quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

POR QUE JESUS NÃO BATIZAVA?

POR QUE JESUS NÃO BATIZAVA?
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Jesus recomendou o batismo, mas nunca batizou alguém. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;Mateus 28:19.
E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
(Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),”
João 4:1-2.
Jesus, o Filho do Homem, na condição de Filho de Deus, se fez homem e habitou entre os humanos, para com a sua vicariedade múltipla, resgatar a humanidade ao seu estado original. Aqui era apenas humano, se assim não fosse, a sua função salvífica seria ineficaz. Todos os prodígios que aqui produzia, eram fruto do poder especial, que lhe era conferido pelo Espírito Santo. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:1 . E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:14. 14E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
“15E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
16Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
17Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
18Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” Hebreus 2:14-18.ebreusH.
“Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.” Mateus 12:28.
“Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.” Lucas 11:20.
“Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;”
Hebreus 10:5.
Jesus é que devia ser batizado, para que pelo seu Batismo Vicário, todos os humanos batizados nas águas, tenham o seu batismo, praticado para o processo de santificação humana, seja convalidado, sobre cada ser humano no Milênio, após este humano ter passado pelo Juízo Investigativo e ter sido justificado, com a justiça que Jesus praticou como homem, durante a sua existência humana na Terra, por trinta e três anos. 11E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.
12Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
13Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.
16E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Mateus 3:11-17.

3Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
12Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
15Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.
16Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
17Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
18E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
20Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.
21E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
22Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
23Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:3-23.
Tudo o que Jesus faz, é feito em uma única vez e com eficácia plena. Um só batismo, uma só morte, uma só ressurreição, uma só  justificação, uma só purificação, uma só bodas do cordeiro. Aqui na terra Jesus não podia nem batizar, nem ser sacerdote, somente no Santuário Celestial. Os rituais praticados pelos sacerdotes são apenas sombras, que tem significado para demonstração da intenção de alcançar a vida e a recompensa futura, mas na Nova Terra restaurada e purificada. Todavia, tudo depende da ação vicária de Jesus, o Filho do Homem, sem o qual, não há salvação. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” Hebreus 10:10
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 9:28
E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” Mateus 19:26
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” Hebreus 9:27.
“Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,
Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.
Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Então disse: Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados;
Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,”


Hebreus 10:1-13.
23De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
24Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
25Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
26De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
27E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
28Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 9:23-28.
1Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
2Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
3Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
4Ora, se ele estivesse na terra, nem tão pouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,
5Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.
6Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.
7Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.
8Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança,
9Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;Como não permaneceram naquela minha aliança,Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10Porque esta é a aliança que depois daqueles diasFarei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;
11E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.
12Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.”
Hebreus 8:1-13.
Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”

Atos 4:10-13.
Isto posto, Jesus não batizava, porque aqui era o Filho do Homem, não o Filho de Deus, e Ele precisava ser batizado para se cumprir toda a justiça. Se assim não fosse ele batizado, o batismo da humanidade não seria coberto pelo seu Batismo, o único, que de fato, pode sepultar a Velha Criatura humana, impregnada pela natureza pecaminosa, todos pecam, ninguém é imune de pecado e estão debaixo da ira e da maldição. Batismo, etimologicamente, significa sepultar. Morre em corrupção, por reação química irreversível e ressuscita incorruptível e isto é um grande mistério, mas para Deus nada é impossível. Jesus vai, o batizado vicário, vai socializar e disponibilizar o seu batismo eficaz, sobre os seus justificados, durante o Milênio.
“Deus é Vida, Luz e Salvação e por ser amoroso e compassivo adicionou ao juízo, a Sua Infinita Misericórdia. Fez-se homem, em Seu Filho Jesus, para vicariamente, suportar a culpa e livrar os infratores. Aproveitemos a vigência do Reino da Graça. (EM).”



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

JESUS E AS CRIANÇAS

JESUS E AS CRIANÇAS
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Jesus disse: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o reino de Deus”. Lucas 18:16.
Jesus empregava o tempo todo na sua pregação do Evangelho, figuras de linguagem, metáforas, parábolas, comparações e narrativas morais, que os doutores da lei e propagadores das doutrinas de homens não conseguiam entender ou atribuíam um significado, simplesmente, literal. Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;” Mateus 13:34.
“E sem parábolas nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos.” Marcos 4:34.
“Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.” João 10:6.
“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” Mateus 11:25.
 “Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.” Lucas 10:21.
Na realidade Jesus estava explicando, em cada oportunidade, os detalhes importantes do “PLANO DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE”, utilizando a didática acima descrita. Afirmando que só serão salvos para existir na Vida Eterna, na Nova Terra, os que se encontrarem na condição mental de uma criança que ainda não pecou. Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.
Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra.
O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.
Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
Espera no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.”
Salmos 37:3-35.
Jesus foi mais explícito, neste aspecto ao dizer para Nicodemus, doutor da lei, que para ser salvo, importa que o ser humano nasça de novo. Mas, confirmando o que acima foi colocado, este não conseguiu entender. E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim étodo aquele que é nascido do Espírito.
Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.”

João 3:1-14.
Jesus estava dizendo, que no contexto do Plano da Salvação, só o merecerá aquele que sepultar a velha criatura, com a natureza pecaminosa e nascer de novo, Nova Criatura, com a mente purificada. Fato que acontecerá no Milênio, para a realização do Juízo Judicativo, que procede a revisão dos autos dos processos de julgamento de toda a humanidade, para configurar que os Juízos Divinos foram justos e verdadeiros. Antes do Milênio vai ocorrer o Juízo Investigativo, ao qual todos serão submetidos e  um terço da humanidade será justificada, com a justiça praticada por Jesus, o Filho do Homem, durante a sua existência terrena de trinta e três anos. 3Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
12Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
15Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.
16Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
17Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
18E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
20Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.
21E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
22Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
23Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:3-23.
Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.” Gálatas 6:15.
E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
Apocalipse 20:4.
14Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Eclesiastes 12:14.
Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.Romanos 14:10.
Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Jeremias 31:33-34.
9E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus. Zacarias 3:9.
“E, depois destas coisas ouvi no céu uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! A salvação, e a glória, e a honra, e o poder pertencem ao Senhor nosso Deus;
Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua fornicação, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.

Apocalipse 19:1-2.
Concluindo “criança” neste contexto de Hermenêutica Teológica, significa que para ser digno da salvação, o ser humano tem que sepultar a velha criatura, através do batismo vicário de Jesus, o Filho do Homem, e renascer com a mente totalmente purificada e habilitada para praticar somente atos de justiça, com veracidade, santidade e perfeição; tendo como único componente o Bem, porque é puramente benéfico.
“Sempre é tempo, enquanto viger o Reino da Graça, com o excepcional Instituto da Misericórdia Divina. (EM).”







terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ARRAS

ARRAS
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Arras ou sinal é uma disposição pela qual uma das partes contratantes entrega à outra dinheiro ou um bem móvel, em garantia de uma obrigação pactuada.
As arras ou sinal é um ato negocial preliminar em que a pessoa que estiver adquirindo um imóvel efetua, em favor do proprietário vendedor, o pagamento de uma quantia em dinheiro, ou através de outro bem móvel, como garantia da execução e do cumprimento do contrato de compra e venda, que será formalizado em um momento posterior. Essa prestação inicial tem como finalidade essencial confirmar o interesse concreto do comprador em concluir o contrato de compra e venda, até que seja celebrada a escritura definitiva, quando, então, será realizado o pagamento da parte restante do preço ajustado. Por isso que a prestação a título de arras é feita como sinal e princípio de pagamento, para posterior liquidação e quitação do preço total do imóvel.

As arras confirmatórias são aquelas que, marcam o início da execução do contrato, firmando a obrigação pactuada, não cabendo o direito de arrependimento. Cabe, nestes casos indenização suplementar, valendo as arras como taxa mínima.
Art. 417, do Código Civil. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
As arras penitenciais, se estipuladas, garantem o direito de arrependimento e possuem um condão unicamente indenizatório. Nas arras penitenciais, exercido o direito de arrependimento, não haverá direito a indenização suplementar.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
Súmula 412/STF. No compromisso de compra e venda com cláusula de arrependimento, a devolução do sinal, por quem o deu, ou a sua restituição em dobro, por quem o recebeu, exclui indenização maior, a título de perdas e danos, salvo os juros moratórios e os encargos do processo.
Pode acontecer que o vendedor encontra-se na situação de não poder assinar, no momento desejado pelo adquirente, a escritura definitiva, por vários motivos. Para garantir a concretização do negócio e a reserva do direito aquisitivo, o comprador realiza o pagamento de um sinal, em dinheiro, a crédito do vendedor. O Código Civil (Lei nº 10.406/2002), dispõe no art. 417 do Código Civil de 2002 que “Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.”

As arras ou sinal, como prestação inicial dada em dinheiro ou outro bem móvel confirmatória da conclusão do contrato, poderá ter a sua natureza modificada para assumir caráter indenizatório se uma das partes não cumprir as obrigações subseqüentes. Assim, de acordo com o art. 418 do novo Código, “Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.”

A restituição, será apenas acrescida de atualização monetária, dos juros legais e de honorários de advogado. Pode o contrato com pagamento inicial de arras ou sinal comportar, também, cláusula de arrependimento, sendo, assim retratável. Nessa hipótese, as arras terão caráter exclusivamente indenizatório, estipulando o art. 420 do Código Civil de 2002 que, na hipótese de arrependimento, “quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.”
As arras não se confundem com contrato preliminar, embora só ocorram no contrato preliminar, porquanto no contrato definitivo não há espaço para arras.

De início vale ressaltar que o valor dado a título de Arras ou Sinal é considerado como princípio de pagamento por ocasião da contratação em definitivo.

As arras, podem ser dadas em dinheiro ou outros bens. Não há valor prefixado pode ser qualquer quantia que seja inferior ao preço total contratado.

É uma palavra utilizada somente no plural, que significa uma garantia ou um sinal de um contrato.

“Só tem significação pedagógica, a aquisição do conhecimento que produz resolutividade existencial. (EM).”

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

LUCIDEZ

LUCIDEZ
A lucidez é a fonte do discernimento. Todo o conhecimento humano é interpretação, a qual pertence à estrutura do conhecer. A subjetividade tende para relativizar tudo e significa a interioridade da consciência, oposta à exterioridade do mundo; mas se forma pela relação com o exterior. Como sujeito de  significação, de valores, de compreensões e interpretações da realidade. O momento exige cada vez mais lucidez.
Cada posição tem a sua perspectiva de visão e de ocultamento. Todo o ponto de vista é a vista de um ponto. A lógica é denotar a conotação, isto é, tornar claro tudo o que se esconde no que afirmamos,que é o nosso discurso.
É necessário assumir uma posição crítica, lúcida, desentranhando os pressupostos, os interesses, as sutilezas dos movimentos econômicos, políticos, sociais, culturais e religiosos em curso; alimentando a consciência vigilante em meio à tanta perplexidade. Entre o catastrofismo assustador e o otimismo lírico cabe a racionalidade sensata e lúcida.
A humanidade recarrega-se de esperança em nome da reserva espiritual que ainda existe nas pessoas. Todavia, a euforia ingênua, peca por irresponsabilidade grave e capitula facilmente diante dos apelos consumistas, das maiorias mal intencionadas e do “vale tudo”.
O cosmos, a ordem da natureza, a espiritualidade, o Todo como a grande finalidade. O espelho para a conduta adequada e para o verdadeiro desabrochar da essência humana. A natureza guarda dentro de si o mistério da existência do ser humano. É preciso desvendar o caminho a trilhar, os limites a assumir, incluindo os passos da virtude. Deus traça os caminhos dos homens para a prática do bem. A estes cabe seguir tais ensinamentos para a sua restauração à perfeição. O sujeito moderno acha que assenhorou-se do cosmos e da natureza e constituiu-se a si mesmo, como o último fundamento de todos os valores. A lucidez é a condução para evitar estes extremos. Nem submissão mística e nem autonomia absoluta.
A natureza carrega em si os traços da criação de ser transcendente e exige respeito e acolhimento. A lucidez implica em desenvolvimento tecnológico, com capacidade de transformação da realidade e sentido de limite de tais empreendimentos. Nem fatalidade natural, nem egoísmo devastador. A destruição de valores e elementos coletivos que fundamentam o convívio social; Não pode justificar certos empreendimentos. A modernidade está perdendo a transcendência, base última dos valores humanos e sociais. As coisas deixam de ser teocêntricas e cosmocêntricas para se tornarem antropocêntricas, criando a era do vazio, de ceticismo cínico e da descrença difusa. A lucidez pode encontrar o equilíbrio.
Os que habitam no espaço da fé percebem as pegadas de Deus e a transcendência. A modernidade centrada extremamente no sujeito provoca o efeito da conversão à felicidade imediata e da negação do universal. Só com lucidez viver-se-á o presente com realismo das possibilidades, nunca além. Só se conhece a felicidade porque existe a infelicidade. Os contrastes é que revelam o benéfico e o que é maléfico. Recusam a esperança e negam a felicidade prometida para o futuro; cuja está à disposição de todos, mediante o cumprimento de determinados comportamentos adequados. O presente do futuro é a espera. Parece inatingível, mas a misericórdia Divina torna possível, de graça, para quem quer e segue a instrução. O presente já anuncia o futuro. Não existem objetivamente respostas certas ou erradas para os problemas atuais, um dia, quiçá isto será revelado. Cabe em lugar de respostas um pragmatismo prudente e circunstancial. O excesso de confiança na inteligência humana conduz à prepotência. A lucidez conduz à discussão para a busca comum da verdade, sem renunciar à esperança do seu verdadeiro significado a ser revelado no futuro transcendental. Todo o real é racional.
Todo o amor quer eternidade; só amor de Deus a realiza. O verdadeiro amor é incondicional. Só o absoluto não morre; o renascer aponta para o relativo e o incessantemente aponta para o absoluto. O Amor implica em regeneração permanente do amor nascente. À medida que nos aproximamos da morte, defrontamo-nos com o mistério do absoluto. Toda a realidade que nos afeta de maneira incondicional esconde algo de absoluto. O ser humano nasce natureza, faz-se cultura e se insere na sociedade.
A tecnologia desempenha papel fundamental no processo de mudança. O primeiro encontro se dá no mundo das coisas; nada existe no intelecto sem antes ter estado nos sentidos. A primeira pergunta diante de uma mudança: para onde se muda? Só tem sentido mudar da morte para a vida. A vida brota das mãos de Deus. Hoje só faz parte da sociedade quem consome e à medida que o faz. Quanto mais participa do mercado mais cidadão. Todavia, o ter só adquire verdadeiro significado, na medida em que se vincula ao ser. As coisas foram criadas para serviço do homem e não ao contrário. Na versão antropológica, o ter deve servir para a realização do ser do homem, como última finalidade. A lucidez interfere relembrando o destino derradeiro do ser humano e orientando o uso de tudo nesta direção. O bem comum supõe que os humanos foram criados para alcançar o bem o tempo todo. A realização pessoal só é legítima se estiver em harmonia com a realização dos outros. Aqui o ser humano nunca tocará a raiz última dos problemas. Resta criar novas relações sociais, economia solidária, a produção voltada para o bem estar de todos, o vegetarianismo, a economia ecológica, a gratuidade do acesso ao saber, sociedade comunitária autogestionária, uma inteligência universal com capacidades criativas a todos e novos modos de viver e criar. Para a sustentabilidade tem que ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Pertence ao ser humano a natureza do duplo movimento de criar estruturas para viver e regras de comportamento; cuja falta amedronta, mas a sua existência também asfixia. Nisto implica a lucidez da liberdade responsável. Sem norma o convívio social não existe. A lucidez sempre traça o caminho entre os extremos. Existiram realidades antes de nós, foram vividos valores que nos transmitiram e que atravessaram a fugacidade do instante. Há realidades transcendentes. Somos o que recebemos e o que criamos. Do passado vêm lições, valores e leis que são resignificadas no presente.
Tudo se encontra aberto, mas tem um traço. Surgem incertezas a cada momento, nas menores coisas. Não podemos ter a pretensão de dominar o futuro e nem a realidade; mas isto não significa ficar alienado. A lucidez sempre é a conciliação, o meio que prepara o espírito para vencer os obstáculos. Nada se resume totalmente ao mensurável, sempre algo fica fora. Ninguém possui a verdade para si. Só com lucidez caminha-se retamente no labirinto das tensões. A globalização não é um fato acabado, mas um processo em marcha. O pensar é a busca da verdade e faz parte da natureza humana e da interioridade da pessoa. Liberdade e pensar  relacionam-se intrinsecamente. A verdade, o bem e a beleza são sublimes, quem os descobre sente a necessidade de transmiti-los aos outros. Nem toda a verdade liberta, nem toda opinião enobrece e nem todo o conhecimento constrói. A lucidez crítica ajuda discernir. O pensar não conhece limite. A visão da totalidade facilita a articulação das partes no todo. Se tomarmos um problema, dividimo-lo em partes, resolvendo cada parte, teremos o problema resolvido. O Imaginário da fragmentação encanta pela sensação de liberdade e pela variedade de opções.
 A lucidez corrige o extremo da autonomia antropocentrista, indicando os limites de dependência e os toques de transcendência; porque a razão humana depende muito mais do que imagina, embora a sua luta pela autonomia. A lucidez explica justamente as subjetividades envolvidas. O conhecimento é poder, mas vale até que outros conhecimentos o destronem. É o relativismo. Nem a pura objetividade existe e nem a pura subjetividade. A ciência adquire sentido na medida em que serve a toda a humanidade e torna os humanos menos brutos. O ser  humano acabou tornando as descobertas científicas como mitos. Na estatística trabalha-se com a racionalidade probabilística, renuncia-se à certeza. Aponta-se o quociente de erro, para dar maior cientificidade. A lucidez mostra o falso brilho do lucro, propaganda, consumo. O futuro que sacrifica o presente e mobiliza cegamente as forças desencadeia processos suicidas. Sensatez é viver o presente com os olhos no futuro. Inquieto está o coração do homem até que descanse em Deus.
Tolerância implica em reconhecer o verdadeiro direito de o outro expressar-se. O último tribunal é a consciência. Uma das responsáveis pela felicidade é  a estética, como forma de expressão humana. O bom senso é uma das coisas mais bem divididas entre as pessoas, para a sua harmonia. Qualquer leitura implica em interpretação. Os sistemas de crenças exercem papel protetor da vida social. Nascemos completos, mas não perfeitos. Não nos faltava nada para existir como humanos. Habita na mente humana a transcendência. O ser humano deve ser educado para a solidariedade e a fraternidade. Qual o sentido da existência humana? O que é a salvação e como ela se realiza? Salvamo-nos do passado, no presente e para o futuro. Porque a culpa aprisiona. O remorso faz sofrer. O mal praticado é coberto pela misericórdia perdoadora de  Deus.
A lucidez coloca luz, bom senso, reflexão, ocasiona mudança, revisão de posturas e ideologias e transforma o indivíduo.
“Quão nobre é a intenção de aperfeiçoamento pessoal, para atingir parâmetros de harmonia cósmica. (EM).”




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O PI e o FI E OS NÚMEROS


O PI e o FI e OS NÚMEROS
A letra PI do alfabeto grego Π π, simboliza um número irracional, que representa a razão constante entre o perímetro e o diâmetro de qualquer circunferência, equivale a: 3,141592653589793238462643383289502884197169399375, abreviadamente 3,1416...
A letra FI do alfabeto grego Φ φ, simboliza a beleza perfeita e a proporção ideal e corresponde a 1,618.
Os gregos criaram um retângulo de ouro, do qual extraíram uma proporção padrão para arquitetura. Consiste na divisão do lado maior pelo lado menor do retângulo, que sempre resultará 1,618.
Tudo era feito a partir desta proporção, incluindo o Parthenon.
Os Egípcios aplicaram esta proporção ideal na construção das Pirâmides. Cada pedra era 1,618 vezes menor que a de baixo. E de baixo era 1,618 vezes maior do que a de cima, que era 1,618 vezes maior que a da terceira fileira e assim por diante.
A construção gótica não utilizou este padrão, porque no gótico as formas são arredondadas.
A Série Fibonacci, criada em 1200, por Leonardo Fibonacci, é uma seqüência, onde um número é sempre igual à soma dos seus dois números anteriores, partindo de  2:
3=2+1/ 5=3=2/ 8=5+3/ 13=8+5/ 21=13+8/ 34=21+13/ 55=34+21/ 89=55+34...a assim sucessivamente. O crescimento médio é sempre 1,618, calculado divindo-se: 5/3; 8/5; 13/8; 21/13; 34/21; 55/34; 89/55...
Os cientistas constataram que as galáxias, ,estrelas e todos os astros obedecem a uma proporção perfeita de 1,618, inclusive na sua distribuição ao redor de um astro principal, cuja espiral tem esta proporção.
As abelhas de uma colméia também acusam esta proporção entre fêmeas e machos.
O girassol tem esta proporção, na sua composição e formatação.
O corpo humano tem todas as suas medidas externas, onde se estabelece esta proporção, com média. Conforme as seguintes variáveis:
Altura da pessoa/distância do pé ao umbigo; medida do braço inteiro/medida do dedo ao cotovelo; dedo inteiro/medida da ponte até a dobra central; perna inteira/medida do pé até o joelho; altura do crânio/medida da mandíbula até o alto da cabeça; medida da cintura até a cabeça/medida do tórax.
As obras de arte clássicas obedecem esta proporção.
As sinfonias também guardam esta proporção.
“Tudo e todos estão embasados na lógica, um dos pressupostos da perfeição, que compreende proporção. (EM).”