- Testes;
- Medidas;
- Observação;
- Escalas;
- Questionários;
- Roteiros de entrevistas
ANÁLISE
E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:
Forma
prática de interpretação em que obras são retalhadas, agrupando as ideias com
sentidos semelhantes, organizando-as hierarquicamente de modo que o conteúdo
seja transmitido e resumido sem fugir da realidade pretendida pelo autor.
(LEITE, 2008 p. 204)
Análise:
caracteriza-se por conclusões baseadas fortemente nos dados levantados;
Interpretação:
caracteriza-se por suposições baseadas mais na percepção do pesquisador do que
em evidências concretas.
ANÁLISES
EM PESQUISAS CIENTÍFICAS:
- Descritiva –
enumerar ou escrever as características dos fenômenos com base em dados
- Preditiva – forma
antecipada de responder sobre certos eventos que venham a acontecer.
- Normativa –
fundamenta-se num valor, ou sistema de valores/normas.
- Prescritiva –
utilizada para demonstrar como e quando metas desejáveis poderão aparecer.
- Quantitativa –
utiliza procedimentos estatísticos.
- Qualitativa – decompor o problema em partes de
tal modo que essas partes se organizem em recíproca dependência,
procurando estabelecer as relações entre as partes.
REFERÊNCIAS:
CITELLI,
Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
ECO, Umberto.
Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
LEITE,
Francisco Tarciso. Metodologia Científica: métodos e técnicas de pesquisa.
Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2008.
SARTRE, Jean
Paul. A questão do método. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril cultural,
1960.
3.5-Artigo:
Trabalho
acadêmico curto apresenta o resultado de investigação sobre tema único e delimitado.
Pode ser elaborado com base em pesquisa original ou apresentar resultado de
estudo experimental ou bibliográfico. Visa à obtenção de título, usado ainda
como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.
É produção de 40 páginas ou menos. É resultado de sínteses de trabalhos maiores
ou elaborados em substituição às teses e dissertações; desenvolvido sob a
assistência de um orientador acadêmico. São submetidos às comissões e conselhos
editoriais dos periódicos, que avaliam sua qualidade e decidem sobre sua relevância
e adequação.
3.6-Relatório:
Trabalho
acadêmico que apresenta o estado de pesquisa ou trabalhos de outra natureza.
Pode ser elaborado com referência a pesquisa original, quanto apresentar estudo
bibliográfico. Visa comumente apresentar o andamento de trabalhos junto a
órgãos financiadores e fiscalizadores, pode ser etapa de estágio ou pesquisa.
É submetido às comissões e conselhos dos órgãos competentes, ou do evento, que
decidem sobre o mérito.
3.7-Fichamento:
É
uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o
desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado
para:
§
Identificar as obras;
§
Conhecer seu conteúdo;
§
Fazer citações;
§
Analisar o material;
§
Elaborar a crítica;
§
Auxiliar e embasar a produção de textos;
Classificação de
Fichamento:
1.
FICHAMENTO TEXTUAL - é o que capta a estrutura do texto,
percorrendo a seqüência do pensamento do autor e destacando: idéias principais
e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos ligados às idéias principais. Traz, de forma
racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas,
diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.
2.
FICHAMENTO TEMÁTICO - reúne elementos relevantes: conceitos, fatos,
idéias, informações do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título
e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado
ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de idéias, segundo a visão do leitor.
As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da
fonte: autor, título da obra, cidade, editora, data, página. As que contêm apenas
uma síntese das idéias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da
fonte. As que trazem simplesmente idéias pessoais não exigem qualquer
indicação.
3.
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - consiste em resenha ou comentário que dê
idéia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser
feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o
tema ou a área de estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação
textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de
estudantes e professores.
3.8-Resenha:
Trabalho
acadêmico de divulgação que apresenta síntese e crítica sobre trabalho mais
longo. Pode ser elaborado com base em leitura motivada por interesse próprio ou
sob demanda editorial. Visa geralmente à publicação em periódico.
3.9-Comunicação:
Trabalho
acadêmico curto apresenta o estado de pesquisa em andamento. Tanto pode ser
elaborada com base em pesquisa original quanto apresentar estudo experimental
ou bibliográfico. Não visa à obtenção do título, nem é usada como trabalho de
conclusão de alguma disciplina regular, mas pode ser etapa de estágio, pesquisa
ou resultado de sínteses de trabalhos
maiores.
Feitas sob assistência de orientador acadêmico. São submetidas às comissões e
conselhos dos colóquios, que decidem sobre sua relevância e adequação ao tema
do evento.
PROCEDIMENTOS
PARA APRESENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
De acordo com as
normas ABNT
NBR 14724(jan.2006) e ABNT NBR 15287(jan.2006)
1 TAMANHO DO PAPEL
As dissertações, teses e trabalhos de conclusão
de curso, devem ser apresentados em papel branco, formato A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor
preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde se deve digitar, no
verso, a ficha catalográfica.
2 ESPACEJAMENTO
No texto: usar o espacejamento 1,5.
As citações longas, as notas de rodapé,
as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha
catalográfica, digitadas em espaço
simples;
Na
folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome
da instituição e a área de concentração, devem ser digitados em espaço simples;
As
referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas em espaço simples e
separadas entre si por dois espaços simples.
3 FONTE
Usar a fonte tamanho 12 para o texto e para as referências
(sugestão: usar Arial ou Times New Roman).
Usar tamanho menor (10)
para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas.
4 MARGEM
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens
indicadas, devendo ficar separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem
esquerda.
Conforme a NBR 14724 (jan.2006) o projeto gráfico do trabalho
acadêmico é de responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de
parágrafo a ser adotado. Há dois modelos de parágrafos:
a) parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm (ou 2 cm) da margem esquerda, com
espacejamento entre
linhas de 1,5;
b) parágrafo americano: inicia-se na
margem esquerda, com alinhamento justificado, espacejamento de
1,5 entre linhas e
um espaço duplo para separá-los. Não existe o recuo da primeira linha, para
marcar
o início de cada
parágrafo.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho,
o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração
devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar espaço
simples.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.
5 NUMERAÇÃO DAS
SEÇÕES
Indicativo numérico
das seções: precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço
de caractere;
Títulos sem
indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário,
Referências, Glossário, Apêndice, Anexo
e Índice, devem ser centralizados
Títulos das seções: devem começar na
parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser separados do texto
que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha distinta.
Títulos das subseções: devem ser separados
do texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5..
6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto
Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os
recursos:
NEGRITO, itálico ou grifo e redondo,
CAIXA ALTA OU VERSAL
1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1
SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
OU 1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção
terciária 1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção Quaternária 1.1.1.1 Seção Quaternária
1.1.1.1.1 Seção
Quinária
a) alínea;
b) alínea,
- subalínea
6.1 Alíneas
Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção
(itens) estes podem ser subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por
letras minúsculas seguidas de parênteses:
a) as alíneas,
exceto a última, são separadas por ponto e vírgula;
b) o trecho final da
seção anterior às alíneas, termina em dois pontos;
c) as alíneas são
ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
d) as letras
indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
e) a matéria da
alínea começa por letra minúscula e termina em
ponto e vírgula. Nos casos em que
seguem
subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto;
f) a segunda linha
e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da
própria
alínea.
g) subalíneas,
- devem começar
com um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea;
- as linhas do
texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
- a pontuação das subalíneas é igual à
das alíneas.
7 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser
contadas mas não numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual
(introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito a 2 cm das margens superior e
direita. A capa não é contada.
Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração
da parte textual.
8 ABREVIATURAS E
SIGLAS
Quando aparecem no texto pela primeira vez,
coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/ abreviatura, entre
parênteses.
Ex: Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT)
9 ILUSTRAÇÕES
A identificação de Quadros, transparências,
plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas, organogramas, esquemas,
desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado por seu
nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em
algarismos arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte.
Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração.
(desenho, mapa, quadros etc.). A ilustração deve ser inserida o mais próximo
possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2006).
10 TABELAS
a) Número: As tabelas devem ter um número em algarismo arábico,
seqüencial, inscritos na parte
superior, à
esquerda da página, precedida da palavra
Tabela. Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5;
b) Título: devem conter título por
extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e
abrangência do
seu conteúdo;
c) Fonte:
a fonte deve ser colocada
imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para
indicar a
autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte;
d) Notas: Indica-se em notas, logo após a
indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo
das tabelas.
- Notas Gerais: informações sobre o conteúdo
geral.
- Notas específicas: informações sobre o
conteúdo específico.
Obs.: As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do
IBGE, 1993
10.1 Recomendações Gerais:
As tabelas têm numeração independente e
consecutiva; o titulo deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra
Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos; as fontes citadas na
construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio (linha)
de fechamento; devem ser apresentadas em uma única página; devem ter
uniformidade gráfica referentes a tipos de letras e números, uso de maiúsculas
e minúsculas e sinais gráficos utilizados; as colunas externas devem permanecer
abertas;
deve-se utilizar fios horizontais e verticais
(linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte
inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios
horizontais para separar as linhas;
quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no sentido
vertical; outra opção seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções,
dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um traço horizontal duplo,
repetindo-se a cada seção o cabeçalho; se for tão longa que não possibilite o
sentido vertical, poderá ser dividida e colocada em páginas confrontantes, na
mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação continua,
continuação e conclusão.
10.2 Tabelas que
ocupam mais de uma página
Cada página deve ter:
a) número da tabela
b) titulo
c) cabeçalho
d) continua (na primeira página)
e) continuação (para as seguintes)
f) conclusão (na última página)
4-ESTRUTURA
DO TRABALHO ACADÊMICO: Não há uniformidade
das instituições em relação às normas.
4.1-Capa:
1.
nome do autor, na margem superior;
2.
título do trabalho,
centralizado;
3.
instituição,na margem inferior;
4.
cidade e ano de conclusão do trabalho, na margem inferior
4.2-Folha de Rosto:
As mesmas informações contidas na capa e as
informações da origem do trabalho.
4.3-Ficha
catalográfica:
No verso inferior da página de rosto.
4.4-Folha de
Aprovação:
Data de aprovação, nome completo dos membros
da Banca Examinadora, local para as assinaturas; notas e pareceres.
4.5-Nominata:
Lista de cargos e nomes das autoridades da
instituição.
4.6-Dedicatória:
Homenagem: oferece e agradece.
4.7-Agradecimentos:
Gratidão aos colaboradores.
4.8-Sumário:
Partes, não é índice.
4.9-Epígrafe:
Um pensamento que embasou o trabalho.
4.10-Índice:
De figuras, gráficos, tabelas, mapas,
fotografias...
4.11-Lista de
abreviaturas;
4.12-Resumo:
Para oferecer
uma visão rápida do conteúdo. Deve ser
totalmente fiel ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste
do texto integral. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicar
o tema principal do documento. Não devem constar do resumo citação de autores,
tabelas e figuras. O resumo deve,
preferencialmente, estar contido em único parágrafo e única página. De acordo
com a norma conterá até 250 palavras para monografias e até 500 palavras para
dissertações e teses. Para contar usar o
menu Ferramentas: Contar palavras. O
resumo deve ser vertido para o inglês,
sendo facultado ainda fazer versões para outras línguas. Esse abstract
é inserido depois do resumo.
4.13-Introdução:
Apresenta o tema e
indica a linha do trabalho, sua motivação,
as conclusões alcançadas; a importância
do trabalho e justifica contextual e pessoalmente a utilidade da pesquisa. A
introdução deve ambientar citando fatos
históricos importantes e pesquisas anteriores. A caracterização do problema, as
justificativas e as hipóteses da pesquisa. Autores de trabalhos de relevância
para a caracterização do contexto devem ser citados. A introdução deve ter
cerca de três ou quatro páginas. Apresenta, no seu final, o objetivo do
trabalho, de maneira clara e direta. O objetivo deve ter relação direta com o
texto exposto na introdução.
4.14-Desenvolvimento:
É variável em relação a cada tipo do trabalho.
Em pesquisas experimentais é subdividido em:
revisão da literatura, metodologia, resultados e discussão. Em qualquer tipo de pesquisa apresentar os
trabalhos realizados por outros pesquisadores. A redação desta revisão da
literatura apresenta certo grau de dificuldade,
porque exige uma análise do que já foi publicado sobre o tema. O texto deve
apresentar as diferentes correntes de pesquisadores que estudaram a questão,
deve ser fluente e os parágrafos devem possuir articulação entre si, cada um
contendo idéias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam o seguinte.
4:15-Conclusão:
Conterá conclusões ou
recomendações apresentam, objetivamente, o desfecho do trabalho a partir dos
resultados, de maneira relativa; dando a
entender que Não há verdade
absoluta; outras dimensões de conhecimento surgem e rompem barreiras, em um
quadro de quantidades e qualidades conhecidas e desconhecidas; sem postulados
supremos. Colocam-se lado a
lado os objetivos e as conclusões, assegurando-se que não tenham sido citadas
conclusões que não foram objetivos do trabalho.
4.16-Referências:
4.17-Anexos:
Material de outros autores.
4.18-Apêndices:
Material produzido pelo autor.
4.19-Glossário
Explicação dos termos técnicos, verbetes ou
expressões que constem do texto ou que o complementem. Elemento facultativo, a
ser inserido de acordo com necessidade, é uma sta em ordem alfabética de palavras
especiais, de sentido pouco conhecido, obscuro ou de uso muito
restrito, ou palavras em língua estrangeira acompanhadas de suas respectivas
definições. índices onomásticos, remissivos, cronológicos, toponímicos.
4.20-Contra-capa:
OS TRABALHOS ACADÊMICOS SEGUEM A
SEGUINTE ORDEM:
Capa (seguir modelo solicitado pela
instituição)
Folha de Rosto (Idem anterior)
Folha de Aprovação (Idem anterior)
Epígrafe (opcional)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional, mas adequado
ao momento e de preferência que se agradeça em primeiro lugar o orientador –
pró-forma)
Resumo
Abstract
Sumário
Lista de Ilustrações (Seguem esta
ordem: Gráficos, Quadros, Tabelas – cada uma em páginas separadas)
Lista de Siglas
Introdução
Fundamentação Teórica
Procedimentos Metodológicos
Descrição da Pesquisa
Considerações Finais
Referências
Anexos
I INTRODUÇÃO
Texto que apresente o trabalho a pesquisa
compreensível ao leitor. No final desta
média, tem duas a três laudas, o último parágrafo refere-se ao PROBLEMA
DE PESQUISA – aquilo que o aluno quer
investigar, uma dúvida sua sobre determinado problema a ser respondido
posteriormente a pesquisa. o problema
é forma interrogativa) deverá ser
respondido nas considerações finais. A dúvida posta em questão deverá ser
sanada com a realização da pesquisa e respondida nas CONSIDERAÇÕES FINAIS.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Geralmente divididos por letras a), b), c). verbos no infinitivo.
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Criar um
título específico para o capitulo)
Este capítulo, de acordo com a
necessidade do desenvolvimento do tema, poderá ser dividido em dois – sendo o
Capítulo II e o Capítulo III de fundamentação teórica – autores que
defendem o tema a ser pesquisado.
IV PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Neste capitulo se descreve como a
pesquisa foi realizada e como ela se caracteriza:
Pesquisa Qualitativa, Pesquisa
Quantitativa.
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa
Exploratória, Pesquisa Documental,
Pesquisa de Campo, Pesquisa Descritiva,
Pesquisa Analítica.
Estudo de Caso
Como os dados foram coletados: através
de questionários, entrevista, observação participante...
V DESCRIÇÃO DA PESQUISA REALIZADA
(Criar um título especifico para o capitulo)
Neste capítulo são descritos todos os
passos detalhados para a realização da pesquisa – quase como um “Diário de
Bordo” – um documento que o pesquisador constrói aos poucos conforme vai
realizando as etapas da pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS (Este capitulo NÃO
é numerado – refere-se ao VI capitulo, mas não aparece o número)
Neste espaço deve-se responder a todas
as questões ou enunciados apresentados na pesquisa – responder o problema de
pesquisa, o objetivo geral (se ele foi atingido), os objetivos específicos e
quais conclusões este estudo apresentou.
REFERÊNCIAS
Aqui são elencadas todas as obras que
foram utilizadas e citadas no trabalho – todos os autores que foram citados na
fundamentação teórica e nos procedimentos metodológicos devem estar
relacionados e em ordem alfabética, sem numerá-los: Livros, artigos publicados
em anais, legislação.
BRASIL. Lei n° 9.637, de 15 de maio de 1998.
Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação
do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que
menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 13 de
Setembro de 2010.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da
filosofia: dos pré-socráticos à Aristóteles. São Paulo: Brasiliense: 1994.
CRAWFORD, Richard. Na era do capital
humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças
econômicas, seu impacto nas empresas e nas decisões de investimento. Tradução
de Luciana Bontempi Gouveia – Revisão Técnica de Heitor José Pereira. São
Paulo: Atlas, 1994.
DRUCKER, Peter Ferdinand. O melhor de Peter
Drucker: o homem. Tradução de Maria Lúcia L. Rosa. – São Paulo: Nobel,
2001a.
_________________________. O melhor de Peter
Drucker: a sociedade. Tradução de Edite Sciulli. – São Paulo: Nobel, 2001b.
FUNARI, Pedro Paulo. A cidadania entre os
romanos. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B.
(Org.). História
da cidadania. 2. ed. – São Paulo: Contexto, 2003, p. 49-79.
ANEXOS
Se houver. Algum documento ou
legislação que o pesquisador considerar importante para conhecimento daqueles
que analisarão seu trabalho posteriormente.
ESTRUTURA
DO PROJETO DE PESQUISA
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema e Título do Projeto
1.2 Situação Problema
1.3 Formulação de Hipóteses
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral
1.4.2 Objetivos Específicos
1.5 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS ESPERADOS
5 ORÇAMENTO
6 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
ANEXOS
Obs.: Projeto de Pesquisa NÃO
TEM conclusão.
APRESENTAÇÃO
A apresentação gráfica do projeto de pesquisa
é de responsabilidade do autor e deverá obedecer as normas estabelecidas pela
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. Inicia-se com:
Capa: nome da instituição ou
empresa, nome do autor, título do projeto, local, ano. (ABNT 15287)
Folha de
rosto: nome
do autor, título do projeto, tipo de projeto e nome da entidade, local,
ano.(ABNT 15287)
Sumário:
Enumeração
das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e
grafia em que a matéria nele se sucede. Os
elementos pré-textuais não devem constar do sumário.
Agradecimentos:
(opcional)
Se o autor desejar, poderá incluir folha separada com agradecimentos às pessoas
que contribuíram na realização do trabalho.
1
INTRODUÇÃO
A parte textual do projeto inicia-se com uma
introdução, na qual devem ser expostos o tema do projeto, a situação problema a
ser abordada, as hipóteses (quando for o caso), os objetivos a serem atingidos
e a justificativa para a realização da pesquisa.
1.1 Tema
e Título do Projeto
O tema parte preferencialmente da realidade
circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social,
profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação”
do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e
espacial do que se pretende pesquisar.
Fonte:
www.jjsoares.com
1.2
Situação Problema
Sem problema não há pesquisa, mas, para
formular um problema de pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes
no sentido de evitar equívocos.
Em primeiro lugar é preciso fazer uma
distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O
desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um
assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser
resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada, dispensando, portanto, um
projeto de pesquisa.
Em segundo lugar, não confundir tema com
problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter
amplo. O problema focaliza o que vai ser
investigado dentro do tema da pesquisa.
Além disso, é necessário também esclarecer o
que é uma problemática e um problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma
problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se
pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou
assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes.
A título de exemplo, a Industrialização da Cidade de Contagem em Minas Gerais pode ser
enquadrada em problemáticas de Economia, Administração, História, Medicina,
Meio Ambiente, Educação, Ciências Contábeis, Educação Física, Química e tantas
outras.
O problema não surge do nada, mas é fruto de
leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve
fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem
como observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se
pretende pesquisar para, posteriormente, formular questões significativas sobre
o problema.
A formulação mais freqüente de um problema na
literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de
uma questão de pesquisa ou interrogação.
Por
exemplo:
- Como melhorar o nível de vida na região
industrial de Contagem sob o enfoque ambiental?
- Quais as soluções de preservação do
meio ambiente adotadas pelas empresas da região
industrial de Contagem? O estudo de
caso Mannesmann (ou Magnesita).
- Quais benefícios e incentivos seriam
recomendados para reduzir o turnover (índice de
rotatividade) da alta administração das
empresas da região industrial de Contagem?
Para a escolha de um problema de forma objetiva, deve-se responder
às seguintes indagações:
a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de
pesquisa científica?
b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar
que a pesquisa seja feita (se não é tão relevante, existe com certeza, outros
problemas mais importantes que estão esperando
pesquisas para serem resolvidos)?
c) trata-se realmente de um problema original?
d) a pesquisa é factível?
e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim?
f) pode se chegar a uma conclusão valiosa?
g) tenho condições para planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da
pesquisa?
j) terei tempo de terminar o projeto?
Obs.: PROBLEMA
é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade.
1.3
Formulação de Hipóteses
As hipóteses são possíveis respostas ao
problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações. A hipótese pode
também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso
que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico.
E o que são variáveis? São características
observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa.
No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas
qualitativas elas
são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987).
As variáveis podem ser de natureza social, econômica, ideológica, demográfica,
estatística, matemática, mercadológica etc.
Nas hipóteses não se busca estabelecer
unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas a probabilidade de haver uma
relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que pode ser de
dependência, de associação e também de causalidade.
Tal como o problema, a formulação de hipóteses
prioriza a clareza e a distinção.
“É preciso não confundir hipótese com
pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e
não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...]
nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma
conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2000, p. 161). A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s)
hipótese(s) levantada(s).
As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao
problema.
HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM
AFIRMAÇÕES.
Alguns autores utilizam a expressão “questões
norteadoras” em vez de hipóteses.
1.4
Objetivos
Nessa parte o aluno formula as suas pretensões
com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de interesse da
pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos.
1.4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao
problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira
ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.
1.4.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos definem os diferentes
pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o
objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no
infinitivo.
Alguns dos verbos utilizados na redação dos
objetivos costumam ser:
ANALISAR AVALIAR
COMPREENDER CONSTATAR DEMONSTRAR
DESCREVER ELABORAR
ENTENDER ESTUDAR EXAMINAR
EXPLICAR
IDENTIFICAR INFERIR
MENSURAR VERIFICAR
Para cada hipótese se estabelece mais de um
objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a
pesquisa.
1.5
Justificativa
A justificativa constitui uma parte
fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor
(professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto) de que seu
projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a
delimitação, a relevância e a viabilidade.
a)
delimitação -- como é impossível
abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área,
devem-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar
uma parte num todo. Delimitar,
pois, é pôr limites.
O que se deve delimitar:
- área específica do conhecimento;
- espaço geográfico de abrangência da pesquisa;
- período focalizado na pesquisa.
b) relevância -- deve ser
evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade,
ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o
conhecimento científico já existente e
a sociedade de maneira geral ou específica.
c) viabilidade -- a justificativa deve demonstrar a
viabilidade financeira, material (equipamentos) e
temporal, ou seja, o pesquisador mostra a possibilidade de o projeto ser
executado com os recursos
disponíveis.
2
REVISÃO DA LITERATURA
Nessa etapa, como o próprio nome indica,
analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do
assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento
do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais
conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa.
Também chamada de “estado da arte”, a revisão
da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado nas últimas
discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em
periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias,
dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta.
Obs.:
Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de
retalhos” de citações!
3
METODOLOGIA
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas
utilizados para a realização de uma pesquisa.
Existem duas abordagens de pesquisa, a
qualitativa e a quantitativa.
A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a
preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre
essencialmente na quantitativa.
Porém é possível abordar o problema da
pesquisa utilizando as duas formas.
Faz-se necessário, contudo, definir o que é
método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa.
Método é “o conjunto de etapas e processos a
serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da
verdade” (RUIZ, 1985, p. 131).
Para a realização da pesquisa podem ser
empregados os métodos de abordagem e os métodos de procedimentos. O método de
abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador, enquanto
o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será
trabalhado durante o processo de pesquisa.
Exemplos de métodos de abordagem: indutivo,
dedutivo, hipotético-dedutivo, fenomenológico, dialético.
Exemplos de métodos de procedimentos:
histórico, estatístico, comparativo, monográfico, tipológico, observação,
funcionalista, estruturalista, experimental.
Os métodos de pesquisa e sua definição
dependem do objeto e do tipo da pesquisa.
Os tipos mais comuns de pesquisa são:
•
de campo;
•
bibliográfica;
•
descritiva;
•
experimental.
Aliadas aos métodos estão as técnicas de
pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos
objetivos almejados.
As técnicas mais comuns são:
•
questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do
pesquisador);
•
formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
•
entrevista (estruturada ou não estruturada);
•
levantamento documental;
•
observacional (participante ou não participante);
•
estatísticas.
Nessa parte, além do que já foi dito, também
devem ser indicados o local, os elementos relevantes, as amostragens (população
a ser pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem
utilizados, a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que
você trilhará para concretizar a pesquisa.
4
RESULTADOS ESPERADOS
Esse item é opcional nos trabalhos de
graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem ser
explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como:
•
números e características de publicações (artigos, livros etc.);
•
apresentações em congressos ou simpósios;
•
registro de patentes;
•
exposição;
•
criação ou industrialização de produtos.
5.
ORÇAMENTO
Nele são indicados todos os materiais ou
equipamentos necessários para o desenvolvimento da pesquisa, tais como:
despesas de custeio (remuneração de serviços pessoais, materiais de consumo,
outros serviços de terceiros e encargos) e despesas de capital (equipamentos e
material permanente).
6
CRONOGRAMA
No cronograma você dimensiona cada uma das
etapas do desenvolvimento da pesquisa, no tempo disponível para sua execução.
Geralmente os cronogramas são divididos em
meses.
Atenção!!!
Só estabeleça etapas que possam ser executadas no prazo disponível.
O cronograma fica muito mais fácil de ser
visualizado se estiver em uma tabela.
É possível ocorrer execução simultânea de
etapas, as quais podem ser semanais ou mensais.
O número de etapas do cronograma deve estar de
acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da
metodologia.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
As referências
utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente
identificadas, que serão necessárias à pesquisa, devem ser indicadas em ordem
alfabética e dentro das normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas (NBR 6023, 2002).
Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia.
A palavra referências
indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usada
sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou
documentos, sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico.
Quando o trabalho apresentar somente citações
de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador
durante o processo de pesquisa (inclui leitura complementar sugerida pelo
pesquisador)
APÊNDICES
Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade observada no núcleo do
trabalho. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de pesquisa
de campo e fotografias tiradas pelo pesquisador.
ANEXOS
Assim como os apêndices, os anexos só devem
aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São textos
de autoria de outra pessoa e não do
pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias tiradas por
outra pessoa que não o pesquisador.
5.1 - Escolha do Tema
Existem dois fatores principais
que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão
relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta
escolha:
5.1.1 - Fatores internos
- Afetividade em relação a
um tema ou alto grau de interesse pessoal.
Para se trabalhar uma pesquisa
é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está
vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um
assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura
e sofrimento.
- Tempo disponível para a
realização do trabalho de pesquisa.
Na escolha do tema temos que
levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para
executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir
no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
- O limite das capacidades
do pesquisador em relação ao tema pretendido.
É preciso que o pesquisador
tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto
fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas
relacionados a esta área.
5.1.2 - Fatores Externos
- A significação do tema
escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.
Na escolha do tema devemos
tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém.
Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para
pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo
disponível para a conclusão do trabalho.
Quando a instituição determina
um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos
enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema
escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do
trabalho.
- Material de consulta e
dados necessários ao pesquisador
Um outro problema na escolha do
tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema
escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes
secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar
fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho.
Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em
consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.
5.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura
O Levantamento de Literatura é
a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de
material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
Este levantamento é realizado
junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.
5.2.1 - Sugestões para o Levantamento de
Literatura
5.2.1.1 – Locais de coletas
Determine com antecedência que
bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos
ou acervos deverão ser procurados.
5.2.1.2 – Registro de
documentos
Esteja preparado para copiar os
documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.
5.2.1.3 – Organização
Separe os documentos recolhidos
de acordo com os critérios de sua pesquisa.
O levantamento de literatura
pode ser determinado em dois níveis:
a - Nível geral do tema a
ser tratado.
Relação de todas as obras ou
documentos sobre o assunto.
b - Nível específico a ser
tratado.
Relação somente das obras ou
documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser
tratado.
5.3 - Problema
O problema é a mola propulsora
de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se
uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será
confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema
é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso,
criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não
há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele
seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema
seja descrito como uma afirmação.
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.
5.4 - Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição.
Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição),
que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa.
É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de
pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição)
levantada.
(em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina,
exclui as mulheres dos processos decisórios.
5.5 - Justificativa
A Justificativa num projeto
de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o
trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido
pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a
sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na
elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese
levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no
trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema
a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.
5.6 - Objetivos
A definição dos Objetivos
determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de
pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos
em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a
ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os
Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos
é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir
tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar
alguma coisa etc..
5.7 - Metodologia
A Metodologia é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa,
do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da
equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e
tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de
pesquisa.
5.8 - Cronograma
O Cronograma é a
previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as
atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a
partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo
autor do trabalho.
Os períodos podem estar
divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes
serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada
pesquisador.
|
ATIVIDADES / PERÍODOS
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
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8
|
9
|
10
|
1
|
Levantamento de literatura
|
X
|
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|
|
|
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|
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|
|
2
|
Montagem do Projeto
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X
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3
|
Coleta de dados
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|
|
X
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X
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X
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|
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|
|
4
|
Tratamento dos dados
|
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|
|
X
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X
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X
|
X
|
|
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|
5
|
Elaboração do Relatório Final
|
|
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|
|
|
X
|
X
|
X
|
|
|
6
|
Revisão do texto
|
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|
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|
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|
|
X
|
|
7
|
Entrega do trabalho
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
X
|
5.9 - Recursos
Normalmente as monografias, as
dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os
recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for
apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa.
Os recursos financeiros podem
estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal,
sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização
de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o
Projeto.
5.9.1 - Material permanente
São
aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido
como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa.
Podem
ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc.
ITEM
|
CUSTO
(R$)
|
Computador
|
1.700,00
|
Impressora
|
500,00
|
Scanner
|
400,00
|
Mesa para o computador
|
300,00
|
Cadeira para a mesa
|
200,00
|
TOTAL:
|
3.100,00
|
5.9.2 - Material de Consumo
São
aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é
definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa.
Podem
ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc.
ITEM
|
CUSTO
(R$)
|
10 caixas de disquete para computador
|
100,00
|
10 resmas de papel tipo A4
|
200,00
|
10 cartuchos de tinta para impressora
|
650,00
|
TOTAL:
|
950,00
|
5.9.3 - Pessoal
É
a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos.
ITEM
|
CUSTO
MENSAL (R$)
|
CUSTO
TOTAL (R$)
(10 meses)
|
5-NORMAS E
BIBLIOGRAFIA:
5.1-Normas:
1.
↑ ABNT,
NB-14: 01.05.001 e ISO 832-1975.
·
NBR 14724:2005
- Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Trata
da estrutura de monografias e TCCs. Documento completo para baixar.
·
NBR 10520:2002
- Informação e Documentação - Citações em documentos - Apresentação.
Trata de como organizar as citações dentro da monografia. Documento completo
para baixar.
·
NBR 6027:2002
- Sumários. Trata da formatação dos sumários. Documento completo para
baixar.
·
NBR 6023:2002
- Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Trata de como
organizar a informação das referências bibliográficas
·
NBR 6028:2003
- Resumos. Trata de como fazer resumos. Documento completo para baixar.
·
NBR 6024:2002
- Numeração progressiva das seções de um documento. Trata de como fazer
a numeração de tópicos da monografia. Documento completo para baixar.
·
NBR 6022:2002
- Apresentação de artigos em publicações científicas.
Orientações
simplificadas sobre normas de referências bibliográficas
Norma
ABNT NBR 6023 - válida a partir de 29-09-2002
* Livros
ANDRADE,
Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
* Capítulo de livro
BARBOSA, Claudionor F. Contabilidade
como ciência social. IN: OLIVEIRA, Antônio B. Métodos e técnicas
de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003. cap. 4, p. 47-59.
* Artigo em Revista
SOARES, José J. Reflexões sobre
dilemas cotidianos da área de finanças. Revista Latino-Americana de
Administração e Negócios, Porto
Alegre, n. 4, p. 18-21, 1995.
* Artigo em jornal
SINGER, Paul. Uma política de
economia solidária. Folha de São
Paulo, São Paulo, 27 mar. 2007. Caderno Opinião, p. 14.
SOARES, José J. Projetos Empreendedores.
Periódico AD NEWS, Belo Horizonte, p.
02, 2005.
* Trabalho de Conclusão de Curso
SOARES,
Rodolpho A. Análise das demonstrações financeiras do setor de óleos
lubrificantes.
2002. 72 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Bacharel em Ciências Contábeis) – Unicentro Newton Paiva, Belo
Horizonte, 2002.
* Dissertação
SOARES, José J. Análise
econômico-financeira de pequenas e médias empresas industriais: um estudo
comparativo. 1998. 134 f.
Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, UFLA,
Lavras, 1998.
* Teses
SOARES,
Carla. Formação
continuada de professores da pedagogia: enfrentamento de dificuldades reais. Campinas: 2002. 129 f. Tese (Doutorado) –
Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2002.
* Imagem em movimento
Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre
outros.
Os elementos essenciais
são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do
suporte em unidades físicas.
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de
Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.
Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de
Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1
videocassete (30 min), VHS, som., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter
Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn.
Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia
Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein,
João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme;
MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.
* Trabalho apresentado em evento
SOARES, José J. Orientação Profissional: Perfil
do Administrador. IN:
Minasplan Feiras e Congressos. Casa do Conde Belo Horizonte, 2003, Anais...Belo Horizonte: Minasplan,
2003. p. 7-8.
* Trabalho em meio eletrônico
SOARES, José J. Matemática Financeira com o uso da HP 12C. Periódico FACTUAL -
Instituto Champagnat, Belo Horizonte, 1998.
Disponível em: <http://www.jjsoares.com> . Acesso em 27 mar. 2007.
Atenção:
A NBR 6023 (2002) determina que o título do periódico, jornal,
suplemento, título do trabalho, entre outros, podem vir em negrito, sublinhado
ou itálico, dependendo do caso específico, a exemplo dos mencionados acima. Até
03 autores mencionam-se todos, na ordem em que aparecem, separados por ponto e
vírgula. Com mais de 03, mencionar o primeiro seguido da expressão “et al.”
Só são
relacionados nas referências bibliográficas apenas as fontes ou autores citados
anteriormente no corpo do texto. As obras consultadas pelo autor, que
possibilitaram o estudo do assunto, mas, não foram citadas no corpo do texto,
não devem constar das referências. Podem, contudo, fazer parte de uma seção
denominada bibliografia consultada
ou leitura recomendada.
Procedimentos
para incluir citações de obras e documentos em trabalhos acadêmicos
Norma
ABNT NBR 10520 - válida a partir de 29/09/2002.
1 Objetivo: Esta Norma especifica as características exigíveis
para apresentação de citações em documentos.
2 Definições: Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as
seguintes definições:
2.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
2.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto
em que não se teve acesso ao original.
2.3 citação direta: Transição textual de parte da obra do autor
consultado.
2.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
2.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou
remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
2.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao
texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também parecer na margem
esquerda ou direita da mancha gráfica.
2.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários,
esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
3 Localização: As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de
rodapé.
4 Regras gerais de apresentação: nas citações, as chamadas pelo
sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença
devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre
parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo
não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).
4.1 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s) ou seção(ões)
da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data,
separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de
forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s)
consultada(s) é opcional.
A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928
(MUMFORD, 1949, p. 513).
Oliveira e Leonardo (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da
série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”
Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A
Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado
votou a lei, que a regente sancionou [u.] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).”
4.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem
estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar
citação no interior da citação.
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos
terrenos [...] ativos [...]” ou
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNtN,
1985, p. 72).
Segundo Sá (1995, p. 27): “[.u] por meio da mesma 'artada.,
conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência
cotidiana [...]”
4.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas,
devem ser destacadas com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
utilizado e sem as aspas.
A teleconferência
permite ao individuo participar de um encontro nacional ou regional sem a
necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência
incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de
áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).
4.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações,
comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
4.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal
(palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão
informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis; em nota de rodapé.
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre
(informação verbal)¹.
No rodapé da página:
_______
1 Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional
de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
4.6 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser
mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da
poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹.
No rodapé da página:
_______
¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser
editado pela EDIPUCRS, 2002.
4.7 Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los
indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a
chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra
consultada.
"[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados,
quer physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade."
(SOUTO, 1916, p.46, grifo nosso).
"[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa,
de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial
[...]" (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
4.8 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se
incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre
parênteses.
"Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de
si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado."
(RAHNER, 1962, v. 4, p.463, tradução nossa).
5 Sistema de chamada: As citações devem ser indicadas no texto
por um sistema de chamada: numérico ou autor-data.
5.1 Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido
consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na
lista de referências ou em notas de rodapé.
5.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)
responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre
parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.
Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do
absurdo.
Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de
concreções de bauxita no Rio Cricon.”
5.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores,
acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA,
Cássio, 1965)
(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)
5.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor,
publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas,
em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de
referências.
Exemplos: De acordo com
Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b)
5.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma
autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as
suas datas separadas por vírgula.
(DREYFUSS, 1989,
1991,1995) (CRUZ; CORREA;
COSTA, 1998, 1999, 2000)
5.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários
autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula,
em ordem alfabética.
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as
necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento
desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX,
1986; MEZIROW, 1991).
5.2 Sistema numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é
feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo
à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma
ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada
página.
5.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas
de rodapé.
5.2.2 A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses,
alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha
do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (5)
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."
5.3 Sistema autor-data: Neste sistema, a indicação da fonte é
feita:
a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável
até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados
por vírgula e entre parênteses;
No texto:
A chamada "pandectística havia sido a forma particular pela
qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em
particular." (LOPES, 2000, p. 225).
Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.
No texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao
comentar esta situação, que os "juristas medievais justificaram
formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do
Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro
Império Romano."
Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O
positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone,
1995.
No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco
de se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já
previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ,
1976, p. 3).
Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Jean Baptista. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium, Petrópolis, v.115, n.
5, p. 2-5, 1976.
No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de
recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.
Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning
in adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.
No texto:
"Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer
circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros
Estados-membros." (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).
Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das
Comunidades Européias, 1992.
b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no
caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de
publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação
direta, separados por vírgula e entre parênteses;
No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e
transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta
seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade."
(ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos
e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou
monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.
No texto:
E eles disseram "globalização", e soubemos que era
assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se
serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento
que engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).
Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha
de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.
No texto:
"Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras
a partir dos 5 anos." (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).
Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995.
O País, p.12.
6 Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as
citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé
devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço
entre elas e com fonte menor.
____________
¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de
Netzer (1976).
² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete
referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).
6.1 Notas de referência: A numeração das notas de referência é
feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para
cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.
6.1.1 A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve
ter sua referência completa.
Exemplo: No rodapé da página:
_______________
FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais
e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.
6.1.2 As subseqüentes citações da mesma obra podem ser
referenciadas de forma abreviada, utilizando as expressões a seguir, abreviadas
quando for o caso:
a) Idem - mesmo
autor - Id.;
______________
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9. Id.,
2000, p. 19.
b) Ibidem - na
mesma obra - Ibid.;
_______________
¹ DURKHEIM, 1925, p. 176. ² lbid., p. 190
c) Opus citatum,
opere citato - obra citada - op. cit.;
________________
¹ ADORNO, 1996, p. 38.
² GARLAND, 1990, p. 42-43.
ADORNO, op. cit., p. 40.
d) Passim - aqui e
ali, em diversas passagens - passim;
________________
RIBEIRO, 1997, passim.
e) Loco citato -
no lugar citado - loc. cit.;
_________________
TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
TOMASELLI; PORTER, loc. cit.
f) Confira,
confronte - Cf.;
__________________
² Cf. CALDEIRA, 1992.
g) Sequentia -
seguinte ou que se segue - et seq.;
__________________
FOUCAUL T, 1994, p. 17 et seq.
6.1.3 A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode,
também, ser usada no texto.
No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o
antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na
Carta de 1946.”
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler
envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o
texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.
No roda pé da página:
_________________
¹ EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
6.1.4 As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de
6.1.2 só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.
6.2 Notas explicativas: A numeração das notas explicativas é feita
em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada
capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.
Exemplos: No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se
constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso
no Estatuto da Criança e do Adolescente.¹
No rodapé da página:
___________________
1 Se a tendência à universalização das representações sobre a
periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores
culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e
grupos de pressão integrados À moralização de tais formas de inserção de
crianças e de jovens.
No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas:
vinculação escolar ou vinculação profissional.²
No rodapé da página:
___________________
2 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p.
269-290).
A norma que não se
aplica a trabalhos acadêmicos é esta:
3.
NBR 12256:1992 Apresentação de originais. Trata da formatação de
originais para impressão, não para trabalhos acadêmicos.
·
Modelo de documento para Trabalho de Conclusão de Curso,
em formatos LibreOffice e MS Word. Já tem os tamanhos de letras e espaçamentos
conforme a ABNT. Baseado em folha de estilos, para estruturação e formatação do
TCC. Basta aplicar o estilo ao texto, sem deixar linhas em branco. Sumários e
paginação automáticos.
·
Portal
de Pesquisa Científica ajuda nos principais desafios da construção
do TCC: escolha do tema, pesquisa e identificação dos artigos científicos
relacionados e que farão parte das referências bibliográficas do trabalho, e
regras da ABNT para a formatação do trabalho
·
Zotero.
Gerenciador de bibliografias. Plugins para o navegador Firefox ajudam a
coletar, gerenciar e compartilhar referências e citações bibliográficas, além
de formatá-las automaticamente nos editores de texto LibreOffice e MS Word.
5.2-Bibliografia:
·
AURÉLIO. Veja-se FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário
Aurélio eletrônico – Século XXI.
·
CAMARGO, Ana Maria de Almeida; BELLOTTO, Heloísa Liberalli (orgs.).
Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associação dos
Arquivistas Brasileiros – Núcleo de São Paulo / Secretaria de Estado da Cultura
– Departamento de Museus e Arquivos, 1996.
·
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese - 14ª ed., São Paulo: Ed.
Perspectiva, 1996.
·
EMBRAPA. Manual de Referenciação Bibliográfica da Embrapa[1]
·
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio
eletrônico – Século XXI. Versão 3.0. São Paulo: Lexikon, 1999.
·
FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de
publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
·
GARCIA, Mauricio. Normas para elaboração de dissertações e
monografias. São Paulo: Universidade do Grande ABC, 2000.
·
PRATA, Mário. Uma tese é uma tese. O Estado de São Paulo
Segundo Caderno. São Paulo: 7 de out. 1998.
VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.
BACHELARD, Gaston. O novo
espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1968. 151 p. (Biblioteca Tempo Universitário, 12).
GALLIANO, A. Guilherme.
O método científico: teoria e
prática. São Paulo: Harbra,
1986. 200 p.
BASTOS, Lília da Rocha,
PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual
para
a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações.
Rio de
Janeiro: Zahar, 1982.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer
pesquisa qualitativa em
Ciências Sociais. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. 107 p.
6-CITAÇÕES:
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída
de outra fonte.
§
Objetivo da NBR-10520
Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência
da seguridade das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos (ABNT,
2002).
§
Tipos de citação
De acordo com a ABNT, as formas de citações mais
conhecidas são: direta, indireta e citação de citação.
§
Citação direta, literal ou textual
Citações diretas, literais ou textuais: transcrição do
trecho do texto de parte da obra do autor consultado.
Espaçamento 1,5cm
Tamanho = 12
Exemplo :
Exemplo 2: A citação com menos de 4 linhas é
colocada entre “aspas”
§
Citação indireta ou livre
Citações indiretas ou livres é o texto baseado na obra do
autor consultado (uso de paráfrase).
Exemplo 1: Indicação do Autor no começo do
texto citar em Caixa Baixa seguida da data
Citação de citação
§
Citação
de citação é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra
citada, valendo-se de citação constante em outra obra.
Exemplo 1: Indicação dos Autores separados
pela expressão “apud” ou “citado por”
§
Citação de informação verbal
Os dados obtidos por informação oral:comunicação pessoal,
palestras, apontamentos em aula, podem
ser citados e suas referências aparecerão apenas em nota de rodapé.
Exemplo:
____________________
1 English, therefore, is not a good language to use when programming. This has
long been realized by others who require to communicate instructions. (TEDD, 1977, p. 29).
§
No texto (comunicação pessoal):
VALE constatou que há indícios de cones de rejeição².
§
No texto (apontamentos em aula):
A Internet é vista como um grande meio de difusão dos
aspectos da globalização³.
§
Formalização da citação
Para formalizar uma
citação, algumas formas para
iniciar um parágrafo no texto acadêmico.
Vale ressaltar que... / Em função disso... / A partir dessa reflexão, pode-se
dizer que... / É importante ressaltar que... / Com base em (autor) busca-se
caminhos... / É necessário, pois, analisar... / Nesse sentido, ressalta-se... /
Coaduna-se com essas reflexões (autor) quando ressalta que... / Posto que [a
leitura é sempre produção de significados], considera-se que... / Daí a
necessidade de... / Podemos inferir, com (autor) que... / Assim, entende-se
que... / Dessa perspectiva... / Dessas acepções, pode-se ressaltar que... /
Disso decorre... / Assim sendo, salientamos que... / A partir desses
levantamentos, cabe/ Contudo, ressalta (autor) que... / Pode-se compreender,
com base em (autor) que... / Tais afirmações vêm de encontro ao que se quer.. (no
sentido de choque) / Os estudos desses autores vêm o encontro de , no sentido
de mostrar que... (para somar) (ECKERT-HOFF1, 2001 apud FACULDADES
NETWORK, 2002).
7-REFERÊNCIAS:
Referência é conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação
individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).
Exemplos de
referências bibliográficas por tipo de material (clique na opção desejada)
NORMAS GERAIS DE AUTORIA
Referencia-se o(s) autor(e)s pelo seu sobrenome, sendo
que apenas a letra inicial é em maiúscula, seguida do(s) nome(s) abreviado(s)
e sem o ponto.
Na
lista de referências, estas deverão ser numeradas consecutivamente conforme a
ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto.
|
o
AUTOR(ES) (PESSOA FÍSICA) – ATÉ TRÊS AUTORES
Citar todos os autores, separados
por vírgula.
|
Jenkins PF. Making sense of the
chest x-ray: a hands-on guide. New York: Oxford University
Press; 2005. 194 p.
Eyre HJ, Lange DP, Morris LB.
Informed decisions: the complete book of cancer diagnosis, treatment, and
recovery. 2nd ed. Atlanta:
American Cancer Society; 2002.
Citar
todos os autores, separados por vírgula.
Acima de três autores é opcional:
- o uso do “et al” ou “e outros OU
- incluir todos os autores
|
uso do et al ou outros:
Uso dIverson C, Flanagin A,
Fontanarosa PB, et al. American Medical Association manual of style. 9th ed.
Baltimore (MD): Williams & Wilkins; c1998. 660 p.
Wenger NK, Sivaranjan
Froelicher E, Smith LK, e outros. Cardiac rehabilition. Rockville (MD): Agency for health Care Policy
and Research (US): 1995. 202 p.
Exemplos com todos os autores:
Iverson C, Flanagin A, Fontanarosa
PB, Glass RM, Glitman P, Lantz JC, Meyer HS, Smith JM, Winker MA, Young RK. American Medical
Association manual of style. 9th ed. Baltimore (MD): Williams & Wilkins;
c1998. 660 p.
Wenger NK, Sivarajan
Froelicher E, Smith LK, Ades PA, Berra K, Blumenthal JA, Certo CME, Dattilo AM,
Davis D, DeBusk RF, Drozda JP Jr, Fletcher BJ, Franklin BA, Gaston H, Greenland
P, McBride PE, McGregor CGA, Oldridge NB, Piscatella JC, Rogers FJ. Cardiac
rehabilitation. Rockville
(MD): Agency for Health Care Policy and Research (US); 1995. 202 p.
Bodenheimer HC
Jr, Chapman R. Q&A color review of hepatobiliary medicine. New York: Thieme; 2003.
192 p.
Lewis RJ Sr.
Hazardous chemicals desk reference. 5th ed. New York: Wiley-Interscience; c2002. 1695 p.
Langabeer JR
2nd, Napiewocki J. Competitive business strategy for teaching hospitals. Westport (CT): Quorum
Books; 2000. 296 p.
Panjabi MM,
White AA 3rd. Biomechanics in the musculoskeletal system. New York: Churchill Livingstone; c2001. 196
p.
Weise WJ 4th.
Baby catcher: true stories from the life of an obstetrician. Enumclaw (WA):
Pleasant Word; c2003. 105 p.
ORGANIZAÇÃO(ÕES) COMO AUTOR(ES)
Indicar o(s) nome(s) da(s) organização(ões) quando
esta(s) assume(m) a autoria do documento consultado.
Quando a autoria for de duas ou mais
organizações, usa-se ponto-e-vírgula, e para identificar a hierarquização
dentro da organização, usa-se vírgula.
|
Diabetes Prevention Program Research
Group. Hypertension,
insulin, and proinsulin in participants with impaired glucose tolerance. Hypertension. 2002; 40(5):679-86.
duas organizações: sendo uma com
hierarquização:
Royal Adelaide Hospital; University of
Adelaide, Department of Clinical Nursing. Compendium of nursing research and
practice development. Adelaide (Australia): Adelaide University;
2001.
o
AUTOR (PESSOA FÍSICA) E ORGANIZAÇÃO COMO AUTORES
Indicar
o(s) autor(es) (pessoa física) e a organização, separando-os por ponto e
vírgula.
|
Vallancien
G, Emberton M, Harving N, van Moorselaar RJ; Alf-One Study Group. Sexual
dysfunction in 1,274 European men suffering from lower urinary tract symptoms. J Urol. 2003; 169(6):2257-61.
Indicar o(s) nome(s) da(s) agencia (s) governamental (is) quando esta(s)
assume(m) a autoria do documento consultado.
Quando a autoria for de duas ou mais agências, usa-se
ponto-e-vírgula e, para identificar a hierarquização dentro da agencia,
usa-se vírgula.
Indicar o nome do país entre parênteses quando necessário para
identificar o país de vinculação.
|
identificação do país
entre parênteses:
National Institutes of Health (US).
End-of-life care. National Institutes of Health statement on the state of the
science. AWHONN Lifelines. 2005 Feb-Mar; 9(1):15-22.
Ministério da
Saúde (Brasil), Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização
da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços
de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
duas agências e identificação do país:
Centers for Disease Control and
Prevention (US); Agency for Toxic Substances and Disease Registry (US). Policy
on the inclusion of women and racial and ethnic minorities in externally
awarded research; notice. Fed Regist. 1995 Sep 15;
60(179):47947-51.
identificação
do país como parte do nome da agência (sem necessidade de identificação entre
parênteses):
United States District Court, S.D. Florida, Miami
Division. Greenberg v. Miami
Children's Hospital Research Institute. Wests Fed Suppl. 2003; 264:1064-78.
Quando
o documento consultado não possui autoria, iniciar a referência bibliográfica
pelo título.
|
21st century heart solution may
have a sting in the tail. BMJ. 2002;325(7357):184.
Indicar o(s)
nome(s) do(s) autor(es) e do(s) editor(es) quando, em conjunto, assumem a
autoria. O nome do editor deverá constar após a edição.
|
Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent
pregnancy. 2nd ed. Wieczorek RR, editor. White
Plains (NY): March of Dimes Education Services; 2001.
o
EDITOR(ES), COMPILADOR(ES) COMO AUTOR(ES)
Quando o documento consultado possui
apenas editor(es) ou compilador(es), fazer a indicação após o último nome
indicado. Geralmente, aparece em publicações monográficas (livros, guias,
manuais...).
|
Gilstrap LC 3rd, Cunningham FG,
VanDorsten JP, editores. Operative obstetrics. 2nd ed. New York: McGraw-Hill; 2002.
NORMAS GERAIS PARA DETERMINAR A EDIÇÃO DE UM DOCUMENTO
Quando for a primeira edição de um documento não há necessidade de
realizar a identificação.
Utilizar a abreviatura dos números
ordinais e da palavra edição na língua do livro.
|
Minkler M. Community organizing and
community building for health. 2nd ed. New
Brunswick (NJ): Rutgers University Press; c2005. 489
p
Maldonado Ballon R. Sexualidad y reproduccion humana: vision medica;
enciclopedia. 5a ed. La Paz (Bolivia): [publisher unknown];
1988. 4 vol. Spanish.
Giberti F. Manuale di psichiatria: per studenti, medici, assistenti
sociali, operatori psichiatrici. 5 ed. interamente rielaborata. Padova (Italy): Piccin; c2005. 599 p.
Italian.
Guyton AC, HALL JE. Tratado de
fisiologia medica. 11a ed. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan, c2006. 1115 p.
NORMAS GERAIS PARA DETERMINAR A IMPRENTA (LOCAL, EDITORA E
DATA)
o
LOCAL DE PUBLICAÇÃO
Indicar o primeiro local de
publicação que aparece no documento.
Na identificação da cidade da
publicação, pode ser utilizado um indicador geográfico. A sigla do estado ou
província como p. ex: Berkeley (CA) ou o nome do país por extenso como p. ex:
Adelaide (Austrália).
Quando o local de publicação for
conhecido, mas não disponível no documento utilizar os [ ].
Quando não for possível identificar
o local de publicação utilizar [local desconhecido]
|
Brown AF. Accident and emergency:
diagnosis and management. 4th ed. New York: Arnold; 2002.442 p.
Minkler M. Community organizing and
community building for health. 2nd ed. New
Brunswick (NJ). Rutgers University Press; c2005.
489p.
Hall N. The role of the social welfare
sector in Africa: strengthening the capacities
of vulnerable children and families in the context of HIV/AIDS. Berne (Switzerland):
International Federation of Social Workers; 2000. 10 p.
Kuttner L. A
child in pain: how to help, what to do. [local
desconhecido]: Hartley & Marks; 1996.
271 p.
o
EDITOR - Norma Geral
Indicar o nome do editor que aparece
na publicação.
|
- EDITOR COM NOME
DE SUBDIVISÃO (departamento, divisão).
Kinzbrunner
BM, Weinreb NJ, Policzer JS, editors. 20 common problems
in end-of-life care. New York:
McGraw-Hill, Medical Publishing Division; c2002. 446 p.
- AGÊNCIA GOVERNAMENTAL COMO
EDITOR
Allison M,
Hubbard RL, Rachal JV. Treatment process in methadone, residential, and
outpatient drug free programs. Rockville
(MD): National Institute on Drug Abuse (US), Division of Clinical Research;
1985. 89 p.
- EDITOR DESCONHECIDO - utilizar
[editor desconhecido] na identificação
Maldonado
Ballon R. Sexualidad y reproduccion humana: vision medica; enciclopedia. 5a ed. La Paz (Bolivia):
[editor desconhecido]; 1988. 4 vol. Spanish
o
DATAS DE PUBLICAÇÃO – Norma geral
Indicar a data de publicação que
aparece no documento.
|
o
MULTIPLAS DATAS DE PUBLICAÇÃO
Chang TM. Blood substitutes:
principles, methods, products, and clinical trials. New York: Karger Landes Systems; 1997-1998. 2 vol.
o
DATA DE COPYRIGHT COMO DATA DE PUBLICAÇÃO
Modlin IM, Sachs G. Acid related
diseases: biology and treatment. 2nd ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins; c2004. 522 p.
o
DATA APROXIMADA DE PUBLICAÇÃO
Pathak L, editor. Echocardiography
non invasive diagnosis. Bombay: Cardiological
Society of India;
[1980?].
o
DATA DESCONHECIDA
Marcuzzi A. Alimentazione: risorse e possibilita. Bologna
(Italy): Malipiero S.p.A. Editore; [data desconhecida]. 72 p. Italian.
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
- Somente a 1ª letra do título do artigo
do periódico ou do livro deve estar em maiúscula;
- Os títulos dos periódicos devem ser abreviados pela lista de abreviaturas
de periódicos da Index Medicus (base
de dados Medline), que pode ser
consultado no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=journals sendo que coloca-se um ponto
após o título para separá-lo do ano.
N Engl J Med., Neurology.
- Para abreviatura dos títulos de periódicos nacionais e
latino-americanos, consulte o site: http://portal.revistas.bvs.br eliminando os pontos da
abreviatura, com exceção do último ponto para separar do ano.
Femina., Rev Bras Reumatol., Rev Bras Hipertens.
- Quando as
páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes, eliminar os
dígitos iguais. Ex: p. 320-329; usar 320-9
- Denominamos
número (fascículo) a identificação da seqüência do volume, sendo que o
algarismo fica entre parênteses. Ex.: 347(4).
- Periódico com
paginação contínua em um volume: mês e número podem ser omitidos (opcional). Ex.: Halpern SD,
Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med. 2002;347:284-7.
|
o
Modelo Padrão - AUTOR(ES) (PESSOA FÍSICA) -
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Data de publicação; volume (número): página inicial-final
do artigo.
Petitti DB, Crooks VC, Buckwalter
JG, Chiu V. Blood pressure levels before dementia. Arch Neurol. 2005 Jan;62(1):112-6.
Acima de três autores é opcional o uso do “et al” ou “e outros”, conforme:
Rastan S, Hough T, Kierman A, et al.
Towards a mutant map of the mouse--new models of neurological, behavioural,
deafness, bone, renal and blood disorders. Genetica. 2004 Sep;122(1):47-9.
Quando o documento possui muitos autores,
citar todos, separados por vírgula.
Rastan S,, Hough T,
Kierman A, Hardisty R, Erven A, Gray IC, Voeling S, Isaacs A, Tsai H, Strivens
M, Washbourne R, Thornton C, Greenaway S, Hewitt M, McCormick S, Selley R,
Wells C, Tymowska-Lalanne Z, Roby P, Mburu P, Rogers D, Hagan J, Reavill C,
Davies K, Glenister P, Fisher EM, Martin J, Vizor L, Bouzyk M, Kelsell D,
Guenet JL, Steel KP, Sheardown S, Spurr N, Gray I, Peters J, Nolan PM, Hunter
AJ, Brown SD. Towards a
mutant map of the mouse--new models of neurological, behavioural, deafness,
bone, renal and blood disorders. Genetica. 2004 Sep;122(1):47-9.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume seguido do número do suplemento:
página inicial-final do artigo.
Geraud G, Spierings EL, Keywood C.
Tolerability and safety of frovatriptan with short- and long-term use for
treatment of migraine and in comparison with sumatriptan. Headache. 2002;42
Suppl 2:S93-9.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume (número e número do suplemento):
página inicial-final do artigo.
Glauser TA. Integrating clinical
trial data into clinical practice. Neurology. 2002;58(12 Suppl 7):S6-12.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume (parte do volume): página
inicial-final do artigo.
Abend SM, Kulish N. The
psychoanalytic method from an epistemological viewpoint. Int J Psychoanal. 2002;83(Pt 2):491-5.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume (número da parte): página
inicial-final do artigo.
Ahrar K, Madoff DC, Gupta S, Wallace MJ,
Price RE, Wright KC. Development of a large animal model for lung tumors. J Vasc Interv Radiol. 2002;13(9 Pt 1):923-8.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; (número): página inicial-final do
artigo.
Banit DM, Kaufer H, Hartford JM. Intraoperative
frozen section analysis in revision total joint arthroplasty. Clin Orthop. 2002;(401):230-8.
o
SEM NÚMERO E SEM VOLUME
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Data de publicação: página inicial-final do artigo.
Outreach: bringing HIV-positive
individuals into care. HRSA Careaction. 2002 Jun:1-6.
o
PAGINAÇÃO EM NUMERAIS ROMANOS
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página inicial-final do
artigo em numerais romanos.
Chadwick R, Schuklenk U.
The politics of ethical consensus finding. Bioethics. 2002;16(2):iii-v.
o
TIPO DE ARTIGO INDICADO, SE
NECESSÁRIO
Autor(es) do artigo. Título
do artigo [tipo do artigo].
Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página
inicial-final do artigo.
Tor M, Turker H. International approaches
to the prescription of long-term oxygen therapy [carta]. Eur Respir J.
2002;20(1):242.
Lofwall MR, Strain EC, Brooner RK,
Kindbom KA, Bigelow GE. Characteristics of older methadone maintenance (MM)
patients [resumo]. Drug Alcohol Depend. 2002;66 Suppl 1:S105.
o ARTIGO CONTENDO RETRATAÇÃO
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Data de publicação; volume(número): página(s)
inicial-final do artigo. Retratação de: Autor(es) do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) da
retratação.
Feifel D, Moutier CY, Perry W.
Safety and tolerability of a rapidly escalating dose-loading regimen for
risperidone. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169. Retratação de: Feifel D,
Moutier CY, Perry W. J Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11.
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) do artigo.
Retratação em: Autor(es) do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de
publicação; volume(número): página(s) retratadas.
Feifel D, Moutier CY, Perry W.
Safety and tolerability of a rapidly escalating dose-loading regimen for
risperidone. J Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11. Retratação em: Feifel D,
Moutier CY, Perry W. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169.
o
ARTIGO REPUBLICADO COM CORREÇÕES
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) do artigo.
Corrigido e republicado do: Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume(número): página inicial-final do artigo.
Mansharamani M, Chilton BS. The reproductive importance of
P-type ATPases. Mol Cell
Endocrinol. 2002;188(1-2):22-5. Corrigido e republicado do: Mol Cell
Endocrinol. 2001;183(1-2):123-6.
o
ARTIGO COM PUBLICAÇÃO DE ERRATA
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) inicial-final
do artigo. Errata em: Título do periódico. Ano de publicação;
volume(número): página(s) da errata.
Malinowski JM, Bolesta S.
Rosiglitazone in the treatment of type 2 diabetes mellitus: a critical review.
Clin Ther. 2000;22(10):1151-68; discussion 1149-50. Errata em: Clin Ther.
2001;23(2):309.
Amalberti R, Auroy Y, Berwick D,
Barach P. Five system barriers to achieving ultrasafe health care. Ann Intern
Med. 2005 May 3;142(9):756-64. Acesso em in: PubMed; PMID 15867408.
LIVROS E OUTRAS MONOGRAFIAS
o
Modelo Padrão - AUTOR(ES) PESSOAL(IS)
Autor(es) do livro. Título
do livro. Edição
(Editora). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Murray PR, Rosenthal KS,
Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4ª ed. St. Louis: Mosby; 2002.
o
EDITOR(ES), COMPILADOR(ES) COMO AUTOR(ES)
Autor(es) do livro, indicação correspondente. Título do livro. Edição (Editora).
Cidade: Editora; Ano de publicação.
Gilstrap LC 3rd, Cunningham FG, VanDorsten JP, editores. Operative obstetrics. 2ª ed. New York: McGraw-Hill;
2002.
Autor(es) do livro. Título
do livro. Edição
(Editora). Nome(s) do(s) editor(es) com a indicação correspondente.
Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2ª ed. Wieczorek
RR, editor. White Plains
(NY): March of Dimes Education Services; 2001.
o
ORGANIZAÇÃO(ÕES) COMO AUTORA(ES)
Organização(ões). Título
do livro. Cidade de
publicação: Editora; Ano de publicação.
Royal Adelaide
Hospital; University of Adelaide,
Department of Clinical Nursing. Compendium of nursing research and practice
development, 1999-2000. Adelaide (Australia): Adelaide University;
2001.
Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s)
autor(es) ou editor(es). Título do livro. Edição (Editora). Cidade de
publicação: Editora; Ano de publicação. página inicial-final do capítulo.
Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM.
Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogelstein B, Kinzler KW,
editores. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113.
Autor(es) do trabalho. Título do trabalho. Título do evento;
data do evento; local do evento. Cidade de publicação: Editora; Ano de
publicação.
Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editores. Germ cell tumours V. Proceedings of the
5th Germ Cell Tumour Conference; 2001 Sep 13-15; Leeds, UK.
New York:
Springer; 2002.
o
APRESENTAÇÃO EM CONGRESSO
Autor(es) do trabalho. Título do trabalho
apresentado. “In”: editor(es) responsáveis pelo evento
(se houver). Título do evento: Proceedings
ou Anais do ... título do evento; data do evento; local do evento. Cidade
de publicação: Editora; Ano de publicação. Página inicial-final do trabalho.
Christensen S, Oppacher F. An
analysis of Koza's computational effort statistic for genetic programming. In:
Foster JA, Lutton E, Miller J, Ryan C, Tettamanzi AG, editores. Genetic
programming. EuroGP 2002: Proceedings of the 5th European Conference on Genetic
Programming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale,
Ireland. Berlin: Springer; 2002.
p. 182-91.
o
RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Editado
por fundação/agência patrocinadora:
Autor(es) do relatório. Título
do relatório. Dados
do relatório (se houver). Cidade de publicação: fundação ou agência
patrocinadora; Data de publicação. Número e série de identificação do
relatório.
Yen GG (Oklahoma
State University,
School of Electrical and Computer Engineering, Stillwater, OK).
Health monitoring on vibration signatures. Final report. Arlington (VA): Air Force Office of
Scientific Research (US), Air Force Research Laboratory; 2002 Feb. Report No.: AFRLSRBLTR020123. Contract No.:
F496209810049.
Editado
por agência organizadora:
Autor(es) do relatório. Título
do relatório. Dados
do relatório (se houver). Cidade de publicação: agência organizadora; Data de
publicação. Número e série de identificação do relatório. Agência
patrocinadora.
Russell ML, Goth-Goldstein R, Apte MG, Fisk WJ. Method for measuring the size
distribution of airborne Rhinovirus. Berkeley (CA): Lawrence
Berkeley
National Laboratory, Environmental Energy Technologies Division; 2002 Jan. Report No.: LBNL49574. Contract No.: DEAC0376SF00098. Patrocinado pelo Department of Energy.
Relatório com mais de três autores (usar “et al” ou “e outros”)
Cohen JT, Duggar K, Gray GM, et al.
Evaluation of the potential for bovine spongiform encephalopathy in the United States.
Boston: Harvard School
of Public Health, Center for Risk Analysis; 2001 Nov. 116 p. Report No.:
PB2002-108684. Supported by the US
Department of Agriculture.
o DISSERTAÇÃO,
TESE E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Autor. Título do trabalho
[tipo do documento]. Cidade de publicação: Editora; Ano de defesa do trabalho.
Borkowski MM. Infant sleep and
feeding: a telephone survey of Hispanic Americans [dissertação]. Mount Pleasant (MI): Central Michigan
University; 2002.
Tannouri AJR, Silveira PG. Campanha de prevenção do AVC: doença
carotídea extracerebral na população da grande Florianópolis [trabalho de
conclusão de curso]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina,
Curso de Medicina, Departamento de Clínica Médica; 2005.
Wyatt TH. Pilot testing Okay with
Asthma(TM): a digital story for psychosocial asthma management
[dissertation]. [Charlottesville (VA)]: University of Virginia; 2003. 109 p. Web site for the
program available at: http://okay-with-asthma.org/.
Nome do inventor e do cessionário e
indicação(ões). Título da invenção. País e número do depósito. Data (do
período de registros).
Pagedas AC, inventor; Ancel Surgical R&D
Inc., cessionário. Flexible
endoscopic grasping and cutting device and positioning tool assembly. United
States patent US 20020103498. 2002
Aug 1.
Título da obra. Tradução ou
versão. Local de publicação: Editora; data de publicação. Notas (se houver).
(*) Este exemplo foi publicado na edição de
1997. Na atual (2006) não é apresentado modelo de bíblia.
The Holy Bible.
King James version. Grand Rapids
(MI): Zondervan Publishing House; 1995. Ruth 3:1-18.
Autor do artigo. Título
do artigo. Nome do
jornal. Data; Seção: página (coluna).
Tynan T. Medical improvements lower
homicide rate: study sees drop in assault rate. The Washington Post. 2002 Aug 12;Sect. A:2 (col.
4).
Autor(es). Título
do material [tipo do material]. Cidade de publicação: Editora; ano. Chason KW, Sallustio S.
Hospital preparedness for
bioterrorism [vídeo cassete]. Secaucus (NJ): Network for Continuing Medical
Education; 2002.
Título da lei (ou projeto, ou código...),
dados da publicação (data da publicação).
Veterans Hearing Loss Compensation Act of
2002, Pub. L. No. 107-9, 115 Stat. 11 (May 24, 2001).
Nota: Considerando que a indicação do Estilo da Vancouver não
condiz com as informações das leis brasileiras, recomenda-se a adaptação da NBR
6023 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – 2002) conforme
exemplo:
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre
documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência. 1984 jan/mar 4;48:3-4. Legislação
Federal e marginália.
Autor(es), Nome do mapa [tipo de material]. Cidade de
publicação: Editora; ano de publicação.
Pratt B, Flick P, Vynne C, cartógrafos. Biodiversity hotspots [mapa]. Washington: Conservation
International; 2000.
o DICIONÁRIO E OBRAS DE REFERÊNCIAS SIMILARES
Autor (se houver). Título
da obra. Edição (se houver). Cidade de publicação: Editora; ano de publicação.
Termo pesquisado (se houver); número da página (se houver).
Dorland's illustrated medical dictionary.
29th ed. Philadelphia:
W.B. Saunders; 2000. Filamin; p. 675.
MATERIAL NÃO PUBLICADO
o ARTIGO NÃO PUBLICADO (NO PRELO)
Autor(es) do artigo. Título
do artigo. Título do
periódico abreviado. Indicar no prelo e o ano provável de publicação após
aceite.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson
J, Kreitman M. Signature of balancing selection in Arabidopsis. Proc Natl Acad Sci U S A. No prelo 2002.
MATERIAL ELETRÔNICO
o CD-ROM, DVD,
DISQUETE...
Autor(es). Título [tipo do material]. Cidade de publicação:
Produtora; ano.
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson's electronic atlas of hematology
[CD-ROM]. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins; 2002.
o
ARTIGO DE PERIÓDICO EM FORMATO ELETRÔNICO
Autor do artigo. Título do artigo. Título do periódico
abreviado [periódico na Internet]. Data da publicação [data de acesso com a
expressão “acesso em”]; volume(número): [número de páginas aproximado].
Endereço do site com a expressão
“Disponível em:”.
Abood S. Quality improvement
initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [periódico na Internet]. 2002 Jun
[acesso em 2002 Aug 12];102(6):[aproximadamente 3 p.]. Disponível em: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
Mais de três autores
Terauchi
Y, Takamoto I, Kubota N, et al. Glucokinase and IRS-2 are required for
compensatory beta cell hyperplasia in response to high-fat diet-induced insulin
resistance. J Clin
Invest [Internet]. 2007 Jan 2 [acesso em 2007 Jan 5];117(1):246-57.
Disponível em: http://www.jci.org/cgi/content/full/117/1/246.
Mais de
seis autores
Terauchi Y, Takamoto I, Kubota N, Matsui J,
Suzuki R, Komeda K, et al. Glucokinase and IRS-2 are required for compensatory beta cell
hyperplasia in response to high-fat diet-induced insulin resistance. J Clin Invest [Internet]. 2007 Jan 2 [acesso em 2007 Jan 5];117(1):246-57.
Disponível em: http://www.jci.org/cgi/content/full/117/1/246
Citação e Introdução dentro de Livros e Outros títulos individuais em
CD-ROM, DVD ou disco
Autor. Título [tipo de material].
Lugar de publicação: Instituição; data de publicação. Extensão. Descrição
física.
|
Kacmarek RM. Advanced respiratory
care [CD-ROM]. Version 3.0. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins; c2000. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Subbarao M.
Tough cases in carotid stenting [DVD]. Woodbury (CT): Cine-Med, Inc.; 2003. 1
DVD: sound, color, 4 3/4 in.
Miller C,
Wildman S, Elgiadi S. The I.C.N.E. computer assisted instruction for
intravenous medications: calculation problems [disco]. Spokane (WA): I.C.N.E.; c1990. 1 computer
disk: 5 1/4 in.
John Sabella & Associates Incorporated. Onboard first aid: immediate
actions [DVD]. South Tom's River (NJ): Shipboard Video Express; c2005. 1 DVD:
sound, color, 4 3/4 in.
Texas Heart
Institute. Aortic valve replacement [CD-ROM]. West
Hartford (CT): ORlive; c2005. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Hager H. Ophthalmodynamographie: eine neue
augenarztliche Methode zur Beurteilung des Gehirnkrei slaufes [DVD]. Tubingen (Germany):
Eberhard-Karls-Universitat; 1968. 1 DVD: 16 min., sound, color, 4 3/4 in.
German.
Fischer D. Samuel
Gottlieb Gmelin (1744-1774): das Schicksal eines deutschen Arztes in Russland
im Jahrhundert der Aufklarung [CD-ROM]. Lubeck (Germany): Universitat zu Lubeck, Institut fur Medizin- und
Wissenschaftsgeschichte; 2005. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4
in. German.
Adult health
nursing concepts & skills [CD-ROM]. Version 2.0 for Windows 3.1/95/98. Chapel Hill (NC): Professional Development Software;
c1999. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson's electronic atlas of hematology
[CD-ROM]. 2nd version. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins; c2002. 1 CD-ROM: color, 4 3/4 in.
7.1-Elementos da referência:
§
Autor da obra
Inicia-se a referência pelo Sobrenome do autor
em maiúsculo, seguido pelo nome. Emprega-se vírgula entre sobrenome e nome.
Ex.: GARCIA, J.
Quando a obra possuir até três (3) autores,
indicam-se todos, na mesma ordem em que aparecem na obra, emprega-se ( ; )
entre os autores.
Ex: GARCIA, Juarez; SILVA, Jorge; SOUZA, Standilau.
____________________________
1ECKERTT-HOFF, B. M. Apostila de metodologia do trabalho científico.
Nova Odessa: Fac. Network, 2001
GARCIA, J.; SILVA, J.; SOUZA, S.
Quando a obra possuir mais de três (3) autores,
menciona-se o primeiro, seguido da expressão et al.
Ex.:
GARCIA, J. et al.
Quando houver indicação de responsabilidade por
uma coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, (seguida da abreviatura entre parênteses).
Ex.: GARCIA, J. (Org.).
Indicação de parentesco no nome, manter a indicação em
letra maiúscula.
9-ASSUNTO, TEMA,
PROBLEMA:
9.1-Assunto: É um conceito mais
amplo, uma referência mais genérica, ou
um fato específico, mas, não é uma
discussão direcionada. É a generização. Um assunto gera vários temas.
9.2-Tema: É a especificação do assunto de pesquisa, em um trabalho
acadêmico. O tema deve partir da realidade circundante do pesquisador, o
seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é
a apresentação do projeto de pesquisa; ele
expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende
pesquisar.Tema é aquilo que é proposto. Deve-se Destacar sempre as
palavras e conceitos mais importantes do tema e a cada parágrafo escrito, reler
e certificar-se de que é exatamente a
problemática proposta, e não
simplesmente assemelhada, para
evitar a fuga parcial ou total do tema.
9.3-Problema: O problema focaliza o que vai ser investigado
dentro do tema da pesquisa. Problemática
Segundo Oliveira (2001, p. 107),
pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende
resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema ou assunto
pode ser enquadrado em problemáticas diferentes. Problema
é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade.
A formulação mais
freqüente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, em
forma de uma questão de pesquisa ou interrogação.
- Como
melhorar
- Quais as
soluções .
- Quais
benefícios
Para a escolha de um
problema de forma objetiva, deve-se responder às seguintes indagações:
a) este problema pode
realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
b) o problema é
suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita?
c) trata-se realmente de
um problema original?
d) a pesquisa é
factível?
e) ainda que seja “bom”
o problema é adequado para mim?
f) pode se chegar a uma
conclusão valiosa?
g) tenho condições para
planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados que a
pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
i) há recursos
financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?
j) terei tempo de
terminar o projeto?
10-HIPÓTESES: São as possíveis respostas ao problema da
pesquisa e orientam a busca de outras informações e relações entre duas ou mais variáveis,
que são características observáveis do
fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa; nas pesquisas quantitativas elas são medidas,
nas qualitativas elas são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). As
variáveis podem ser de natureza social, econômica, ideológica, demográfica,
estatística, matemática, mercadológica. E
pelo menos uma delas deve já ter sido
fruto de conhecimento científico. ….
Nas hipóteses se busca estabelecer uma conexão causal (se A, então B), e a
probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B),
relação esta que pode ser de dependência, de associação e também de
causalidade.
A formulação de
hipóteses prioriza a clareza e a distinção; não confundir hipótese com
pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o
que já se tem demonstrado evidente. (SEVERINO, 2000, p. 161). A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s)
hipótese(s) levantada(s). As hipóteses constituem
“respostas” supostas e provisórias ao problema. HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas AFIRMAÇÕES.
11-OBJETIVOS: Aqui o acadêmico formula as suas pretensões
com a pesquisa; define, esclarece e
revela os focos de interesse da pesquisa.
11.1-Objetivo Geral:
Relaciona-se diretamente
ao problema. Esclarece e direciona o
foco central da pesquisa de maneira ampla, utilizando o verbo no infinitivo.
11.2-Objetivos Específicos: Definem os diferentes pontos a serem
abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral, os verbos
no infinitivo: ANALISAR
AVALIAR COMPREENDER CONSTATAR
DEMONSTRAR DESCREVER
ELABORAR ENTENDER ESTUDAR
EXAMINAR EXPLICAR, IDENTIFICAR INFERIR
MENSURAR VERIFICAR
Para cada hipótese se
estabelece mais de um objetivo específico; , quanto mais hipóteses, mais
complexa é a pesquisa.
12-JUSTIFICATIVA: Constitui uma parte fundamental do
projeto de pesquisa; para convencer o leitor, professor, examinador, diretor e
demais interessados no assunto; de que
seu projeto deve ser feito. Deve abordar os
elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.
a) delimitação
-- focalizar o tema limitado a :
- área específica do conhecimento;
- espaço geográfico de abrangência
da pesquisa;
- período focalizado na pesquisa.
b) relevância
-- deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e
para a sociedade, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o
conhecimento científico já existente e a
sociedade de maneira geral ou específica.
c) viabilidade
-- deve demonstrar a viabilidade
financeira, material e temporal, do projeto ser executado com os recursos
disponíveis.
13-REVISÃO DA LITERATURA: Analisa-se as mais
recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem
embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de
pesquisa e também que são explicitados os principais conceitos e termos
técnicos a serem utilizados na pesquisa;
Numa demonstração
que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de
conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e
internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses.
14-METODOLOGIA: É o conjunto de métodos e técnicas
utilizados para a realização de uma pesquisa,
nas suas duas abordagens: a qualitativa e a quantitativa. A primeira
aborda o objeto de pesquisa sem medir ou
qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa.
Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas.
Método é como o caminho será seguido na pesquisa, com um conjunto de etapas e processos a serem
vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade”
(RUIZ, 1985, p. 131). Podem ser empregados os métodos de abordagem e os de procedimentos. O método de abordagem diz
respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador é indutivo, dedutivo,
hipotético-dedutivo, fenomenológico e dialético; enquanto o de procedimentos é histórico,
estatístico, comparativo, monográfico, tipológico, observação, funcionalista,
estruturalista, experimental e relaciona-se à maneira específica pela qual o
objeto será trabalhado durante o processo de pesquisa.
A metodologia adotada pode ser somente a Análise de Textos, fato que ocorre em
casos de revitalização , atualização,
revisão e ampliação de obra anterior..
Os tipos de pesquisa :
• de campo;
• bibliográfica;
• descritiva;
• experimental.
As técnicas de pesquisa, são os instrumentos específicos que ajudam no
alcance dos objetivos almejados.
As técnicas são:
• questionário (instrumento de coleta de
dados que dispensa a presença do pesquisador);
• formulário (instrumento de coleta de
dados com a presença do pesquisador);
• entrevista (estruturada ou não
estruturada);
• levantamento documental;
• observacional (participante ou não
participante);
• estatísticas.
Também devem ser
indicados o local, os elementos relevantes, as amostragens (população a ser
pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a
análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que concretizará a pesquisa.
15-RESULTADOS ESPERADOS: É opcional nos
trabalhos de graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem
ser explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como:
• números e características de publicações
;
• apresentações em congressos ou
simpósios;
• registro de patentes;
• exposição;
• criação ou industrialização de produtos.
16-PARA APRESENTAÇÃO E
NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Times, fonte 12 para o texto, fonte 14
para títulos I. No final de cada título ou subtítulo (para iniciar outro subtítulo)
dê dois enters. Assim, o espaço ficará maior indicando final de um assunto e
início de outro.
Todos os títulos que iniciam capitulo
são considerados como TÍTULO I – devem ser digitados em Letras Maiúscula e
Negrito alinhado à esquerda.
INTRODUÇÃO (em negrito)Título II – os títulos que contem dois números devem
ser digitados em Letra Maiuscula SEM NEGRITO
1.1 A
CARACTERIZAÇÃO DO CONCEITO DE ABSENTEÍSMO PARA AS ORGANIZAÇÕES (Sem negrito)
Título III – os títulos que contem três
números devem ser digitados com apenas a primeira letra em maiúsculo, com
negrito.
1.1.1 A organização sem fins lucrativos
(com negrito)
Título IV – os títulos que contem quatro
números devem ser digitados com apenas a primeira letra em maiúsculo – sem
negrito
1.1.1.1 Os colaboradores da empresa
Fulana de Tal... ( sem negrito)
Todos os parágrafos devem ser iniciados
a 1 cm da
margem esquerda e as margens do papel devem seguir esta ordem:
Superior e esquerda: 3 cm
Inferior e direita: 2 cm.
1 TAMANHO DO PAPEL
As dissertações, teses e
TCC – Trabalhos de Conclusão de Curso, devem ser apresentadas em papel branco,
tamanho A-4 (21 cm
x 29,7 cm),
digitado na cor preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde
deve-se digitar a ficha catalográfica.
Nota: O projeto gráfico
é de responsabilidade do autor do trabalho.
(NBR 14724, 2005, p. 5).
·
No texto: deve-se usar o espacejamento 1,5.
·
Nas citações
longas: notas de rodapé, as
referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica,
devem ser digitadas em espaço simples;
·
Na folha de rosto e
folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e
a área de concentração, devem ser digitados, em espaço simples;
·
As referências, ao final
do trabalho devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois
espaços simples. (NBR-14724, 2005, p. 5).
Usar a fonte 12 para:
·
O texto e para as
referências
Usar tamanho menor para:
·
Citações longas
·
Notas de rodapé
·
Paginação
·
Legendas das
ilustrações e tabelas.
As folhas devem
apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
·
As notas de rodapé,
devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do
texto por um filete de 3 cm
a partir da margem esquerda.
·
Conforme a NBR
14724/2005 o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de
responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser
adotado. Há dois modelos de parágrafos:
a) Parágrafo tradicional: recuo de
1,5 (ou 2) cm da margem esquerda, com
espaçamento entre linhas de 1,5;
b) Parágrafo americano:
inicia-se na margem esquerda, com alinhamento
justificado, espaçamento de 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los.
Não existe o recuo da primeira linha, identação para marcar o início de cada
parágrafo.
·
Na folha de rosto e na
folha de aprovação a natureza do
trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de
concentração devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar
espaço simples.
·
As referências são alinhadas somente à margem
esquerda do texto.
·
Indicativo numérico das
seções: precede seu título alinhado à esquerda separado por um espaço de
caractere;
·
Títulos sem indicativo
numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário, Referências, Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem
ser centralizados
·
Títulos das seções:
devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser
separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em
folha distinta.
o
Títulos das
subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois
espaços de 1,5.
·
Usa-se a numeração
progressiva para as seções do texto
·
Quando for necessário
enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos
em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de
parênteses.
·
As alíneas, exceto a
última, são separadas por ponto e virgula.(6024, 1989, p. 2).
a.
o trecho final da seção
anterior às alíneas, termina em dois
pontos:
b.
as alíneas são ordenadas
por letras minúsculas seguidas de parênteses;
c. as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação
à margem esquerda;
d.
a matéria da alínea
começa por letra minúscula e termina em
ponto e virgula. Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em
virgula. A última alínea termina em ponto;
e.
a segunda linha e
seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria
alínea.
Devem começar com
um hífen
colocado sob a primeira letra do texto da alínea:
·
As linhas do texto da
subalínea começam um espaço após o hífen;
·
A pontuação das
subalínea é igual a das alíneas.
Para hierarquização e
identificação das seções, adota-se os recursos:
– Negrito
– Itálico
– Grifo
– Caixa
alta ou versal
– Redondo
–
etc. (NBR 14724, 2005, p. 5; NBR 6024,
2003, p. 2)
7.1 Sumário: “Enumeração das principais
divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede.” (NBR 6027, 2003, p. 2; NBR 14724, 2005, p. 2). “ Os
elementos pré-textuais não devem constar do sumário.” (NBR 6027, 2003, p. 2).
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção
Quaternária
1.1.1.1.1 Seção Quinária
a) alínea;
b) alínea,
-
subalínea
§
Todas as folhas do trabalho, a partir da
folha de rosto devem ser contadas mas não numeradas. Numera-se somente a partir
da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito. A capa não
é contada nem numerada.
Quando aparecem no texto
pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/abreviatura,
entre parênteses.
A identificação de
Quadros, lâminas, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas,
organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada
item designado por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e ou legenda
explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada
tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc). A ilustração deve ser
inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2005, p.
4).
·
Número: As tabelas devem ter um número em algarismo arábico,
seqüencial, inscritos na parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela.
Tabela 5 ou Tabela 3.5
·
Título: devem conter um
título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e
abrangência do seu conteúdo
·
Fonte: a
fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da
tabela, precedida da palavra Fonte:
·
Notas: Indica-se em
notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo
das tabelas.
·
Notas Gerais:
informações sobre o conteúdo geral.
·
Notas específicas:
informações sobre o conteúdo específico.
a. As tabelas têm numeração independente e consecutiva
b. O titulo colocado na
parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em
algarismos arábicos
c. As fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais
aparecem no rodapé após o fio (linha) de fechamento
d. Devem ser apresentadas em uma única página
e. Devem ter uniformidade gráfica referentes a: tipos de letras
e números, uso de maiúsculas e minúsculas e sinais gráficos utilizados.
f. As colunas externas devem permanecer abertas
g. utilizar fios
horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no
cabeçalho e fecha-las na parte inferior.
h.
tabela for mais larga do
que a página, impressa no sentido vertical;
i. a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da
outra, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o
cabeçalho;
j. Se for longa dividida e colocada em páginas confrontantes,
na mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação continua,
continuação e conclusão.
Cada página deve ter:
a) Número da tabela
b) Título e
c) Cabeçalho
d) continua (na primeira página)
e) continuação (para as seguintes)
f) conclusão (na última página)
Autor(es). Título [monografia na Internet]. Cidade de
publicação: Editora; data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso
em”]. Endereço do site com a
expressão “Disponível em:”.
Foley KM, Gelband H, editores. Improving
palliative care for cancer [monografia na Internet]. Washington: National
Academy Press; 2001 [acesso em 2002 Jul 9]. Disponível em: http://www.nap.edu/books/0309074029/html/
Autor(es) da homepage (se houver). Título da homepage [homepage na Internet]. Cidade: instituição; data(s) de registro*
[data da última atualização com a expressão “atualizada em”; data de acesso com
a expressão “acesso em“]. Endereço do site
com a expressão “Disponível em:”.
- a data de registro pode vir acompanhada
da data inicial-final ou com a data seguida de um hífen (-) indicando
continuidade.
Hooper JF. Psychiatry & the Law:
Forensic Psychiatric Resource Page [Internet]. Tuscaloosa
(AL): University of Alabama,
Department of Psychiatry and Neurology; 1999 Jan 1 [atualizada em 2006 Jul 8;
acesso em 2007 Feb 23]. Disponível em: http://bama.ua.edu/~jhooper/.
Gene
Ontology Consortium. the Gene Ontology [Internet]. [local desconhecido]:
the Gene Ontology; c1999-2007 [acesso em 2007 Feb 22]. Disponível em: http://www.geneontology.org/.
International
Union of Biochemistry and Molecular Biology. Recommendations on Biochemical
& Organic Nomenclature, Symbols & Terminology etc. [Internet]. London: University
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Com designador de conteúdo opcional
Higgins JP, Green S, editors. Cochrane
handbook for systematic reviews of interventions [monografia na Internet].
Version 4.2.6. Chichester (UK):
John Wiley & Sons, Ltd.; 2006 [atualizada em 2006 Sep]. Chapter 3, Guide to
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Opcional com nomes
completos para autores/editores
Higgins, Julian P.; Green, Sally,
editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions [Internet].
Version 4.2.6. Chichester (UK):
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“Não
basta saber, não basta querer fazer é necessário saber como fazer. (EM).”