segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VOLTA AO ORIENTE


VOLTA AO ORIENTE
Por Ernídio Migliorini   E-mail: ernidio@hotmail.com
PALESTINA
A região foi visitada por Heródoto por volta de 450 a.C, em  seus escritos que encontra-se pela primeira vez o nome Síria Palaestina (Síria Filistina). Em 333 a.C. Alexandre Magno integrou a Palestina no seu império. Com a sua morte em 323 a.C., os seus generais disputam entre si o domínio do império e a Palestina caiu sob o controle de Ptolomeu. 200 a.C. a Palestina passou para o controle seleucida. Em 189 a.C. o reino seleucida perdeu a guerra com Roma, o que teria como consequências a perda da Ásia Menor e o pagamento anual de 15 mil talentos aos Romanos. rei Seleuco IV. A cultura e os modelos de vida gregos difundem-se pela Palestina. A elite judaica sentiu-se atraída pela cultura grega e desejava uma integração neste mundo. Em 175 a.C. o sumo sacerdote Jasão obteve a autorização de Antíoco IV para transformar Jerusalém numa cidade helénica, o que incluíu a fundação de um ginásio, onde os jovens se exercitavam nus. Estas medidas pareceram excessivas a alguns judeus que mostraram o seu descontentamento. Em resposta a esta contestação Antíoco tomou medidas que visavam impor de forma coerciva o helenismo. Os judeus passaram a ser obrigados a fazer sacrifícios em nome dos deuses pagãos e proibidos de praticar a circumcisão e de observar o Sabbat. Em Dezembro de 168 a.C. o Templo de Jerusalém seria profanado com a instalação de uma estátua de Zeus.

 Os asmoneus, o partido judaico que não aceitava a helenização, liderado pelo sacerdote Matatias e os seus cinco filhos fugiram para as montanhas onde organizaram a resistência. Matatias faleceu em 166 a.C., tendo sido sucedido como líder da revolta pelo seu filho Judas Macabeu que no ano de 164 a.C. reconquistaria o Templo de Jerusalém.

Judas foi sucedido pelo seu irmão Jónatas, que se tornou sumo sacerdote em Jerusalém. Em  142 a.C. Jónatas foi assassinado, tendo sido sucedido pelo seu irmão Simão. Subiu então ao poder o terceiro filho de Simão, João Hircano I. O longo reinado de João Hircano correspondeu a uma era de prosperidade e de expansão territorial. João conquistou Siquém, capital dos Samaritanos, tendo destruído o templo destes situado no Monte Garzim; e o território da Idumeia, onde impôs o judaísmo aos seus habitantes. Foi sucedido pelo seu filho Aristóbulo I que reinou apenas um ano (104-103 a.C.). Subiu então ao trono outro filho de João Hircano, Alexandre Janeu (103-76 a.C.), cujo reinado foi marcado por guerras. Alexandre Janeu alargou o domínio dos asmoneus para a área a este do rio Jordão, inimigo do partido farisaico. A política antifarisaica foi invertida pela sua viúva, a rainha Salomé Alexandre que governou entre 76 e 67 a.C..
Após a morte de Salomé Alexandra os seus dois filhos Aristóbulo II e Hicarno II disputaram o poder. Os dois irmãos apelaram ao general romano Pompeu para que mediasse o conflito; Pompeu nomeou Hicarno II como sumo sacerdote, mas não lhe concedeu o título de rei. O estado judaico deixou de ser independente, pagando tributo a Roma e estando obrigado a apoiar as suas ações militares. Pompeu fez de um idumeu chamado Antipatro governador militar. Este nomeou por sua vez dois dos seus filhos, Fasael e Herodes, como governadores da Judeia e da Galileia.
Aristóbulo não aceitou o novo arranjo político e junto com o seu filho Antígono iniciou uma revolta. Aristóbulo acabaria por ser assassinado por partidários de Pompeu, mas o seu filho aliou-se aos Partos, que na época representavam os maiores inimigos de Roma. Em 40 a.C. os Partos invadem o Médio Oriente, prendem Hicarno II e Fasael e fazem de Antígono sumo sacerdote e rei.
Herodes fugiu para Roma, onde foi reconhecido pelo Senado romano como rei da Judeia, tendo recebido o apoio de Marco António e Octaviano. Herodes regressou à Palestina em 39 a.C. e com ajuda de tropas romanas conseguiu tomar Jerusalém. Antígono foi  executado por ordem de Marco António.

Palestina bizantina: Em 324 Constantino restabelece a unidade do Império Romano, fez de Bizâncio a capital Constantinopla. um período de prosperidade para a Palestina. Em 326 a sua mãe, Helena,  ordenou a construção de igrejas. Constantino ordenou a Basílica do Santo Sepulcro. a fixação na Palestina de Eudócia, esposa do imperador Teodósio II, no ano de 444. Revolta dos Samaritanos de 529-530, 614 Jerusalém foi invadida pelos Persas, que massacraram a sua população, destruíram igrejas. Em 628 o imperador Heráclio reconquistou a Palestina. Os judeus, que tinham apoiado a invasão persa, foram perseguidos.

A conquista árabe: Omar (634-644). Após a derrota dos bizantinos na Batalha de Yarmuk, a 20 de Agosto de 636, toda a Palestina, como excepção de Jerusalém e de Cesareia. Omar dividiu a Palestina em duas regiões administrativas, a Jordânia (Al-Urdunn) e a Palestina (Filastin). A primeira incluía a Galileia e Acre, estendo-se a este para o deserto. A Palestina era a região a sul do planalto de Esdraelon, tendo como capital primeiro Lida e depois de 716, Ramallah. Ordenou a construção da Mesquita de Al-Aqsa. Em 750, Abássidas. Túlunidas (868-905) e os Ikhchídidas. (935-969). Os Fatímidas. Em 1071 a cidade de Jerusalém foi conquistada pelos Turcos Seljúcidas, tendo sido reconquistada pelos Fatímidas em 1098, que a perderiam no ano seguinte para os Cruzados em 1099 os Cruzados tomaram Jerusalém e no Natal do ano seguinte fundaram o reino Latino de Jerusalém. O poder dos Cruzados expandiu-se até ao tempo de Zangi, governador mameluco de Mosul. Em 1144. Reinado do sultão Selim I (1512-1520) a Palestina, foi conquistada pelo Império Otomano. até 1917.

O sionismo  um movimento político surgido no século XIX que defendeu o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico no território onde historicamente existiram os antigos reinos de Israel e Judá. anti-semitismo. Em 1948,  a declaração de independência do Estado de Israel, principia o conflito israelo-árabe. E sucessivas guerras contra as nações árabes vizinhas.
JERUSALÉM
Ieru-Shalem, e sua explicação é: "o D'us integro ensinará as bases da cidade".
Quando o patriaraca Avraham chegou a terra de Israel, governava em Jerusalem, Malki Tzedek, que era sumo sacerdote ao Deus supremo. Este é um testemunho bíblico de que a 3800 anos, Jerusalem já era uma cidade santa.

Jerusalem  uma cidade Jebuséia que  Israel  conquistou. Ioshua Bin Nun e seu exército triunfou sobre os reis. Jerusalem que caiu  nas mãos dos Jebuseus até o rei David. " Os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém, e, tomando-a, passaram-na ao fio da espada, pondo fogo à cidade". Jerusalem volveu a mãos estrangeiras por 250 anos até que o rei David a tomou vindo da cidade de Hebron.
Transformou a fortaleza de Sion na cidade de David Jerusalem capital de Israel. Salomão, seu filho, construiu o esplendoroso Templo.
Israel dividiu-se em dois reinados, a cidade se tornou a capital do reino de Ihudá, das tribos de Ihudá e Biniamin.
O Rei Jizkiahu,  expandiu as muralhas da cidade e estabeleceu um sistema de água "o túnel de Siloe". Em 586 A.C., Jerusalem caiu nas maõs de Nabucodonosor, rei de Babel, que destruiu o templo e a fortaleza da cidade.  O retorno a Siono segundo Templo 563-333A.C.

e estabeleceram o templo, chamado "segundo Templo". 
As obras de Esdra e Nehemias concluem com a história de Jerusalem na época bíblica. Durante cem anos voltaram a Israel dezenas de milhares de exilados da Babilonia, que renovaram o templo e estabeleceram a Jerusalem como centro religioso e espiritual.
No ano 333A.C. a cidade foi conquistada por Alexandre Magno, "o grande.  o rei Antiochus IV Epifanes ( 175-163A.C. ) declara a Jerusalem como uma "pólis"grega chamada "Antiochia de Jerusalem".
A rebelião dos chashmoneos
Jerusalem se expandiu para o ocidente e em sua superfície foi integrada "a cidade alta", Pompius, general romano no oriente, governou no ano de 63 A.C. sobre a terra de Israel. o cargo a Herodes, um judeu de origem edomita, como rei judio sob o império romano.
Desde a época de Herodes até a destruição do segundo Templo (37A.C.-70A.C.)
sob o governo de Herodes, se fortificou muito as construções do monte do Templo e suas muralhas, e se estabeleceu uma muralha adicional- "a segunda muralha" que cercaria o portão de Shchem, de nosso dias. O palácio do rei e sua fortaleza foram construidos no extremo ocidental da cidade, se criaram centros comerciais, e estabelecimentos de cultura e esporte. sua obra de arte na capital, foi o templo que se construi no monte do Templo, e que foi considerada a construção mais bela do mundo romano.
Os tesouros foram levados a Roma. O 9 de AV (calendário judaico)( 70D.C.) , segundo templo se converteu em ruinas. A cidade que era a metrópole judia no mudo inteiro caiu desolada, e sobre suas ruínas..
Quase sessenta anos Jerusalem esteve desolada e abandonada.
Dezenas de anos depois da destruição do templo, o imperador Adriano decide restaurar Jerusalém. e templos pagãos.
Constantino que transformou o cristianismo como religião oficial, começou no ano de 324, com obras de construção, que estavam dirigidas à cultura helenística. Depois por influência de sua mãe Helena foi  construída "a igreja do santo sepúlcro".
Nos séculos IV e V, se contruiram  várias igrejas. No ano de 614 a terra de Israel foi conquistada pelo pérsas. Quinze anos depois os pérsas governaram Jerusalém.
No ano de 629, o imperador bizantino, Erquelius, conquistou a terra de Israel. Novamente os judeus foram exilados de Jerusalém. No século VII, Jerusalem foi considerada na  religião muçulmana, como a terceira cidade santa, depois de Meca e Medina.
os muçulmanos construiram  A mesquita de El Aqsa e o domo da Rocha. No ano de 969 a cidade foi conquistada por novos calífas, aumentou a construção muçulamana  e a destruição de  igrejas e obras de culto cristão.  os nobres cruzados invadiram a terra santa.
 massacraram aos muçulmanos e judeus da cidade.  Quase cem anos os cruzados governaram Jerusalém,  1187, conquistou a cidade o Saladino Sultão, da dinastia aiubida,



transformou igrejas em mesquitas, destruiu sinos , cruzes e símbolos cristão desapareceram e as construções forma purificadas com azeite de rosas especial.
A terceira expedição dos cruzados, estabeleceu novamente em (1192)aconquista cristã, que finalizou os mamelucos.
Período otomano ( 1517-1917)
Com o decorrer do tempo a comunidade cresceu e incluiu nela os "arabisados", judeus de fala árabe, centros de eruditos, sinagogas a imigração de judeus europeus.
No século XIX estava sob o mandato geral do departamento de Damasco. A população se  constituía de muçulmanos,  cristãos e Judeus.
Conquistada pelo general egípcio Ibrahim Falla (1833). O governo egípcio  abriu as portas de Jerusalem para o mundo inteiro e à A influencia européia. Em 9 de dezembro de 1917, o general britãnico Alembi conquistou Jerusalem. Jerusalem era novamente a capital, cresceu  pavimentaram,  construiram bairros judeus e árabes, centro comercial,  universidade hebraica,  modernização,  água, alimentos,  higiene, . transporte. Em novembro de 1947,  a decisão da ONU de finalizar o período de mandato britanico e converter Jerusalem numa cidade internacional.
Jerusalem - Capital de Israel
, judeus e árabes lutaram por governar em Jerusalem. No ano de 1949,  Jerusalem foi dividida. A cidade velha, incluindo o bairro judeu, ficou fora dos limites da cidade judia. Em 10 de dezembro de 1949, o governo de Israel decidiu converter Jerusalem na capital oficial do Estado de Israel. David Ben Gurion declarou: "Jerusalem é uma parte inseparável do Estado de Israel e é sua capital eterna".
Em Jerusalem ocidental, se estabeleceram as instituições do estado: a moradia do presidente, o knesset, os escritórios do governo, estabelecimentos culturais e governamentais, o museu de Israel, Iad Va'shem- museu do shoa, o monte Hertzel - cemitério de líderes israelenses e cemitério militar dos combatentes de guerra de Israel.
Em junho de 1967, aconteceu a guerra dos Seis Dias. Jerusalem com seus problemas e dificuldades se converteu em uma só cidade. Os árabes residentes em Jerusalem e os jordanianos, os estados árabes, não aceitaram o governo Israelí em Jerusalem. Eles declararam que Jerusalem oriental deveria voltar o mais breve possível a suas mãos.
EGITO
O Vale do Nilo, a planície fértil,  deu aos homens a oportunidade de desenvolver uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais sofisticada e centralizada que é  um marco  da civilização humana. Em tempos pré-dinástico e dinástico, o clima egípcio era  menos árido, grandes regiões  cobertas de savanas arborizadas  eram atravessadas por rebanhos de pastagens ungulados. Fauna e flora  mais prolíficas,  populações de aves aquáticas. A caça era comum. 5500 a.C.,  tribos  desenvolviam  agricultura,  pecuária, cerâmica,  pentes, pulseiras, colares, os cemitérios, ferramentas de pedra,  uso de cobre, lâminas, lascas.
 Durante um período de  1000 anos, a cultura Naqada se desenvolveu em uma poderosa civilização de líderes com  completo controle das pessoas e dos recursos do vale do Nilo,  um centro de poder em Nekhen e  Abidos. fabricavam  bens materiais, reflexo de poder e  riqueza; pintura, cerâmica de alta qualidade, vasos de pedra decorados com motivos geométricos e animais estilizados, paletas de cosméticos e joias de ouro, lápis-lazúli, marfim, esmalte cerâmico; utilizavam  símbolos escritos hieróglifos.
O Antigo Egito era governado por faraós que, além de monarcas, eram considerados deuses. Esses reis são divididos em dinastias. Dividido em Baixo Egito e Alto Egito,  governado por dois faraós diferentes, após a unificação o faraó governava sobre todo o Egito.
Os Deuses Egípcios:
Osíris: Irmão de Seth e marido de Ísis, é o filho primogênito de Geb(terra) e Nut(céu). teve o direito de governar o trono do Egito. Seu irmão Seth, por inveja destrói Osíris e espalha seus pedaços por todo o Egito. É representado em forma de múmia, com uma coroa branca, plumas e chifres.
 Ísis: A deusa mais popular do Egito, ela representava a magia e os mistérios daquela região, a mãe perfeita em sua dedicação. É representada como uma mulher que costuma carregar inscritos sobre sua cabeça os hieróglifos referentes ao seu nome.

Anúbis: Conduzia as almas para Osíris julgá-las. Era o senhor da Terra do Silêncio do Ocidente, a terra dos mortos, o preparador do caminho para o outro mundo.
 Horus: É uma divindade solitária relacionado ao juízo das almas no mundo inferior, apresentando as almas ao Juiz Divino. Era considerado idêntico e feito da mesma substância de seu pai, Osíris.
 Hathor: É a deusa-vaca, símbolo do Céu; era representante do sexo feminino, da alegria, do amor, da fecundidade e do prazer.
 Maat: Representa o equilíbrio , a harmonia do universo e personifica a justiça, protegendo os tribunais.
 Neftis: Irmã de Ísis e, junto com ela, representava o aspecto dual da natureza; Ísis representava o bem e Neftis o mal.
 Ptah: Era o deus protetor da antiga capital do Egito, Mênfis, sendo o criador das artes.

Rá: O primeiro dos deuses, criado a partir do Caos Inicial, emergiu da escuridão numa flor de lótus. Também conhecido como Amon-Rá, o Deus Sol.
 Seth: Deus que simbolizava o lado escuro de Osíris, o mesmo que o Adversário, o lado malígno contrapondo-se a Osíris. Matou seu irmão Osíris numa luta pelo poder no Egito.
 Thoth: Deus da sabedoria e do mistério, o deus escrevente; o juíz, cuja sabedoria e autoridade é marcante sobre todos os outros deuses. Anota os pensamentos, palavras e ações dos homens durante a vida e as pesa na balança da justiça divina.
 Selkhet: Deusa da morte tinha como símbolo um escorpião na cabeça e providenciava alimentos para os mortos.






Faraós agrupados partindo de Menés em 30 dinastias, ele que foi o unificador dos reinos do Alto e Baixo Egito,  3100 a.C. mudando a capital de Tinis para a recém-fundada Mênfis. O faraó era endeusado após sua morte. Forte instituição da realeza dos faraós, o controle estatal sobre a terra, trabalho e recursos, marcas da civilização egípcia. realizaram incursões no Sinai e Mar Vermelho para exploração das minas locais e comercializavam com a  Síria-Palestina e  obtinham  madeira de cedro. Impressionante avanço na arquitetura, arte e tecnologia, produtividade agrícola,  administração central  desenvolvida pelo vizir,  impostos, projetos de irrigação,  camponeses recrutados para trabalhar em projetos de construção,  um sistema de justiça,  ordem e  paz;  uma economia produtiva e estável,  Estado  capaz de patrocinar a construção de monumentos colossais,  excepcionais oficinas reais para obras de arte.
Comércio, expedições,  exploração mineral, campanhas militares.  Uma  classe de educados escribas e funcionários que recebiam propriedades do faraó em pagamento a seus serviços;  concessões de terras para  cultos mortuários e templos. Um período de 140 anos de fome e conflitos,  o Primeiro Período Intermediário: guerras civis. Usaram sua independência para estabelecer uma cultura próspera nas províncias com enterros maiores e melhores entre todas as classes sociais; surtos de criatividade, estilos literários,  originalidade. Competição pelo controle territorial e poder político. Reunificado o Egito  é inaugurado um período de renascimento econômico e cultural conhecido como o Império Médio, quando Os Faraós da XI Dinastia restauraram a prosperidade. O vizir Amenemhat I, ao assumir ao trono dando início a XII dinastia em 1985 a.C., mudou a capital do país para a cidade de Itjtawy. Fizeram a recuperação de áreas degradadas e  o sistema de irrigação e a reconquista militar de toda a Núbia, rica em pedreiras e minas de ouro, e construíram uma estrutura defensiva no Delta Oriental, chamada "Muros-do-Rei", para defender o Egito.  E um processo de democratização da vida após a morte, todos recebidos pelos deuses. Co-faraós. Segundo Período Intermediário durante as posteriores dinastias XIII e XIV. Declínio,  colonos asiáticos começaram a assumir o controle da região do Delta, acabando por chegar ao poder, como  hicsos em  1785 a.C. o faraó era tratado como um vassalo e imitaram o modelo egípcio de governo e se apresentaram como faraós, a Idade do Bronze Médio. Os faraós Taá II e Kamés  e Ahmés, erradicaram  os hicsos do Egito. No Império Novo , os militares se tornaram uma prioridade central para os faraós. Os hicsos introduziram s na civilização egípcia: o cavalo, os carros de guerra,  métodos de fiação e tecelagem e novos instrumentos musicais. Os faraós do Império Novo:  prosperidade sem precedentes,  fronteiras,  laços diplomáticos, campanhas militares sob Tutmés I e seu neto Tutmés III, estenderam território, importações essenciais, como bronze e madeira.  construção em grande escala, monumentos para glorificar suas  realizações  reais e  imaginárias. Em 1350 a.C., a estabilidade do Império Novo foi ameaçada quando Amenófis IV subiu ao trono e instituiu uma série de reformas radicais e caóticas. Mudando seu nome para Akhenaton (O Esplendor de Aton), ele classificou o anteriormente obscuro deus sol Aton como a divindade suprema. Após sua morte, o culto de Aton foi rapidamente abandonado, e os faraós Tutankhamon, Ay e Horemheb apagaram todas as referências a heresia de Akhenaton,  Período Amarna. Seti I,  controlou revoltas e conquistou  Kadesh e  Amurru, ambas  palestinas. Em  1279 a.C., Ramsés II  o Grande construiu  templos,  estátuas e obeliscos, maior quantidade de filhos mudou a capital para Pi-Ramsés assinou, em 1258 a.C. o primeiro tratado de paz da história. selado com o casamento de Ramsés II e a filha mais velha do imperador Hatusil III. seu filho Merenptah, instabilidade política, golpes de Estado depuseram muitos faraós. XX dinastia,   Ramsés XI em 1070 a.C., Smendes assumiu. guerras civis, a divisão do Egito sob várias dinastias e o controle líbio. O prestígio do Egito diminuiu até o final do Terceiro Período Intermediário. Conflitos com os assírios, ocupando Mênfis, e saqueando os templos de Tebas. XVI dinastia. Em 653 a.C., o rei Psamético I expulsou os assírios, forma a primeira marinha do Egito.  Influência grega. em 525 a.C., os  persas,  por Cambises II,  conquistam o Egito, na Batalha de Pelusa. Cambises II, assumiu o título de faraó, de Susa, satrapia. XXVII dinastia, até 402 a.C., e de 380-343 a.C. a XXX dinastia :Nectanebo II. XXXI dinastia,  343 a.C.,  em 332 a.C., Alexandre, o Grande. Os Ptolomeus, capital Alexandria. Biblioteca de Alexandria. O Farol de Alexandria Ptolomeus  comércio de papiros. A cultura grega não suplantou a cultura egípcia.  Roma  importadora de grãos do Egito.  província do Império Romano em 30 a.C., após a derrota de Marco Aurélio e Cleópatra VII por Otaviano  Batalha de Actium. mumificação e o culto dos deuses  continuaram. século I d.C., o cristianismo se enraizou em Alexandria, culto aceito, religião inflexível, perseguição cristianismo, expurgo de Diocleciano em 303. Em 391 Teodósio I proibiu ritos pagãos. a capacidade de ler e escrever hieróglifos desapareceu. Em 325 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria. Em 395 o Império Romano dividiu-se o Egito  no Império Romano do Oriente. A conquista do Egipto pelos árabes Em 639, Amr ibn al As, lugar-tenente do califa Omar. capital em Al Fustat. converção ao islão e língua, tribos oriundas da Península Arábica. Província do califado omíada até 750, Os abássidas. Em 868 governou Ahmad ibn Tulun. Em 935 Muhammad ibn Tughj. Os seus descendentes governaram  969. Em 969 os Fatímidas conquistaram o Egipto, capital Cairo ("A Vitoriosa"). foi o centro de um império norte de África, a Sicília, a Palestina, a Síria, o Iémen,   Meca e Medina. éculos X e XV reorganização da administração, atividade comercial. Em 1516 e 1517,  sultão Selim I derrotou os Mamelucos,e o Egito província do Império Otomano, governadao por  paxá eado a cada ano. No século XVII desenvolveu-se uma elite de mamelucos que usava o título de "bey". No século XVIII, Ali Bey e o seu sucessor, Muhammad Bey, conseguiram  independencia  do Império Otomano. Um período de declínio, penúria e fome. Em 1798 o general Napoleão Bonaparte invadiu o país. Otomanos e  ingleses em 1801. Em 1805 o soldado albanês Mehemet Ali toma o poder. No Cairo em 1811 o massacre dos Mamelucos. Mehemet Ali declarou-se senhor do Egipto, dono de todas as terras, organizou um exército moderno e criou uma marinha de guerra, medidas modernizadroas,  construção de canais e fábricas, monopólio estatal do comércio exterior de cana-de-açúcar e algodão. Dependência da Europa,  deterioração da economia. Em 1879 imposição de ministros: egípcio,  francês e  inglês na administração das finanças do país. Reação nacionalista em 1882 uma frota anglo-francesa desembarcou tropas britânicas em Alexandria e o país foi militarmente ocupado. Em 1914, a Grã-Bretanha declarou protetorado e  colocado no trono o Rei Fuad. Em 1922, a independência  Ahmad Fuad rei Fuad I. Em 1923 foi promulgada a constituição do país, uma monarquia constitucional As primeiras eleições para o parlamento vitorioso o partido Wafd, Saad Zaghlul, primeiro-ministro. Em 1930, nova constituição. Em 1936, entra na Liga das Nações. Liga Árabe em1945. Em 22 para 23 de Julho de 1952  golpe de estado general Gamal Abdel Nasser. O ataque de Israel à Faixa de Gaza países comunistas, acordo  fornecimento de armas com a Checoslováquia. Represa de Assuã. Em 1958 a União Soviética financiou.

Em 1962 a Carta Nacional, controle do estado às finanças e à indústria. único partido, a União Árabe Socialista. Em 1970 assume Anwar Al Sadat. Reaproximação com a Arábia Saudita, e União Soviética. Em 14 de outubro, o vice-presidente Hosni Mubarak assumiu a presidência.

ÁRABES

Os árabes são originários dos semitas, chamados em Sem filho de Noé, que habitavam a península arábica, atualmente:  Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Omã e Iêmen.

A história árabe (Claro, clareza), revela escassez de vestígios históricos por causa da natureza de suas vidas, caracterizada pela instabilidade típica de nômades convivendo com as dificuldades próprias do deserto, areias e ventos. Marcos de civilização deixados para trás, não puderam ser encontrados, por isto permanecem grandes e muitas lacunas na história árabe antiga , impossibilitando até os dias de hoje um esclarecimento maior. Incluindo o aparecimento do Islamismo no Golfo Árabe. Salvo vagas citações bíblicas a respeito, que informam a remota a origem dos árabes, de “Sem, filho de Noé”, do qual descendem todos os povos semitas, entre eles Abraão Al-Khalil,  seu filho Ismael e sua descendência, incluindo o profeta dos muçulmanos, Maomé (Muhammad). Eles teriam habitado o Golfo árabe como grupos independentes uns dos outros, sendo atribuido a cada grupo, pelo grau de parentesco, o título de “Tribo” (Clã). A geografia e fatores naturais da península árabe exerceram grande impacto na formação das tribos árabes e no seu modo de viver e se relacionar com povos de outras civilizações.

A origem da palavra “Árabe” e seu significado nas línguas semíticas. O texto mais antigo que cita a palavra “Árabe” é dos escritos assírios dos dias do Rei Shalmanassur III , “Arab” para eles significava “Principado” ou “Capitania”. A palavra “Árabe” Também aparece nas escrituras da babilônia como “Matu Arabai”, “Terra Árabe”. a palavra “blad Alorub” ( País dos Árabes ) para Babilônios, Persas e Assírios.

Os habitantes da península arábica viviam praticamente isolados devido às condições climáticas e a realidade do deserto, o que impediu que invasores avançassem por suas terras. Estes fatores também impediram as tribos árabes da península de manterem ligação mais forte com povos de outras civilizações. O primeiro a citar os árabes entre os gregos foi Ésquilo 456-505 a.C., seguido pelo Heródoto 425 – 484 a. C., que denominou “Arabae” todos os grupos da Península Arábica, do leste do Rio Nilo e do deserto do Sinai. A região da Península Arábica Compreende a parte sul oriental do continente asiático, vasta região onde predomina o deserto arenoso , sem rios ou fontes de água. No “Iêmen”e  existem vales e oásis possibilitando  algumas “tribos”, “Hedrie”. Para a maioria dos árabes antigos era impraticável viver de forma fixa e dedicar-se à agricultura, com isto o pastoreio nômade foi praticamente a única forma de sobrevivência; mas, as intempéries do deserto e nuvens de gafanhotos  os obrigavam a buscarem melhores condições para criar seus escassos rebanhos. Estes fatores geográficos e climáticos levaram algumas tribos a emigrar para a região do Iraque e do Levante. Tudo em meio de sangrentos conflitos, invasões e saques. Tudo isto prejudicou o desenvolvimento econômico da região então frágil e primitiva, Prevalecendo assim a força dos laços tribais e a ausência de um governo político-social mais organizado, o que prejudicou o fortalecimento das relações entre a população dos que viviam na península arábica e outras civilizações e inclusive árabes em outras regiões, salvo algumas trocas comerciais com as terras de Damasco (Bilad Al Sham) que agora compreende a síria, Líbano, Jordânia e Palestina. A manifestação religiosa das tribos da península baseava-se  na adoração de ídolos. e pequenas comunidades cristãs e judaicas pela península arábica, antes do aparecimento do Islamismo. No ano de 610 d.c, aconteceu a virada  na vida dos árabes, o profeta Maomé (Muhammad) iniciou o islamismo e converteu os árabes a uma nova religião , que se espalhou rapidamente além dos limites da península arábica. tornando Damasco a capital de todo o mundo Islâmico, e para o ocidente e o oriente durante o califado dos Omíadas. Em  um século a religião Islâmica se estendeu pela Península Ibérica, Norte da África e África Central, todo o Oriente Médio e Ásia Central, surgindo um Estado e uma Civilização Árabe-Islâmica. Nova civilização  com desenvolvimento humano ,arte, filosofia, medicina, astronomia, matemática, física e navegação, preservação da cultura grega, romana e bizantina, escritos; contribuição com a evolução da sociedade européia na Idade Média. Governo árabe na Espanha  durou  800 anos, e tornou a região um centro de radiação científica; desencadeador do renascimento da Europa. A prosperidade e coesão do Estado árabe e Islâmico enfraqueceu pela invasão de Mongóis e Francos e o domínio dos Otomanos de 1514 a 1918,  a 1ª guerra mundial. A decadência deste império ocorreu porque a França, Inglaterra e a Itália ocuparam e dividiram países árabes em pequenos estados. Além das grandes potências, os EUA e a União Soviética, ocasionando  independência nos estados árabes e sua divisão em 22 países, desde o golfo árabe até o Oceano atlântico. Os árabes destes 22 países,  falam a mesma língua  e são socialmente e culturalmente compatíveis, partilham o mesmo patrimônio histórico, cultural e as mesmas tradições, mas mantendo suas individualidades e tradições locais distintas. Nem todos são muçulmanos, existem Judeus e Cristãos árabes. Os muçulmanos são os seguidores do islamismo, , ser árabe não significa necessariamente ser muçulmano, e ser muçulmano não significa necessariamente ser árabe. Alem disso, ser árabe não implica em abandonar a origem nacional patriótica, sendo possível ser árabe libanês, sírio ou egípcio.

TURQUIA



A História da Turquia inicia-se nos tempos pré-históricos mais antigos. A Turquia como país com a configuração atual só surgiu na década de 1920, quando o Império Otomano foi abolido e substituído pela República da Turquia, mas esta pode considerar-se uma legítima sucessora de uma série de impérios que tiveram o seu centro de poder no que é a Turquia contemporânea. A migração dos povos turcos para o território da atual Turquia é um fenómeno recente, com cerca de mil anos. Os turcos, povos cuja língua pertencem ao ramo das línguas turcomanas, começaram a emigrar das suas terras ancestrais para a Anatólia no século XI.
      A Península da Anatólia, que constitui  o que é hoje a Turquia, é uma região continuamente habitada desde há muito tempo: neolíticos como: Pınarbaşı, Aşıklı Höyük, Kaletepe Deresi, Çatalhüyük, Çayönü, Nevalı Çori, Hacilar e Göbekli Tepe  Yumuktepe e Mersin). Existe a hipótese da Anatólia ter sido o centro a partir do qual as línguas indo-europeias se difundiram. Os hatitas (ou hatti) foram um povo que habitou o centro da Anatólia cerca de 2 300 a.C.,  Os hititas estabeleceram-se na Anatólia e gradualmente absorveram os hatitas, cerca de 2 000-1700 a.C., fundando primeiro grande império da área, que existiu entre os século XVIII e XIII a.C., rivalizando em poder com o Antigo Egito.
Alí surgiu o primeiro entreposto comercial da história. No século XX a.C. existiam no local a cidade hitita de Kaneš e a de Karum, uma colónia assíria, onde florescia o comércio entre hititas e assírios. Os assírios colonizaram o sudeste o centro-leste da Turquia entre 1950 a.C. e 612 a.C.,. Após o império hitita, os frígios, os cimérios no século VII a.C.  depois Lídia, Cária e  Lícia.
A partir de 1 200 a.C., as costas da Anatólia foram colonizadas por gregos, eólios e jónicos, que fundaram Mileto, Éfeso, Esmirna e Bizâncio. O primeiro estado na Anatólia foi  a Arménia.
A Anatólia foi conquistada pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. Após a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helenistas a Bitínia, a Capadócia, Pérgamo e o Ponto. Em 324 o imperador romano Constantino I escolheu Bizâncio para capital do Império Romano Oriental, Constantinopla e atualmente Istambul. entre 286 e o século V,  passou a ser conhecido como Império Bizantino.
Os seljúcidas eram um ramo dos turcos oguzes (Kınık Oğuz ou Oğuzlar) que no século X viviam na periferia dos domínios muçulmanos dos Abássidas. migraram para oriente da Anatólia. Na Batalha de Manzikert, em 1071, os turcos derrotaram os bizantinos.  E forma-se o Sultanato seljúcida da Anatólia.  Sultanato de Rum. Em 1243 os seljúcidas foram derrotados pelos mongóis. otomanos em 1299 conquistam a Trácia, Balcãs e  Levante, tornando-se o Império Otomano. Em 29 de maio de 1453 pelo sultão Mehmed II, Fatih ("conquistador", "vitorioso"), acabaram com o Império Bizantino ao conquistarem a sua capital, Constantinopla, marcando o fim da Idade Média.  O Império Otomano atingiu o seu apogeu nos séculos XVI e XVII, quando foi uma das maiores potências mundiais, durante o reinado de Solimão, o Magnífico, de 1520 a 1566. Os territórios otomanos estendiam-se sobre uma área de 5,6 milhões de km², desde os Balcãs a Hungria até ao que são hoje os países árabes, a costa mediterrânica do Norte de África e todas as áreas costeiras do Mar Negro. No final do século XIX e início do século XX a Alemanha de Guilherme II tornou-se um dos principais aliados do império, o que levou os otomanos a entrar na Primeira Grande Guerra ao lado dos Impérios Centrais.
Esmirna foi ocupada por tropas gregas a 21 de maio de 1919. 10 de outubro de 1920 Tratado de Sèvres, entrega à França e ao Reino Unido a Palestina, Síria, Líbano e Mesopotâmia, a desmilitarização e transformação em zonas internacionais dos estreitos do Bósforo, dos Dardanelos e do Mar de Mármara. entrega à Grécia de todos os territórios europeus à exceção de Constantinopla e da região de Esmirna.
A ocupação de Istambul pelos Aliados e de Esrmina pelos gregos, o Movimento Nacional Turco, criado em 19 de maio de 1919 sob a liderança de Mustafa Kemal opunha-se à divisão e ocupação do país.  Guerra de independência turca. Os nacionalistas, fizeram de Ancara o seu quartel-general e onde se reuniu pela primeira vez a 23 de abril de 1920 a Grande Assembleia Nacional da Turquia, o parlamento turco. A 10 de outubro de 1920 o vizir Ferid Paşa assina o Tratado de Sèvres. Confrontos políticos, militares, a Guerra Turco-Armênia. a assinatura do Tratado de Paz da Cilícia e, Tratado de Ancara, em outubro.Guerra Greco-Turca. Armistício de Mudanya, Em 24 de julho de 1923 o Tratado de Lausana, reconhecia formalmente o governo dos nacionalistas sediado em Ancara e as fronteiras da Turquia. Império Otomano terminou oficialmente em 1 de novembro de 1922. A República da Turquia foi oficialmente proclamada a 29 de outubro de 1923. Mustafa Kemal tornou-se o primeiro presidente da república e empreendeu um vasto programa de reformas que tinha como objetivo de tornar a Turquia um estado secular moderno, baseado na ideologia que é conhecida como kemalismo. As mulheres passaram a ter os mesmos direitos legais que os homens, código civil baseado no Suíço e um código penal baseado no italiano. Em 1924 foi lançada uma reforma drástica da educação, passando esta a estar a cargo do estado, tendo sido encerradas todas as escolas privadas ou religiosas, acabando com o domínio islâmico da educação. Em 1928 foi adotado o alfabeto turco, de grafia latina. O uso de roupa ocidental. obrigou todos os cidadão turcos a adotar um sobrenome de família. membro das Nações Unidas. Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO)
“O futuro está tão rápido nestes tempos, que se confunde com o presente. (EM).”