domingo, 20 de outubro de 2019


FUNDESTE
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Uma assembleia geral realizada em 4 de julho de 1970 marcou o início da educação superior em Chapecó. Nessa data, autoridades de 37 municípios, lideranças e representações de segmentos da comunidade constituíram a primeira instituição para atuar no ensino superior em Chapecó e uma das primeiras de Santa Catarina. Assim surgiu a Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), numa trajetória que inclui o trabalho de suas mantidas, a Universidade Comunitária da Região de Chapecó, o Instituto Goio-En e a Farmácia Escola Uno Chapecó. Suas ações provocaram transformações no cenário regional, inclusive pela contribuição para a expansão da educação superior para outras cidades da região, como São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Xaxim.
Criada como instituição pública de direito privado e com gestão comunitária, a Fundeste foi instituída por lei municipal assinada pelo então prefeito João Destri. Foi uma iniciativa coordenada pelo então secretário dos Negócios do Oeste, Plínio Arlindo De Nes, e com a participação ativa do bispo diocesano da época, dom José Gomes, que foram os primeiros presidente e vice, respectivamente.
A instalação solene ocorreu em 21 de fevereiro de 1972. Nesse mesmo ano iniciou o funcionamento do primeiro curso, que foi Pedagogia. Até 1990 a Fundeste atuou na execução das atividades do ensino superior, quando se uniu às fundações universitárias de Joaçaba e de Videira para constituir a Universidade do Oeste, que assumiu a condução das ações do ensino superior em Chapecó através de um campus. Mesmo com suas atividades acadêmicas desativadas, a Fundeste permaneceu com personalidade jurídica, o patrimônio do campus e os cursos, e foi co-mantenedora da Fundação Unoesc até 2001.
Diante da aspiração de constituição de uma universidade em Chapecó, no segundo semestre de 2000 começaram os encaminhamentos para a sua reativação, em março de 2001 a Fundeste foi reativada operacionalmente e em 27 de agosto de 2002 assumiu integralmente as atividades do Campus Chapecó, que se transformou na Uno Chapecó, em um processo que contou com a participação de diferentes segmentos da sociedade regional, integrantes de comissões de trabalho e de organismos da fundação.
Detendo autonomia didática e administrativa, a Fundeste possui organização e administração institucional formada por membros da comunidade acadêmica e representantes da sociedade regional.
A estrutura da Fundeste é composta pelo Conselho Superior, com 30 membros, do meio acadêmico e da comunidade externa; Conselho Fiscal, com representação interna e externa de nove membros; Conselho Diretor, composto pelo presidente e vice-presidente da Fundeste, reitor da universidade, cinco membros titulares e três suplentes indicados pelo Conselho Superior; e Presidência, compreendendo o presidente e o vice-presidente.
Dirigentes desde a criação. Desde 1971 assumiram a presidência da Fundeste as seguintes autoridades, lideranças da comunidade ou representantes do meio acadêmico: Plínio Arlindo De Nes, Ivan Bertaso, Arduíno Gallina, Umberto De Toni, Ernídio Migliorini, Celso Vedana, Oracílio Costella, Clênio José Razera, Dilso Cecchin, Armelindo Carraro, Marcelo Zolet, Claudio Alberto Campos, Euclides Badin, Leonel Piovezana, Hermes Ignacio Palaoro, Arlene Renk.
Como diretores da Fundeste, de 1972 a 1990, atuaram: Altamiro de Morais Matos, Umberto De Toni, Oracílio Costella, Antônio Blanger, Reni Cecília Iop e Santo Rossetto. No Centro de Ensino Superior, foram diretores, entre 1972 e 1990, Oracílio Costella, Antônio Osvaldo Conci, Antônio Carlos Bottan, Santo Rossetto e Plínio Seidler.
“A humanidade está em constante busca do conhecimento, para procurar entender qual a sua real finalidade. (EM).”


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sábado, 12 de outubro de 2019

PERÍODOS VITAIS


PERÍODOS VITAIS
O Ser Humano é detentor do livre arbítrio, é capaz de direcionar o seu destino para ser senhor do seu porvir. É vítima da sorte ou senhor do seu destino. Pode ser senhor ou escravo, segundo a escolha que fizer.
É criador do seu ambiente e circunstâncias e não produto deste meio. A existência se expressa em ciclos, com ritmo harmonioso e compassado. Segundo os impulsos cósmicos, das leis naturais. Todas as células animadas e as matérias inanimadas possuem movimento rítmico, relacionado com os planetas. Influenciando o nascimento, crescimento e desenvolvimento da vida vegetal e animal e o comportamento da natureza.
Se o homem agir em harmonia com as leis naturais; colherá generosos benefícios cósmicos. A sua escolha o sujeita à lei da compensação e o pagamento de um preço.
A lógica possibilita o raciocínio; mas, só as mentes superiores entendem as extraordinárias manifestações da vida; o mundo dos fenômenos e que toda a Energia do Universo provém de uma única origem, que emana radiações em fases de ondulações cinéticas ou estáticas e que o movimento é o princípio fundamental de todas coisas e tudo; sem ele nada sentiríamos, ouviríamos, veríamos ou faríamos; pois dele resulta a matéria com as suas pulsações rítmicas de energia cósmica.
A manifestação maior ou menor de qualquer tendência ou potencialidade depende do grau de desenvolvimento de cada pessoa; de fatores internos ou externos; e da sua evolução hereditária na sucessão de gerações.
Primeiro Período: Até 7 anos de idade: Infância, autodescoberta, inicio do caminhar e falar, controle corporal, relação com o ambiente e base da educação e cultura.
Segundo Período: Dos 7 aos l4 anos de idade: Mudanças físicas.
Terceiro Período: Dos 14 aos 21 anos de idade: Desenvolvimento psíquico, senso de responsabilidade, dignidade, amor próprio, caráter, aspectos psicológicos.
Quarto Período: Dos 21 aos 28 anos de idade: Desenvolvimento emocional, estabilidade, faculdades superiores.
Quinto Período: Dos 28 aos 35 anos de idade: Criatividade, ética, inventos, êxitos pessoais.
Sexto Período: Dos 35 aos 42 anos de idade: Exploração, investigação, revelação, período culminante.
Sétimo Período: Dos 42 aos 49 anos de idade: Desejo de descansar, meditar, refletir, religião, Filosofia.
Oitavo Período: Dos 49 aos 56 anos: Redução das ambições pessoais, da vitalidade, harmonia mental e psíquica, diminuição do físico-material e se deslocando para o espiritual.
Nono Período: Dos 56 anos em diante: Amadurecimento mental, debilitamento físico, espiritualização.
“Certas situações, condições e tempos são implacáveis, porque nada é simplesmente linear, tudo é cíclico e tem o seu tempo para durar e acontecer. (EM).”



AFORISMO DE DELFOS


AFORISMO DE DELFOS
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Aforismo: É um texto breve que enuncia uma regra, um pensamento, um princípio ou uma advertência. É um estilo de sentença que articula literatura e filosofia em que a percepção da vida, da sociedade, ou tudo que venha a ser objeto de pensamento, é realçado pela expressividade de uma mensagem verdadeira e concisa. Aforismo é qualquer forma de expressão sucinta de um pensamento moral. Do grego “aphorismus”, que significa “definição breve”, “sentença”. Alguns sinônimos de aforismos são: ditado, máxima, adágio, axioma, provérbio e sentença.
O aforismo grego "Conhece-te a ti mesmo"  é uma das máximas de Delfos e foi inscrita no pronau  do Templo de Apolo em Delfos. A máxima, ou aforismo, "conhece-te a ti mesmo" teve uma variedade de significados atribuídos a ele na literatura.
Atualmente em ruínas, os templos e casas fortes que abrigaram os sacerdotes e sacerdotisas do Oráculo de Delfos, localizado na cidade de Delfos, região central da Grécia, há cerca de 2500 anos,  uma das mais influentes e poderosas instituições do mundo grego antigo.
Considerada o “umbigo do mundo”, a cidade de Delfos recebeu esta alcunha graças ao mito que narra a busca de Zeus pelo ponto médio da Terra. No intuito de delimitar esse local, Zeus enviou duas águias de extremos opostos do mundo, uma voando em direção à outra. Elas encontraram-se em Delfos, designando a cidade como centro do mundo, e fazendo de seu templo um local tido em estima para aqueles que procuravam por auxílio e segurança. O ponto de encontro das águias foi demarcado com uma pedra oval, o ônfalo (umbigo, em grego). O formato ovalado da pedra provavelmente deriva de uma crença de que esse formato transmitia boas energias àqueles que a tocassem. Para responder a  questões específicas e predizer o futuro, a Suprema Sacerdotisa Pitia entrava em estado de transe. Os gregos acreditavam que Pítia era a porta-voz do Deus-Sol, Apolo, o qual, através da Suprema Sacerdotisa, supostamente transmitia as vontades de seu pai, Zeus. Exercendo este papel de ligação entre os deuses e a humanidade, Pítia exercia uma enorme influência, com poderes para instigar políticas governamentais, determinar o local de construção de cidades e até mesmo iniciar ou por fim a guerras.
Através dos séculos, as Pítias provaram ser extremamente confiáveis em suas previsões e amealharam fama como oráculos não só no mundo grego, mas, também, junto a todos os povos do mundo mediterrâneo, incluindo Romanos e Egípcios, os quais frequentemente as consultavam.
O Oráculo de Delfos, o mais famoso da Grécia Antiga, era procurado frequentemente para fazer previsões sobre qualquer tipo de questão envolvendo a pólis ou o futuro de uma pessoa. Relacionado à pólis, o Oráculo de Delfos era consultado para auxiliar em disputas internas, para dar conselhos aos guerreiros de batalhas e indicar se haveria sucesso nas expedições. A população que, em geral, consultava o Oráculo de Delfos era tanto de regiões próximas quanto de lugares mais longínquos. Esse aspecto do Oráculo de Delfos, como fonte de informações sobre acontecimentos futuros, é reflexo da concepção religiosa do povo grego. Esses viam as divindades como portadoras de grande sabedoria, por isso o oráculo, sendo um receptor dos deuses e da inteligência destes, era considerado a própria divindade e, dessa forma, inquestionável. Neste contexto, é importante ressaltar que esta inter-relação que as decisões de caráter político tinham em relação às orientações divinas é característica marcante da Antiguidade, pois se acreditava na presença divina em todos os componentes da realidade. Assim, qualquer movimento ou ação deveria ser aceito pelos deuses. A forma de comunicação com estas deidades, encontrada na época, poderia ser uma visita ao Oráculo.
O Oráculo de Delfos representou na história grega um guia com instruções exatas de locais favoráveis à colonização. Além de conhecimentos de regiões para os assentamentos, documentações e notas de viagens, o oráculo era consultado numa tentativa de verificar se haveria prosperidade na região ocupada. Apesar disso, é importante ressaltar que a maior parte dos testemunhos sobre a influência do oráculo é posterior em muitos séculos. Nesse contexto, é de se compreender que talvez o santuário pítio não tenha direcionado a colonização, a visita ao templo servia apenas como uma benção à fundação de novas colônias e não uma indicação do local onde a colônia deveria ser fundada.
A decadência do Oráculo de Delfos se deu paralelamente ao declínio da autonomia política das pólis, no período helenístico. Com a conquista dos macedônios, o santuário foi perdendo, aos poucos, a sua importância.
Com o crescimento da religião cristã no Principado Romano ocorreu, também, a uma interpretação negativa do oráculo. Como os cristãos acreditavam que as divindades pagãs eram malignas, as consultas ao oráculo seriam uma atividade demoníaca.
"Conhece-te a ti mesmo" é um aforismo grego que revela a importância do autoconhecimento. O aforismo "Conhece-te a ti mesmo" está inscrito na entrada do templo de Delfos, construído em honra a Apolo, o deus grego do sol, da beleza e da harmonia. A frase completa é: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo." Segundo Platão, Sócrates esteve presente no Templo de Apolo em Delfos, onde o oráculo afirmou que ele era o homem mais sábio que existia. No entanto, a resposta de Sócrates foi "Só sei que nada sei". Sócrates foi um grande defensor do autoconhecimento, e durante a sua vida dedicou muito tempo para tentar entender a sua própria natureza. Afirmou que nenhum indivíduo era capaz de praticar o mal conscientemente e propositadamente, mas que o mal era um resultado da ignorância e falta de autoconhecimento.
Explicação da frase "Conhece-te a ti mesmo" Indica que o primeiro passo para o verdadeiro conhecimento é nos conhecermos a nós próprios. Se queremos conhecer o mundo à nossa volta, devemos em primeiro lugar conhecer quem nós somos. O conhecimento e conhecer a nós próprios é um processo, uma busca que não tem fim e a cada dia podemos aprender mais. O processo de autoconhecimento muda a forma como uma pessoa interage com o mundo e com as outras pessoas, abrindo a possibilidade para conhecer e aprender novas coisas. É mais importante nós nos conhecermos, termos noção de quem nós somos, e não dar importância ao que as outras pessoas pensam sobre nós.
O Oráculo de Delfos foi construído em homenagem ao deus Apolo, deus da luz, das profecias e da verdade, na cidade de Delfos, que se encontrava localizada na região central da Grécia. Os gregos antigos procuravam o Oráculo para receberem conselhos acerca das mais diversas situações e assuntos. A resposta era dada através da Pitonisa em nome do deus Apolo.
O “Conheça-te a ti mesmo” é um chamada à humildade, começo de todo conhecimento, pois ao sermos humildes quanto ao  que ignoramos, já estamos no caminho do conhecimento.
Para Sócrates o autoconhecimento é o início do caminho para o verdadeiro saber, acreditava que a sabedoria dependia do conhecimento e do controle de seus próprios limites, assim estariam mais propensos a fazer o bem, uma vez que a ignorância leva ao erro e ao mal, e ter conhecimento é uma virtude.
“Um grande mistério ainda ecoa sobre o que cada um de nós, realmente é, significa, pode e se transformará. (EM).”