sábado, 25 de fevereiro de 2012

OS MAIAS


OS MAIAS
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com

Os MAIAS tinham uma tecnologia extraordinária. Em suas pirâmides havia altares de onde eles estudaram o movimento do sol no horizonte. Produziam gráficos com os quais sabiam quando haveria as manchas solares, quando aconteceriam tempestades elétricas. Um conhecimento que receberam dos egípcios, que, por sua vez, o receberam dos sacerdotes sobreviventes da Atlântida, civilização destruída 13.000 anos atrás. Os Maias aperfeiçoaram o conhecimento e foram os criadores dos calendários mais precisos. Como o chamado “Conta larga”, que termina em 21 de dezembro de 2012,  marcando um período de 26.000 anos.
Os MAIAS anunciaram um momento de mudança, de grande aumento de energia do planeta,  que causará "eventos de destino", que serão definitivos nas pessoas: a transformação de consciência; o que já está acontecendo. Mas, pessoas não estão juntando todas as peças desta assertiva para perceber isto. Acreditam apenas que estes eventos atuais são causados por um conjunto de "coincidências" evolutivas. Mas estamos em uma onda de mudanças como nunca antes.

     
Registraram que o planeta aumentaria a sua freqüência vibracional, o que é um fato: esta freqüência, que se mede com a ressonância da Terra; passou de 8 a 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar estão mudando. Os pólos de Marte desapareceram 60 por cento e Vênus tem quase o dobro de luminescência. As tempestades solares maiores têm ocorrido nos últimos seis meses. Houve um aumento de terremotos de 425 por cento. Tudo está acelerado no aspecto  geofísico e solar. O cérebro humano, que irradia suas próprias ondas, é afetado por esta maior irradiação do sol. Esta carga eletromagnética é o motivo para que sintamos  mais rápido  o tempo de percepção emocional.(VIDE EM TÍTULOS PUBLICADOS NO MEU BLOG, A MATÉRIA: A RESSONÂNCIA DA TERRA).      
Segundo os MAIAS, existe um ciclo de 26.000 anos, chamado "o grande ciclo cósmico". Onde tudo: estações, meses, dias se ajusta a este ciclo. Há 13 mil anos atrás, o sol  como está ocorrendo agora; irradiou mais energia no planeta e derretendo  camadas de gelo; que desaguou no mar, elevando o seu nível. Os MAIAS disseram que quando o sistema solar estiver novamente a 180 graus de onde estava a 13.000 anos atrás, a Estrela do Norte brilhará sobre o pólo, a constelação de Aquário aparecerá no horizonte e o trânsito décimo terceiro de Vênus que acontecerá  em 6 de junho de 2012; o centro da galáxia pulsará e haverá manifestações de fogo, água, terra e ar; determinando intensas mudanças. Fazendo com que as pessoas repensem suas vidas, examinem e corrijam a direção que tomam. Impactando-as profundamente; com tsunamis, terremotos, catástrofes naturais, conflitos sociais, eventos econômicos e outros. Mudanças,  despertar da consciência, potencializando a mente humana para resolver os problemas do planeta; diante de uma crise de consciência individual, de relacionamentos, de  recursos, de saúde.
Os MAIAS previram  um processo de mudança que se baseia principalmente num desdobramento invisível, e estará afetando atuando, especialmente sobre as  mulheres. Que terão o poder de criar uma nova era, devido à sua maior sensibilidade; com harmonia e espiritualidade. No período que os MAIAS chamaram de "tempo do não tempo"; o início de um período mais transparente. Mas com  duas polaridades  intensificadas: os dois caminhos, o negativo, escuro, destruição,  confronto do homem com o homem; e o de crescimento da consciência, o processo de mudança de si mesmo. A crise das religiões, permanecendo só a espiritualidade.
Confrontando o que os MAIAS registraram a atualidade: O sol está batendo todos os recordes, os Terremotos aumentaram 425 por cento, a mudança de temperatura é muito intensa: de 1992 para cá aumentou quase um grau, o mesmo que subiu nos últimos 100 anos anteriores. Antes, havia 600 ou 700 tormentas elétricas simultâneas, hoje há duas mil. Antes se registravam 80 raios por segundo, agora caem entre 180 e 220.
Os Maias falaram de um crescer em consciência e assumir a responsabilidade, cada ser na sua individualidade.
Acreditando ou não, vão senti-lo no seu interior. Neste momento de avaliação de sua existência. Por que estamos aqui, o que está acontecendo, para onde  queremos ir? o crescimento da busca de espiritualidade, não de religiosidade, porque a religião não dará  mais as respostas que as pessoas buscam.
O Universo estará  dando uma oportunidade individual para reestruturação existencial das pessoas; uma maneira de sincronização, sem temores, percepção da possibilidade de mudança da consciência individual e coletiva, diminuição da distância entre causa e efeito, tudo ganhando destaque rápido,  pensamentos se transformando em realidade com elevada instantaneidade, grandes facetas ocasionadas pela mente e olhos para ver e ouvidos para ouvir, de fato.
Deve-se destacar o fato de que as profecias dos MAIAS indicam datas e épocas dos eventos descritos.
“Cada vez, se faz indispensável a necessidade de apreender a fazer leitura do que está acontecendo ao nosso redor. (EM).”

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A EXISTÊNCIA


A EXISTÊNCIA
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com
É eficaz a valorização da nossa existência, desfrutando da vida que nos é disponibilizada temporariamente. A existência na vida,  desenrola-se através do decurso do tempo. Com o decorrer do tempo, a existência, que é limitada,   vai passando e ficando cada vez mais curta, isto é, com menos duração. Se não valorizamos o tempo de existência, para fazermos o que é necessário, evoluirmos humanisticamente, intelectualmente e psiquicamente, a existência se escoa e o desfrute da  vida será em vão.
Quando mencionamos vida: referimo-nos à conotação biológica do ser vivente. Quando o termo empregado é existência: significa o tempo em o que ser vivente permanece existindo, porque está desfrutando biologicamente de vida. Portanto, quem vive: existe; para existir é necessário dispor de vida. Atualmente, as existências são limitadas, tem começo e fim, cuja medição, ocorre pelo critério de tempo contado por idade. A vida biologicamente falando não termina; quem é finito é o corpo animal que a recebe temporariamente.
Como a existência temporal é algo invisível, que se consome mesmo não sendo aproveitada como deveria ser, tendemos a desperdiçá-la. Uma lei implacável alerta que: "não utilizar construtivamente, é o mesmo que desperdiçar; e que,  quanto mais se usa, mais se multiplica". Portanto, sejamos sábios, prudentes, sóbrios e inteligentemente estratégicos, para fazer a leitura filosófica destas afirmações, tornando as nossas existências dignas,  idôneas e habilitadas para galgar  o patamar da imortalidade vital.
Mesmo que tentemos armazenar blindadamente a existência, ela se esvai e desaparece. Não adianta  só ficarmos preocupados pensando em como valorizar a existência, a fórmula mais eficiente é pôr a idéia em pratica imediatamente;  não deixando para depois o que precisa ser feito agora.
A ação nunca é sofrimento, mas o peso na consciência o é; porque a indolência é uma tolice. A existência consiste e só existe no agora; o antes já foi irremediavelmente, e o futuro ainda não chegou. Quando estamos no estágio agora, nada podemos fazer  no passado ou no futuro, tão somente: em cada instante chamado agora.
A existência que valoriza o "agora",  que valoriza cada momento e cada situação,  valoriza o "agora concreto"; é a existência que transcende o tempo.
“Valorar é atribuir um valor, na forma de uma medida para alguma coisa. Valorizar é atribuir qualidade que agrega valor a algo, porque tem como pressupostos princípios morais e éticos e produz efeitos benéficos. (EM).”

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A SAGA DE VENTURA MIGLIORINI


A SAGA DE VENTURA MIGLIORINI
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com

Ventura Migliorini (meu avô paterno), é filho de Doménico Migliorini e Luiza Possignollo (meus bisavós paternos), vindos de Vicenza na Itália, no ano de 1888, trazendo os seus filhos João, Marieta e Romana.   Estabeleceu-se em Linha Esperança, Guaporé-RS, ali  Doménico adquiriu uma área de terras com 17 hectares e passou a  residir. No Brasil nasceu-lhes Ventura Migliorini, em Monte Belo, Bento Gonçalves –RS, em 3 de maio de 1889. Em 1894 Doménico e Luiza faleceram, deixando Ventura órfão aos 5 anos de idade, que foi acolhido pelo seu tio, comerciante e professor Paulo Possignollo. Quando este faleceu deixou um dos seus filhos aos cuidados de Ventura.
Em 1912, Ventura colocou uma Casa Comercial em Vila Esperança, Guaporé-RS e casou-se com Maria Teston, que faleceu em 4 de dezembro de 1930. Em 1915 mudou-se para Ilópolis – RS, e em Gramadinho (onde nasci),  iniciou em 1922 uma série de grandes empreendimentos empresariais. Primeiro instalou uma metalúrgica e fabricou máquinas para serrarias de madeiras, locomoveis; depois uma fundição; uma equipada oficina mecânica para automóveis, uma conceituada cervejaria e uma fábrica de erva mate. Foi inventor de  máquinas, ferramentas e equipamentos e mereceu atenção de Ministros do Governo Federal, recebendo deles, cartas escritas do próprio punho  e também foi premiado em várias exposições industriais do Rio Grande do Sul, pelas suas invenções e inovações.
Em 1924 e 1928, foi eleito Conselheiro Municipal, pelo Município de Encantado – RS.
Nesta época destacou-se pela abertura de várias estradas na região gaúcha, utilizando turmeiros, carroças de tração animal e ferramentas de sapa.
Foi alvo de inúmeras homenagens de reconhecimento e mérito ao longo da sua existência pioneira e desbravadora indômita. A principal escola de Gramadinho – RS, leva o seu nome, uma Rua do Bairro Santo Antonio, em Chapecó, SC, é denominada “Ventura Migliorini”, a Praça Central de Faxinal dos Guedes – SC, também tem a sua denominação.
Em 1939 mudou-se para Faxinal dos Guedes – SC, adquiriu ali uma área de terras de 36 milhões e 300 mil metros quadrados, ou seja 150 colônias, que ia de Faxinal dos Guedes até Abelardo Luz - SC. Colonizou a região e desta ação surgiram vários municípios, dentre os quais Ipuaçu – SC.
Viúvo a dez anos, em 1940, casou com a também viúva Thereza Teston. Os seus  filhos com Maria Teston: Antonio Domingos (meu pai), Natal Luiz, Helena, Amália Luiza, Violanda, Delfina Amábile, Ilma Rosa (esposa de Plínio Arlindo de Nes).  Com Thereza Teston, teve o filho: Onório Domingos Migliorini.
Em Faxinal dos Guedes – SC, Ventura Migliorini extravasou pioneirismo e empreendedorismo. Implantou uma grande Casa Comercial, uma Ervateira, duas Cerâmicas, uma Agência Bancária, 3 Serrarias de madeiras, uma Laminadora e Beneficiadora de   madeiras, uma Ferraria; comercializando madeiras para o mercado interno e exportação. Executou a medição de grandes áreas de terra, como topógrafo prático utilizando balizas e correntes.
Em Faxinal dos Guedes doou, da parte urbana, praticamente tudo: a igreja, a praça central, as escolas, o campo de futebol, a hípica, o cemitério,  o Clube Recreativo Itagiba, fundado e dirigido pelo seu filho Antonio Domingos Migliorini (meu pai) e secretariado por seu genro Plínio Arlindo de Nes. Ventura abriu as vias urbanas principais de Faxinal dos Guedes – SC, utilizando picaretas, carroções e turmeiros, a exemplo do que já fizera no Rio Grande do Sul; doando-as à cidade.
Em 9 de setembro de 1944 foi co-fundador da Cooperativa de Madeireiros do Vale do Uruguai, com 17 mil contos de réis, o principal associado, seguido do Cel. Ernesto Bertaso com 6 mil contos de réis.
Em 1954 foi eleito vereador pelo Município de Xanxerê e foi  autor da lei que emancipou Faxinal dos Guedes- SC.
Em 1958, seu filho Antonio Domingos Migliorini, foi eleito o primeiro Prefeito Municipal de Faxinal dos Guedes – SC, depois reeleito como candidato único para um segundo mandato. Foi juntamente com o Senador Atílio Fontana, seu Filho Antonio e o Governador Celso Ramos de Santa Catarina, fundador da CELESC S/A.
Ventura Migliorini, faleceu aos 83 anos, em 26 de julho de 1.972.
Entre os seus familiares, muitos destacaram-se politicamente, economicamente, socialmente e culturalmente. Seu Filho Antonio Domingos Migliorini: Prefeito de Faxinal dos Guedes – SC, 2 vezes; Seu neto Ledônio Faustino Migliorini: Prefeito de Chapecó – SC; Seu genro Plínio Arlindo de Nes (meu tio): Prefeito de Chapecó – SC, Deputado Estadual, Secretário de Estado, Presidente do Badesc S/A e fundador do Frigorífico Chapecó- SC; seu neto Ernídio Migliorini: implantador da Prefeitura Municipal de Vargeão – SC e secretário Municipal por 17 anos, em Vargeão e Chapecó e ainda, o implantador no Oeste de Santa Catarina do Orçamento Programa de 16 Municipios.
Filhos de Antonio Domingos Migliorini e Lídia Ravásio Migliorini: Ernídio, Ledônio Faustino, Elonir, Ivan José, Marilene Terezinha, Sérgio Antonio, Jorge e Neiva Maria.
Homens do jaez de Ventura Migliorini, são poucos e raros; despojado a existência toda, vivenciou uma história, que as suas obras  escrevem todos os dias e permitem que muitos as desfrutem sem qualquer custo ou esforço e até com falta de reverência e gratidão.
“Enquanto existimos sempre haverá um amanhã, um depois e a possibilidade de dizer: isto também passará. (EM).”




  

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ASPECTOS MENTAIS


ASPECTOS MENTAIS
Por ERNÍDIO MIGLIORINI
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
>A mente da criatura é proporcionada por Deus, é invisível e transcende à matéria. Isaias 57:16.
>A mente é a única identidade verdadeira e que caracteriza e diferencia cada indivíduo. Com ela é construída a complexa subjetividade e exclusividade individual. I Cor. 2:10,11.
>A mente humana, emanada de um Misterioso Cérebro Universal Cósmico, tem potencial eclético e infinito. Na matéria, através do corpo humano, incorpora características utilizando-se dos sentidos; em um processo interativo concorre para produzir e acolher pensamentos, idéias e afins, redundando em atos e fatos manifestados através de atitudes que resultam em eventos. Tudo vai sendo absorvido e armazenado na memória, configurando estados conscientes e inconscientes. Jó 32:8; Jer. 7:31;  Mat. 17:20; Marcos 11:23; Lucas 17:6; Gên. 11:6; 3:21.
>Quando o indivíduo é gerado se lhe é disponibilizado um cérebro, com alguma carga genética, mas basicamente uma tábula rasa, isto é um sujeito cognocente. No cérebro ocorre a função mental, que é invisível e transcendente. O cérebro em si é matéria. Na morte do indivíduo o cérebro morre e sofre imediatamente e com primazia orgonal,  uma reação química irreversível e extingue-se irremediavelmente. Isa. 42:5;  Zacarias 12:1; 14:12.
>A mente e a memória de cada indivíduo, que durante a sua existência terrena atual exercem funções cerebrais psíquico-intelectuais invisíveis; após o desenlace corporal adquirem misteriosamente, corporificação espiritual e cósmica e identidade; transcendendo como se fosse o próprio indivíduo, mas fora do seu corpo material que já ficou no pó.  Carregando tudo o que foi desenvolvido no passado, sob forma de características e aprendizado.
I Cor. 15:51; Deut. 29:29.
>Os justificados no Juízo Investigativo terão as suas mentes purificadas e refeitas, no Milênio para a execução do Juízo Judicativo e com elas restauradas habitarão em novo corpo material provido por Jesus, o Filho do Homem. Jer. 31:34: Miq. 4:2; Isa. 54:13; Apoc. 21:5; João 3:1-10; II Cor. 5:17; Hebr. 10:5-7; I Cor.15:35-53; Rom. 6:3,4,8; Gál. 2:20; 5:24; 6:14; Coloss. 3:5-9; 2:11,12.
>As mentes dos ímpios, que serão todos mortos antes do Milênio, acabado o processo de avaliação do julgamento humano e angelical; serão retomadas com  todas as características e produções mentais de cada indivíduo que as alojou corporalmente durante a sua existência terrena; possuídas de convicção do benefício e malefício causado e da perfeita justiça Divina. Apoc. 16:7;
>Ser-lhes-á no Juízo Executivo aplicada a pena de destruição eterna, que consiste no desligamento definitivo e irrecuperável do contato mental com o Cérebro Universal Cósmico e com a Divindade; apagando-se-lhes toda a memória, nada ficará do antes e não haverá depois. Ezeq. 21:32; Jó 38:13;
 >Corpo material morto não retorna, sofre uma reação química irreversível, é corruptível e imperfeito. Deus não aproveita matéria imperfeita para fazer obras perfeitas. Ecles. 1:4; 3:14; Jó 7:9,10; 10:21; 16:22;  Isa. 26:14; Gên. 1:31.
“Valha-me a justificação de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que seja digno da existência eterna. (EM).”


CRISE DAS CRISES




CRISE DAS CRISES
Por ERNÍDIO MIGLIORINI
E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com
A CRISE que atinge o mundo é  profunda, porque é a crise das crises. A sua dimensão está vinculada a vários  fenômenos e consegue abrangência em função da globalização. Não é nova; é diferente: é a combinação várias crises.  A causa fundamental da crise financeira é a lógica do capitalismo, que a despeito das suas intenções o objetivos, de buscar mais lucros para acumular capital, não consegue contornar problemas de toda a ordem derivados da sua imperfeição concepcional.
Uma crise com muitas facetas, a crise econômica, a alimentar, a ambiental, a energética, a urbana, a rural e a social vinculadas; de configuração mundial, afetando profunda e prolongadamente os Estados Unidos e a Europa.
É uma crise do sistema econômico capitalista, somada às muitas outras crises cíclicas do sistema capitalista onde há subprodução, subconsumo e crises financeiras; que afetando os países emergentes afeta outros países do mundo; combinando com vários tipos de crises proteladas e não reconhecidas tempestiva e adequadamente.
A crise alimentar, porque o capital financeiro buscou novos lugares de especulação, com alto e rápido rendimento. Esta crise alimentar é estrutural e conjuntural, afeta a agricultura,  pela introdução cada vez mais forte do capital na agricultura, ocasionando a concentração de terras, gerando monocultivos,  conseqüências ecológicas de destruição de ambiente e exclusão dos camponeses de suas terras.
O capital financeiro é mais proveitoso do que  produtivo, tem efeitos no emprego, crédito e em toda a economia.
As conseqüências sociais da crise financeira afetam os fundamentos da economia, resultando em  desemprego, custo de vida crescente, a exclusão dos mais pobres, a vulnerabilidade da classe média. É uma crise macroeconômica.
A crise alimentar tem dois aspectos; o cíclico e o estrutural. O aumento dos preços dos alimentos, a principal razão de natureza especulativa, a produção de agro combustíveis como o etanol de milho nos Estados Unidos;  o preço do trigo na Chicago Board (Bolsa de Chicago) aumentou para 100%, do milho 98% e do etanol, 80%. O capital especulativo migrou de outros setores para investir na produção de alimentos, por lucros rápidos e significativos. Muitas pessoas estão ficando abaixo da linha da pobreza.
No aspecto  estrutural:  a expansão da monocultura, a concentração da terra, agricultura familiar  destruída, a destruição ecológica, remoção de Florestas, solo e água contaminados por produtos químicos. Agricultores deixam suas terras e migram para as favelas, implementando a crise urbana.
A crise de energia com o esgotamento dos recursos naturais explorados; sinaliza que a humanidade vai ter que mudar as fontes de energia. O petróleo, urânio e gás são recursos  esgotáveis.
A produção de agro combustível é uma monocultura; que impõe a remoção de florestas e  para produzir consome muita água, fertilizantes ou pesticidas ocasionando poluição intensiva da água subterrânea e dos rios que desembocam no mar e agricultores e indígenas perdem terras, gerando conflitos sociais violentos.
Para fazer um diagnóstico desta situação crítica agravada e buscar soluções estruturais e conjunturais, algumas alternativas apontam para criação de um Conselho de Coordenação Econômica Global, abolição dos paraísos fiscais, do sigilo bancário, maiores requisitos de reservas bancárias, um controle mais rígido das agências de notação de crédito, a profunda reforma das instituições,  moedas regionais em vez de ter como referência única o dólar, reconstrução dos sistemas financeiro e monetário. A reforma deve ser dentro do capitalismo, um sistema historicamente esgotado.
Um novo modelo de desenvolvimento, a erradicação da desigualdade social e outras  alternativas, devem necessariamente passar pelo envolvimento do conjunto da sociedade organizada e dos movimentos sociais. Com uma cada vez maior integração dos países,  para encontrar alternativas equacionadoras de solução de interesse comum.
Esta crise não deve ser subestimada e nem desconhecido o seu contexto, causas e graves conseqüências de efeito quase irreparável. Ela  tem implicâncias  muito profundas e exige uma conscientização universal urgente. Nada e ninguém pode achar-se seguro e intocável; acabou a estabilidade para os arrogantes e pretensos senhores de si.
   
Não há como desconhecer a relatividade de tudo o que nos cerca; tornando-nos dependentes e protagonistas,  ao mesmo tempo (EM).”



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

GLOSSÁRIO VARIADO E ÚTIL


GLOSSÁRIO VARIADO E ÚTIL

Por ERNÍDIO MIGLIORINI

E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com

Imagem de satélite: obtida por um sensor instalado num satélite artificial da Terra.

Imagem digital: é a representação de uma imagem bidimensional sob a forma de um conjunto finito de valores digitais, designados por picture elements ou pixels.

Interface: Conjunto de operações que caracterizam o comportamento de uma entidade.

Maré: Movimento periódico de subida (fluxo) e descida (refluxo) das águas do mar, produzido principalmente pela atração da Lua.

Modelo de dados matricial: Modelo de dados divididos em células, e dispostos ao longo das linhas e colunas de uma matriz. Cada célula tem um formato retangular; Cada célula tem coordenadas para a sua localização, e o valor de um atributo. A palavra pixel é sinônimo de célula.

Nível médio do mar: é o Nível médio da superfície do mar, levando em consideração as amplitudes das marés e as variações sazonais.

Radar: Tecnologia utilizada na observação da Terra e noutras atividades, que se baseia em sistemas eletrônicos de emissão e recepção de sinais na região das microondas.

Topologia: Estudo matemático das propriedades dos objetos que permanecem inalteradas quando são submetidos a deformações, alongamentos e torções.

Zênite: Ponto definido pela intersecção entre a esfera celeste e a vertical do lugar; ponto mais elevado do firmamento.

Abóbada celeste: firmamento ou hemisfério celeste visível.
Aglomerado estelar: agrupamento de milhares de estrelas ligadas umas às outras pela gravidade.
Aglomerado aberto:  agrupamento de estrelas, com até milhares de astros ligados entre si pela força gravitacional.
Aglomerado globular:  aglomerado muito denso e rico em estrelas, com forma esférica, localizado longe do plano galáctico.
Albedo:  capacidade de reflexão de um corpo. Um espelho perfeito tem albedo igual a 1 ou 100%. O albedo é atribuído a planetas e asteróides. O albedo da Terra, é 0,39, ou seja, reflete 39% da luz que recebe do Sol.
Ano-luz:  unidade de medida de distância, corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo em 1 ano.
Asteróides:  fragmentos de rochas, restos de planetas. Existem 2 cinturões de asteróides no Sistema Solar: um fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e o outro fica além de Plutão (cinturão de Kuiper). Sedna e Quaoar são asteróides.
Brilho:  as estrelas têm brilho - a estrela mais brilhante de uma constelação é chamada de alfa, a segunda em brilho é beta, a terceira em brilho é gama.
Bússola:  aparelho pelo qual se consegue orientação na superfície da Terra. Consta de uma agulha magnética que gira sobre a rosa dos ventos, as pontas da agulha sempre estão alinhadas com a direção dos pólos magnéticos da Terra.
Buraco negro: Região do espaço onde a gravidade é tão intensa que nada pode escapar do seu campo de atração, nem a própria luz.
Barlavento: Lado de onde sopra o vento.
Cruzeiro do Sul:  é uma constelação fácil de ser localizada por causa da aparência de uma cruz um pouco torta.
Cometa:  corpo celeste formado de uma mistura de gelo e poeira e que órbita ao redor do Sol. O cometa Halley é visto da terra a cada 76 anos, novamente em 2062.
Constelação: agrupamento de estrelas numa mesma região do céu. As estrelas de uma constelação  não situam-se no mesmo plano.
      Calado:  É a profundidade de água necessária para a flutuação de um barco. Distância que vai da linha da água até a parte inferior da quilha.
Cratera:  do grego krater, vaso em forma de taça. Formação típica do solo lunar e outros planetas e satélites de composição rochosa; devendo-se tanto a vulcanismo quanto a impactos de meteoritos.
Eclipse:  do grego ekleipsis, desmaio. Desaparecimento momentâneo de um astro pela interposição adequada de outro, que intercepta, no todo ou em parte, a luz do primeiro. O astro interceptado escurece, como se sofresse um desmaio. Ocorre com o Sol, a Lua, os satélites de Júpiter e entre estrelas distantes.
Eclíptica: é o plano da órbita terrestre, nela se dá a trajetória aparente do Sol entre as estrelas.
Equador:  Círculo máximo da esfera terrestre, perpendicular ao eixo da Terra. Círculo máximo que divide a terra em dois hemisférios: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul. De igual distância aos pólos.
Equinócio: Duração do dia igual a da noite. Representa os instantes em que o Sol, em seu movimento anual, atravessa o equador celeste. São os pontos de interseção do equador celeste com a eclíptica (equinócio da primavera e equinócio de outono).
Esfera celeste:  representação do firmamento onde a Terra é posicionada no centro de uma esfera de estrelas fixas. Ao fixar a Terra, o Sol  descreve um movimento de translação na eclíptica.
Estrela:  corpo celeste esférico , que possui luz própria e é formada de gases incandescentes. Tem temperaturas elevadas no interior, onde ocorrem reações que liberam energia. Os principais gases de uma estrela são hidrogênio e hélio. As estrelas quanto à sua fase de evolução são: amarelas, brancas, branco-azulada e vermelhas. O Sol é uma estrela amarela. E ainda: gigantes, novas, supergigantes e  supernovas.
Fuso horário: é a denominação genérica das faixas de 15° de largura, correspondentes a um intervalo de tempo de uma hora (1 h); contados a partir do centro do meridiano zero ou Greenwich. Os fusos orientais são precedido do sinal + para indicar que as horas, variam em longitude, para Leste.  Ocorre o oposto para os fusos ocidentais (aqueles à
Oeste de Greenwich).
Galáxia: é o  gigantesco agrupamento de estrelas, aglomerados, nebulosas, poeira e gases.
Lua:  satélite natural da Terra, o movimento da Lua ao redor dela própria e o movimento da Lua ao redor da Terra têm praticamente a mesma duração: cerca de 28 dias. Por isso vemos sempre a mesma face, o mesmo lado da Lua.
Meteoro:  traço luminoso gerado pelo atrito de fragmentos de rocha na atmosfera.
Nebulosa:  gigantesca nuvem de gases e poeira, elas  são berçários de estrelas.
Órbita: é o caminho ou percurso que um corpo celeste faz ao redor de outro.
Planeta:  corpo celeste esférico, que não possui fonte própria de energia ,  gira em torno de uma estrela da qual reflete a luz e como o corpo celeste principal da região do espaço onde fica.
Radiotelescópio:  antena gigante em forma de concha que consegue captar sinais vindos do espaço.
Rotação:  movimento realizado pela Terra ao girar em torno do seu eixo, dura 24hs e tem como conseqüência os dias e as noites.
Satélite:  corpo celeste que gira em órbita ao redor de um planeta em conseqüência da gravidade.
Satélite artificial:  é colocado na órbita da Terra através de veículo lançador de satélite (foguete), que impulsiona o satélite até que ele entre em órbita. Aplicações: comunicação, observação, meteorologia, obtenção de fotos, imagens.
Solstício: instante no qual o Sol está mais afastado do equador. Corresponde ao início do verão num hemisfério e inverno no outro, o que na Terra ocorre em meados de junho e dezembro.
Sonda espacial:  não tem tripulação , é controlada a partir da Terra. Leva câmeras fotográficas e outros instrumentos para coletar informações sobre o espaço e sobre outros corpos celestes.
Telescópio James Web: fica na órbita da Terra e envia fotos de corpos celestes e fenômenos ocorridos no Universo, Está na órbita da Terra, a mais de 600 Km de altitude.
Translação:  movimento realizado pela Terra ao girar em torno do Sol, dura 365 dias e juntamente com o eixo inclinado da Terra, é responsável pelas estações do ano.
Zodíaco: é a faixa imaginária no céu, onde se projetam as constelações zodiacais. As principais constelações zodiacais são : Aires, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. O Sol, a Lua e os planetas circulam pelo zodíaco.


         Altímetro:  Instrumento utilizado para medir a altitude.
    Altitude: Distância vertical de um ponto qualquer da superfície terrestre em relação ao nível do mar. As 67 montanhas de maior altitude do planeta encontram-se no continente asiático, em sua maior parte na cordilheira do Himalaia, onde está localizado o Everest, com 8.847 m da altitude.
    Ampulheta:  relógio de bordo de um navio. No seu interior e colocada a areia  que passa de uma ampola para a outra, através de um orifício. A ampulheta  feita de modo que a passagem da areia demora um tempo determinado.
    Arquipélago: é o agrupamento de ilhas que se encontram concentradas em certas áreas dos oceanos. Arquipélagos Antilhas, Indo-Malaio, Fernando de Noronha, Abrolhos.
   Astrolábio:  Instrumento de orientação  baseado na medição da posição dos astros em relação à Terra.  Para medir a altura de um astro acima do horizonte. Ajuda a determinar a posição do navio no alto mar.

   Bacia: Depressão de forma variada ou um conjunto de terras pouco inclinadas, ocupada ou não com rios, lagos. Bacia estrutural, bacia fluvial ou hidrográfica : Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes.  cabeceiras ou nascentes, divisores de água.
   Baía: Reentrância da costa, menor que a de um golfo, pela qual um mar penetra no interior das terras. A porção do mar que avança dentro desta reentrância do litoral é menor que a verificada nos golfos e, existe um estreitamento na entrada da baía.
   Barômetro: Aparelho destinado a medir a pressão atmosférica.
   Biogeografia: Estudo da distribuição geográfica dos seres vivos, os fatores históricos e pré-históricos. Divide-se em Zoogeografia e Fitogeografia, estuda a distribuição espacial dos animais e dos vegetais. 
   Biomassa: Total de matéria orgânica contida em determinado espaço, incluindo todos os animais e vegetais.
   Cabo: Na topografia costeira a parte saliente da costa de regular altitude que avança em direção ao mar.
   Cambriano: Na escala geológica do tempo, o período geológico mais antigo da era Paleozóica, quando a vida já existia sobre a Terra. Esse período teve início há aproximadamente 500 milhões de anos e durou cerca de 100 milhões de anos. Marca o aparecimento dos equinodermos, foraminíferos e trilobites.
    Cartel: Grupo de empresas independentes que formalizam um acordo para sua atuação coordenada, com vistas a interesses comuns.
    Caverna: é “toda e qualquer cavidade natural subterrânea penetrável pelo homem, incluindo seu ambiente, seu conteúdo mineral e hídrico, as comunidades animais e vegetação ali agregada e o corpo rochoso onde se insere”.
     Chapada: as grandes superfícies horizontais  a mais de 600 metros de altitude; é um planalto sedimentar, um acamamento estratificado, nas mesmas cotas da superfície de erosão, talhadas em rochas pré-cambrianas.
     Clima: Conjunto de fenômenos atmosféricos, medidos ao longo do ano numa dada região, que caracterizam o estado médio da sua atmosfera. É a história dos estados do tempo, numa determinada região, ao longo de um período anos.
    Continente: Uma das grandes divisões territoriais da Terra. Eles são: Europa, Ásia, África, Oceania, América.
   Cosmógrafos: profissionais com conhecimentos de astronomia e de várias ciências da navegação, incluindo a cartografia.
   Costa: Área de contato da terra com o mar.
   Crescimento natural negativo: Quando nascem menos pessoas do que as que morrem.
   Crescimento natural positivo: Quando nascem mais pessoas do que as que morrem.
   Cultura extensiva: Terrenos onde se produz apenas uma colheita por ano.
   Cultura intensiva: Terrenos onde se faz mais de uma colheita por ano.
   Declinação magnética: Ângulo entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico 
   Declive: Inclinação do terreno de cima para baixo, aclive, encosta, ladeira.
   Delta: Depósito aluvial que aparece na foz de rios, avançando como um leque, na direção do mar, pela: ausência de correntes marinhas, fundo raso, abundância de detritos. Constituído por vários braços: rio Nilo, Mississipi, Ganges.
     Demografia:               Ciência que estuda as características, distribuição e mobilidade da população.
    Densidade demográfica: É o número de habitantes por quilômetro quadrado. Calcula-se dividindo o número de habitantes pela área que ocupam e se expressa em hab/Km2
    Depressão: Área ou porção do relevo situada abaixo do nível do mar, ou abaixo do nível das regiões que lhe estão próximas. Mar Morto (o ponto mais baixo da Terra).
   Desenvolvimento Humano Sustentável: deve ter três atributos básicos: desenvolvimento das pessoas, aumentando as suas oportunidades, capacidades, potencialidades e direitos de escolha; desenvolvimento para as pessoas, garantindo que seus resultados sejam apropriados eqüitativamente pela população; e desenvolvimento pelas pessoas, alargando a parcela de poder dos indivíduos e comunidades humanas e a sua participação ativa na definição do processo de desenvolvimento do qual são sujeitos e beneficiários. E duas qualidades: ser eqüitativo e sustentável. A sustentabilidade do desenvolvimento é política, social, cultural, econômica e ambiental.
   Disponibilidade Hídrica: A capacidade média de uma bacia hidrográfica,  estimada a partir da vazão média de longo período.
    Dumping: "Venda de produtos a preços mais baixos que os custos, com a finalidade de eliminar concorrentes e conquistar fatias maiores de mercado.
     Ecologia: Disciplina cientifica batizada pelo biólogo Ernst Haeckel (1834-1919), tem como função estudar as relações entre as espécies e seu ambiente orgânico e inorgânico.
    Efeito estufa: Mudança climática  provocada pela emissão de gases que permitem a passagem dos raios solares em direção à terra, mas impedem a passagem da radiação térmica dos raios emitidos pela superfície terrestre em    direção ao espaço. Com isso, a temperatura média dos lugares aumenta.
     Elementos do Clima: São a temperatura, a precipitação, o vento.
     El Niño: Corrente oceânica quente, originária da corrente quente equatorial que, em cada sete de um período de quarentas anos, temporariamente desloca a corrente de Humboldt da costa peruana, ocorrendo quando os ventos de sudeste do oceano Pacífico perdem sua força; provoca, entre outros fenômenos, bruscas alterações climáticas no continente.
     Enseada: Reentrância da costa bem aberta em direção ao mar, com pequena penetração deste, uma baía na qual aparecem dois promontórios distanciados um do outro.
    Época: Uma das divisões da escala geológica do tempo, subdividida em idades.

    Escala:  Relação entre as dimensões representadas no mapa e as dimensões reais.

    Esfera armilar: Conjunto de círculos que representam o movimento dos planetas.
   
Espigão: os altos ou dorsos das terras, penhascos de arestas vivas.
    
Estrela Polar: Estrela mais próxima do pólo norte.
    
Estuário: Forma de desaguadouro de um rio no oceano, O estuário forma uma boca única e é batido por correntes marinhas e correntes de marés que impedem a acumulação de detritos.
  
Etnia: Grupo de indivíduos que partilham principalmente a mesma cultura e a mesma língua.

   Falésia: Termo para designar as formas de relevo litorâneo abruptas,  escarpadas, desnivelamento de igual aspecto no interior do continente.
    Falha: Desnível entre dois blocos de uma rocha resultante do deslocamento desta durante os movimentos tectônicos.
   Fanerozóico: Na escala geológica do tempo, o conjunto de eras e períodos geológicos que limita o tempo representado pelos estratos rochosos com o aparecimento de sinais bem evidentes de vida. Abrange desde os tempos atuais até cerca de 600 milhões de anos atrás e inclui as eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica e seus respectivos períodos.
   Fauna: Conjunto de animais que vivem em determinada região.
   Fonte de energia:  é tudo o que tem capacidade para realizar trabalho. São fontes de energia: o sol, o vento, as marés, o petróleo, o carvão...
   Fóssil: Resto ou vestígio de seres orgânicos: vegetais e animais.
   Foz: Local onde o rio deságua.
   Fratura: Quebra, rachadura; o termo é utilizado em Geologia para definir uma clara ruptura ocasionada por deformação proveniente de uma força de compressão ou tensão.
   Frente: Região ou zona de transição entre duas massas de ar de qualidades diferentes.
   Fronteira: Limite que separa dois países ou duas regiões.

   Geomorfologia: Ciência que estuda as  formas de relevo, investigando sua origem e evolução.
   Glacial: Relativo à neve, gelo, geleira. regiões geladas, época do Pleistoceno, do período Quaternário, da era Cenozóica, quando glaciações.
  Gondwana: Supercontinente que supostamente estaria localizado no hemisfério sul e cuja existência dever-se-ia à divisão da Pangéia.
   Globalização: "Processo de padronização dos meios técnicos, a instantaneidade da informação e da comunicação e a mundialização da economia, e que promove a reorganização e reestruturação dos espaços nacionais e regionais, em escala mundial, a partir do controle e regulamentação dos centros hegemônicos.
   Golfo: Grande enseada em que o mar penetra profundamente na costa, maior e mais fechada do que a baía.
   Grau geotérmico: profundidade vertical a partir da superfície da Terra para o seu interior para que haja o aumento de 1º centígrado de temperatura.

    Hemisfério: Cada uma das metades do globo terrestre. Há o hemisfério Norte e o hemisfério Sul; à linha imaginária de separação entre os dois chama-se Equador.
   Hidrosfera: A esfera das águas - rios, lagos e mares - que formam uma camada descontínua sobre a superfície da Terra.
    Holding: "Empresa que mantém o controle sobre as subsidiárias, pela posse majoritária das ações. Em geral, a holding não produz nada, destinando-se apenas em centralizar o controle sobre um complexo de empresas."
    Holoceno: Na escala geológica do tempo, a época mais recente e atual do período Quartenário, da era Cenozóica, com duração de cerca de 12.000 anos. Aquela em que as geleiras se restringem às regiões polares e ocorre o desenvolvimento e expansão da civilização humana.
    Horizonte: Limite alcançado pela vista do   observador.


     Icebergs: Blocos de gelo oriundos dos continentes glaciais. massas de gelo flutuante carregadas pelas correntes marinhas.. A parte que fica emersa corresponde  a 1/10 do seu total.
    Ilha: Porções pequenas de terras emersas circundadas de água doce ou salgada.
    Impacto Ambiental: é uma situação bastante adversa, causadora de graves danos ecológicos e sociais ao meio ambiente, pela introdução de fatores alheios a este.
   Intemperismo: Conjunto de processos mecânicos e químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e decomposição das rochas.


   
Isolinha: Linha que une pontos onde ocorrem fenômenos semelhantes e na mesma medida.   
   
Istmo:  Estreita faixa de terra situada entre dois mares, correspondendo, de modo geral, a uma zona onde se verificou um afundamento do solo, ou ao contrário, uma invasão do mar.

    Jazida: Depósito natural de substancias minerais ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da Terra.

     Jurássico: Na escala geológica do tempo, o período médio do Mesozóico (era), com duração presumível entre 190 e 135 milhões de ano atrás. Aquele em que, na fauna, ocorreu o aparecimento de animais de transição entre répteis e aves.
     Jusante: Ponto do curso de um rio na direção à foz.

 

    Kelvin (K): escala térmica símbolo K, onde 1 K (1 Kelvin) corresponde a 1º C (1 grau Celsius, Centígrado) e com zero absoluto a temperatura –273,15ºC ou –459,4º F (Fahrenheit).

 

    Lago: uma porção de água que ocupa uma depressão do terreno. Pequenos  são lagoas ou lagunas. Lagoa costeira: porção de água localizada em áreas litorâneas. Laguna: Porção de água salgada rasa, separada do mar.
    
Latitude: Distância medida em graus, de um ponto qualquer da superfície da Terra ao equador. A latitude varia de 0 a 90º, ao norte e identicamente ao sul do equador.
   
Litosfera: crosta da Terra, incluindo a camada do Sial e do Sima.
   
Longitude: Localização, em relação ao Meridiano Principal, de um dado ponto na superfície da Terra. é medida em graus –  o Meridiano Principal, em Greenwich, corresponde a zero grau de longitude. A Sua representação é feita em linhas verticais que cruzam a Terra do Pólo Norte ao Pólo Sul.

    Maciço:  em geografia para as áreas montanhosas que já foram, parcialmente, erodidas.
 
Mais-valia: Conceito desenvolvido por Karl Marx (1818-1883), afirma que o valor de troca (o valor de mercado) das mercadorias é determinado pela quantidades (tempo) de trabalho socialmente necessário para sua produção, valor  apenas parcialmente repassado aos trabalhadores em forma de salário; o valor excedente; o sobre valor criado pelo trabalho, mais-valia, é apropriado pelo capitalista.
   
Manufatura: Tipo de indústria manual em grandes unidades de produção e alguma divisão do trabalho.
   
Mar: Parte dos oceanos que se caracteriza pela forma particular de suas costa, pelo tamanho e modelo do relevo.
Mar Morto: na depressão de Ghor, no Oriente Médio, na fronteira entre Israel e Jordânia. A depressão está a 396 m abaixo do nível do mar, tem 85 Km de comprimento por 17 Km de largura, com uma profundidade máxima de 400 m e a mínima de de 11 m.
    
Meandro:  Sinuosidades descritas pelos rios, formando, amplos semi-círculos, em zonas de terrenos planos, os meandros divagantes.
  
Meridiano: Grande semicírculo da superfície terrestre limitado pelos pólos Norte e Sul. Linha imaginária
  
Meridional: Relativo a, ou pertencente ao sul. O mesmo que austral e o contrário de setentrional.
  
Meteorito: Corpo celeste surgido da desintegração dos meteoros que atingem o solo Terra, constituído de uma combinação de metais e silicatos.
   
Monopólio: Privilégio que possui um indivíduo, um conjunto de indivíduos ou o Estado, e de que são excluídos todos os outros. Em economia em que um só vendedor e vários compradores; não há concorrência, o vendedor estabelece os preços à sua vontade.
   
Montanha: grande elevação natural do terreno com altitude superior a 300 metros,  constituída por um agrupamento de morros. Morro e montanha se diferenciam pelo tamanho.
   
Montante: Ponto do curso de um rio em direção às suas nascentes (cabeceiras).
  
Monte: Elevação do relevo em relação ao nível do solo que o cerca.
  
Morro: pequeno monte.


    Neoliberalismo: Doutrina político-econômica que defende a idéia de que a vida econômica é regida por uma ordem natural a partir das livres decisões individuais, e um disciplinamento da economia de mercado, suficiente para garantir a sobrevivência deste modelo. No plano social, o Neoliberalismo defende a limitação da herança e das grandes fortunas e o estabelecimento de condições de igualdade que possibilitem a concorrência.
    Neolítico: Idade da Pedra Polida, o período que começou na Europa por volta de 800 a.C.
    Nevoeiro: Nebulosidade presente nas camadas mais baixas da atmosfera, formada por gotículas de água em suspensão no ar, provocando redução de visibilidade.
    Norte Magnético: Existe ao longo da Terra um campo magnético que converge nos pólos magnéticos norte e sul. A agulha de uma bússola é atraída por estes pólos.
 
    Oásis: Área úmida e fértil no meio de uma vasta extensão de terras áridas, com  poços ou nascentes formados por lençóis de água.
   Oceano: Cada uma das grandes divisões do mar, que rodeia os continentes.
    Oligopólio: estrutura de mercado capitalista em que poucas empresas detêm o controle da maior parcela de mercado.
    Ordoviciano: o segundo período do Paleozóico, que seguiu o Cambriano e precedeu o Siluriano. Durou aproximadamente 75 milhões de anos e teve início há 500 milhões de anos.
    Orientação: o Leste ou Levante ("onde o Sol de levanta"). o movimento do Sol no céu produz sombra e apresenta ângulos diferentes em relação a um poste na hora do meio-dia (Zênite).  Também se pode orientar pelas estrelas.
 
Península:  Ponta de terra emersa cercada de água por todos os lados, excetuando-se apenas um deles, pelo qual se liga ao continente.

PNB:  Produto Nacional Bruto. Total de bens e serviços gerados em todo território de um país no período de um ano, descontada a inflação e convertido em dólares americanos como padrão de comparação.
   
PIB: Produto Interno Bruto. Resultados do cálculo do PIB menos a depreciação de instalações e bens de produção.
 
   
Planalto: Terreno de relevo suave de altitude relativamente alta, delimitado por escarpas.
   
Planície: Grande porção de terra plana, de origem sedimentar, geralmente de baixa altitude, onde processos de acumulação superam os de destruição.
  
População Economicamente Ativa: o potencial de mão-de-obra do setor produtivo, a população ocupada trabalhando remuneradamente.
    
Promontório: os cabos que terminam por afloramentos rochosos escarpados.

    Quadrante: Instrumento utilizado em astronomia e náutica para medir os ângulos.
    Radiação: Processo de emissão de energia eletromagnética: calor, luz, raios gama, raios X e partículas subatômicas: elétrons, nêutrons, partículas alfa.
    Recife: Formação rochosa localizada próximo da costa marítima, os de arenito ou de corais.
     Regolito: o manto de material desprendido: sedimentos, fragmentos de rochas, cinzas vulcânicas, que encobre a rocha-mãe ou matriz de um solo.
    Renda Nacional: É o produto Interno Líquido, subtraindo-se os fundos destinados à depreciação de instalações e bens de capital, custos de produção e remessas enviadas ao exterior, adicionando-se remessas vindas do exterior.
    Renda per Capita: A Renda Nacional dividida pelo número de habitantes. O Produto Interno Líquido total gerado pela economia de um país, região, Estado ou cidade num período de um ano, dividido pelo número de habitantes.

    Restinga:  Ilha alongada, faixa ou língua de areia, depositada paralelamente ao litoral, pelo dinamismo destrutivo e construtivo das águas oceânicas.
      Rosa-dos-ventos: Mostrador dos pontos cardeais, colaterais e 16 pontos intermediários: norte (N), sul (S), leste (L) ou este (E) e oeste (O) ou west (W). Os pontos colaterais: nordeste (NE), localizados entre o N e o L ou E; sudeste (SE), localizado entre o S e o L ou E; noroeste (NO), localizado entre o N e o O ou W; sudoeste (SO), localizado entre o S e o O ou W.Os pontos subcolaterais : nor-nordeste (NNE); és-nordeste (ENE); és-sudeste (ESE); su-sudeste (SSE); su-sudoeste (SSO); oes-sudeste (OSO); oes-noroeste (ONO); nor-noroeste (NNO).
    Rocha: Agregado natural de substâncias minerais ou mineralizadas que formam a litosfera. Tipos: magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas.


  
 Salto: cachoeira, catarata, queda-d’água.
   
Satélite: Corpo celeste que gira em torno de um planeta.
   
Sedimentação: Formação de depósitos pelo processo de acumulação de areia, cascalho, fragmentos rochosos, transportados pelas águas fluviais ou marítimas, ventos e chuvas.
    
Solstícios: diferença máxima entre a duração do dia e da noite: em um hemisfério a noite será a maior do ano enquanto que, no outro hemisfério, este mesmo dia será o mais longo. Em seu movimento anual aparente, o Sol parece ter parado por um momento. Esta é a origem do nome: solstitium (= sol parado).

Tabuleiros: Forma topográfica de terreno que se assemelha a planaltos, terminando geralmente de forma abrupta.
      Talude: Terreno inclinado, escarpa, rampa.
      Taxa de crescimento vegetativo: Diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada localidade, cidade, região ou país.
    Truste: estrutura em que várias empresas, já detendo a maior parte de um mercado, combinam-se ou fundem-se para assegurar esse controle estabelecendo preços elevados que lhes garantam altas margens de lucro.

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Vale:  Espaço cavado entre montes ou na base de uma montanha.
    Voçoroca: Grande fenda que aparece na superfície do solo causada pela erosão do manto superficial, destruindo áreas agricultáveis ou de uso urbano.
    Xenofobia: Sentimento de repulsa de uma população ou indivíduos em relação a estrangeiros.

“Quão insondável é a mente humana? (EM).”